Nós Na Garganta

 

 

POV Lorena

 

Chegamos a tal boate e mesmo no carro eu já tinha percebido o quanto o Justin estava diferente. Estava mais feliz, confiante... de certa forma eu também estava já que agora pelo menos por esses breves dias poderíamos viver em paz. Mas a felicidade do Justin estava diferente da minha, parecia que ele estava me escondendo algo. Ele e Ryan diziam coisas entre eles que eu e Fernanda não entendíamos, mas também não perguntávamos. Assim que passamos pela porta da boate, duas vagabundas que estavam encostadas perto das pilastras da porta ficaram olhando para o Justin e cochichando. Eu me sentia tão feia e pra baixo com aquela barriga enorme. Sentia como se o Justin fosse me trocar a qualquer momento.

 

– Vou te acompanhar no refrigerante, pode deixar. – disse Fernanda repentinamente no meu ouvido me dando um leve susto.

– Não precisa fazer isso, sério. Você gosta de curtir, não precisa se privar da bebida por causa de mim. – falei meio sem graça.

– Tem certeza, amiga?

– Tenho, está tudo bem. – falei finalizando nossa conversa e ela deu um sorriso e se meteu no meio da pista com o Ryan.

 

Justin mal estava me dando atenção, parecia procurar alguém. Sua mão estava em minha cintura e caminhávamos por entre a multidão. Será que todas essas vadias dessa boate tinham mesmo que olhar pra ele com essas caras de cachorras no cio? Sinceramente, aquilo já estava me irritando. Pior é que Justin parecia gostar dessa atenção. Parecia não... de fato ele estava gostando.

 

– Vou pegar uma água. – disse meio rude tirando sua mão da minha cintura.

 

Assim que passei perto da Fernanda puxei seu braço pra ela me acompanhar.

 

– O que foi?

– Tem certeza que grávida não pode beber nem meio copo? – perguntei tediosa.

– Nem pensar, Lorena.

– Cara, eu não vou aguentar ficar nessa festa sem perder a paciência. – falei cruzando os braços.

– Qual é o problema? Mal chegamos!

– Você já percebeu que todas as mulheres daqui estão olhando pro Justin? – perguntei óbvia.

 

Fernanda deu uma olhada em volta e soltou uma risada.

 

– Quem é a namorada dele, Lorena? Aliás, quem é a namorada dele que está gravida dele. – perguntou meio ameaçadora.

– Namorada? Esqueci de te contar que ele me pediu em casamento. – falei mudando meu humor.

– Em casamento. NÃO ACREDITO QUE VOCÊ NÃO ME CONTOU ISSO! – disse me dando um leve empurrão.

– Ele disse que quer fazer um pedido mais formal, então dará uma festa, mas ele nem tocou mais nesse assunto...

– Relaxa, você é uma grávida muito chata, sabia?

 

Nós duas rimos e de repente Ryan a agarrou por trás com um copo de bebida nas mãos.

 

– Para de conversar e vem dançar. – disse pra Fernanda

– Você vai ficar bem, amiga? – perguntou olhando para mim.

– Sim, pode ir. – falei assentindo e me virando pro balcão. – Uma água, por favor.

 

POV Justin

 

Andava por aquela boate e tentava decifrar quais daqueles rostos femininos eu ainda não tinha estado na minha cama. Parei pra analisar como minha vida era boa antigamente. Não que eu tivesse do que reclamar agora, mas digamos que sexualmente minha vida com Lorena tem estado um fiasco. Mesmo grávida, ela continuava linda, mas agora parecia que ela não se soltava mais com vergonha do próprio corpo. Será que ela não percebia que era perfeita pra mim de qualquer jeito? Além do mais ela estava carregando meus filhos, eu jamais acharia ela feia por isso. Então ela se soltou dos meus braços dizendo que ia beber água e eu fiquei ali parado olhando o movimento até que meu olhar se cruzou com o da Kimberly do outro lado da pista. E do lado dela estavam Charlie e Willow.

 

 

Estranhamente Kimberly estava fazendo uma coisa que ela não fazia muito, estava rindo para mim. Charlie e Willow cochichavam alguma coisa entre si sem me notar. Mas o olhar da Kimberly estava cravado no meu.

 

 

Caminhei até ela lentamente pegando um copo de whisky da bandeja do garçom que passava perto de mim. Quando cheguei perto dela, ela abaixou o olhar com um sorriso perfeito nos lábios.

 

– A quanto tempo não vejo você sorrir? - sussurrei em seu ouvido e senti o cheiro bom do seu perfume doce.

 

Afastei nossos rosto pra poder olhar pra ela enquanto dava um gole em minha bebida, mas ela nada respondeu, apenas continuou com aquele olhar tentador.

 

 

– Justin, não esperava ver você por aqui. - disse Willow se apoiando em meu ombro.

 

Apenas sorri virando minha cabeça pra ela e só assim percebi o quanto estávamos tão próximos.

 

 

Um movimento mal calculadora encostaria minha boca na dela. Charlie deu um sorriso sem graça e um tchauzinho quando nossos olhos se cruzaram.

 

– É bom minhas suditas estarem andando em bando mesmo. - falei debochado e Willow soltou uma risada, já Kimberly havia fechado a cara.

– Não vejo a hora de meter a mão no Lúcio. - disse Willow se afastando de mim.

– Calma, vamos com calma. - falei meio malicioso.

 

Aquele olhar da Kimberly já estava me tirando do sério. Ela estava tentando me provocar, tive certeza disso quando ela mordeu seu lábio.

 

 

Por alguns segundos, na minha cabeça só existia eu e Kimberly naquele lugar. Meus olhos se perderam no dela e senti que seu corpo queria se aproximar mais de mim, mas seu orgulho não deixava. Até que sua fisionomia mudou quando ela viu alguma coisa atrás de mim e ela se mexeu como se ajeitasse a sua postura.

 

– Justin? - ouvi a voz de Lorena e me virei vendo seu rosto confuso.

– Oi amor. - falei tentando disfarçar aquela cena.

 

O olhar de Lorena foi até a Kimberly e logo depois passou pela Charlie e Willow.

 

– Charlie e Kimberly, você já conhece. Essa é a Willow, irmã do Jaden.- falei apresentando-as.

– Oi. - Lorena disse meio disconfiada.

– Vou pegar mais bebida. - disse Willow saindo do círculo que havia se formado.

– Oi pirralha, como você está: - perguntou Kimberly debochada.

– Bem. - disse Lorena meio rude. - Justin vamos pra outro lugar? Está um pouco abafado aqui. - falou puxando meus braços e andando em direção a área aberta do lugar.

 

Virei meu rosto pra trás e Kimberly ainda me olhava maliciosa e sacudindo sua cabeça de forma negativa.

 

– O que você pensa que está fazendo? - perguntou Lorena irritada assim que nos afastamos de tudo e todos.

– Elas vão trabalhar pra mim agora, Lorena.

– Nem pensar! Por que você não arranja homens pra trabalhar pra você? No início era só a Kimberly e a Charlie... tudo bem elas ajudaram a gente lá no Brasil mas agora essa tal de Willow...

– Ela só quer vingar a morte do irmão.

– Diga a ela que você fará isso por ela. - disse mandona.

– As coisas não são assim, Lorena.

– Ah, não? Então vou te dizer como as coisas são, Justin! Você não vai ter uma equipe só de mulheres e ponto final.

– Você não manda em mim, porra. - falei já totalmente irritato.

 

 

Vi os olhos de Lorena marejarem e ela mordeu os lábios antes de virar as costas. Puxei-a com força e segurei seus braços forçando-a a ficar de frente pra mim.

 

– Pára de ser insuportável! Eu estou cansado de tentar te agradar e você sempre faz uma cena.

– Eu não pedi pra vir pra essa merda de boate!

– Você disse que nao queria ficar em casa trancada que nem uma criminosa.

– Isso não quer dizer que eu queria vir rpa uma boate e ver você rodeado de piranhas.

– Lorena, chega... eu não quero brigar. - falei tentando usar o restinha da minha paciencia que sobrava. Mas então Lorena começou a chorar desesperadamente na minha frente deixando minhas mãos compeltamente atadas.

– Eu já sei que eu estou horrível, eu já sei que meu corpo está destruido, que você não sente mais prazer algum em ter um relacionameno sexual comigo... - começou a dizer de um jeito dramatico.

– Você não tem a menor ideia da bobagem que você está falando. - falei tentando secar algumas lágrimas que haviam caído.

– Justin, fala sério! Todo mundo percebeu o jeito que você e Kimberly estavam se olhando. - falou irritada.

– Você mais do que ninguém sabe que ela me odeia, Lorena!

– Não foi isso que pareceu agora. - disse se afastando mais ainda de mim.

– Sabe qual o seu problema? - falei chegando perto dela. - Você não confia em mim e nunca vai confiar. Se você confiasse você nao tinha ido até o Brasil arrsicando a sua vida. - gritei nervoso.

– É verdade, não confio mesmo em você, Justin! E por que será, né? - perguntou irônica.

– Eu te dou motivos por acaso, porra?

– Tenho mesmo que citar aqui todas as suas traições? - disse impetulante.

– Porra, isso é passado! Você vai me julgar por isso até quando? - perguntei totalmente irritado sentindo meu sangue ferver

– Pra sempre, Justin! Pra sempre! - disse gritando.

 

A essa altura, metade do pessoal que estava do lado de fora da festa olhava pra nós dois. Nos encaramos por um breve tempo com fúria.

 

 

– Que merda está acontecendo aqui? - ouvimos Fernanda se aproximar.

– Nada, amiga! Eu vou pra casa. - disse ainda me olhando e depois se virou sumindo na multidão. Fernanda correu atrás dela.

 

Chutei a primeira coisa que vi na minha frente. Sentia um ódio incontrolável. Queria bater na Lorena até quebrar todos os seus ossos! Passei a mão pelos meus cabelos e quer saber? Eu não iria atrás dela. Peguei meu telefone e disquei pro Ryan.

 

 

– Fala, viadinho! Cadê você? - disse parecendo meio bêbado.

– Tô aqui na área externa, vem pra cá.

 

 

POV Lorena

 

 

– Lorena! - Fernanda me gritou e eu olhei para trás pra poder vê-la.

 

Já estávamos na parte de fora da boate, esperava que um táxi passasse logo. Não queria mais ficar nesse lugar nem por um minuto a mais.

 

– Aonde você vai?

– Pra casa!

– Tá maluca? Sozinha?

– Vou pegar um táxi, oras.

– Lorena, para com isso. As vezes você é muito criança, que merda!

– Sou criança? Ok! Mas essa criança aqui está carregando duas crianças daquele idiota lá que por um acaso nao sei porque me chama de namorada e quer saber? Ele não tem o mínimo respeito por mim.

– O que ele estava fazendo agora? - disse revirando os olhos.

– Nada, Fernanda! Como sempre eu faço cena a toa ne? - falei fazendo sinal pro táxi que passava.

 

 

 

– Eu não estou falando isso. Só acho que não tem nada a ver você ir embora. Fica e se diverti comigo! - disse tentando me animar.

– Não! - abri a porta traseira do táxi e voltei a olha-lá. - Não da mais pra curtir a boate, já estragaram minha noite.

 

Entrei no táxi e indiquei o endereço. Ainda pude ver que Fernanda havia ficado parada na calçada.

 

POV Justin

 

Eu e Ryan dançávamos feio loucos no meio da pista. Já tinha perdido a noção de quantas eu já havia bebido só pra esquecer a merda da Lorena. Eu estava preocupado com ela, mas foda-se... ela tinha feito a merda e eu não ia atras. Meu celular começou a tocar no meu bolso e olhei o visor com dificuldade, pois estava tudo embaçado.

 

 

– Quem é? - perguntou Ryan parando do meu lado.

– Toma... é a puta da sua mulher. - falei entregando pra ele e voltando a dançar. Foda-se, eu já estava bêbado mesmo, não ia estragar minha noite por causa da Lorena.

 

Kimberly surgiu do nada a uns 20 metros de mim e começou a dançar sensualmente com a Willow. Charlie não estava mais com elas. Kimberly e Willow dançavam provocantemente e aquela vadia da Kimberly nao parava de me olhar.

 

– Ela disse que Lorena foi pra casa e que ela também pegou um táxi e tá indo também porque não quer deixar a Lorena sozinha. - disse Ryan no meu ouvido.

– O que esas duas tem na mente de deixar a gente aqui? - perguntei furioso.

– Acho que elas querem ficar solteiras, sei lá.. - disse Ryan em um tom de brincadeira.

 

Eu ri pelo nariz e voltei a olhar pra Kimberly .

 

– Caralho, que gostosas! Nem sabia que elas estavam aqui. - disse Ryan começando a prestar atenção na dança da Kimberly e Willow.

 

 

Willow disse alguma coisa no ouvido de Kimberly e depois se afastou com um sorriso malicioso. Percebi que Kimberly se aproximava de mim. Sentia que aquilo era errado, mas não ia fugir dali que nem um viaidinho.

 

 

Encarei-a como se nada estivesse acontecendo e como se meu pênis não estivesse latejando dentro da minha calça por causa daquela dança sensual que as duas faziam. Olhei pra trás rapidamente e Ryan já se engraçava com alguma vadia. Virei minha atenção da Kimberly e ela já estava tão proximo de mim que senti um certo nervoso. Kimberly não disse nada, só continuava com aquele olhar estonteante e então entralaçou nossas mãos e me tirou naquele lugar. Eu não entendia, mas também não queria recoar. Entramos em um banheiro e eu já estava tão bêbado que nem quis pensar em nada.

 

– Percebi que sua pirralha foi embora. - disse sedutoramente em meu ouvido.

– Por que você está fazendo isso? - perguntei confuso, mas sen negar o meu tesão.

– Saudade. - disse quase juntando nossoas lábios.

 

Suas mãos foram até o zíper da minha calça e antes dela abrir, senti suas mãos apalparem meu pênis e eu gemi. Meu pau latejava demais. Kimberly se ajoelhou na minha frente e arriou minhas calças e depois delicamente abaixou minha boxer. Eu queria sair dali, mas a verdade é que eu não estava cosneguindo, aquilo estava bom demais. Lorena havia me irritado tanto, que parecia que não estava me importando fazer aquilo com ela. Kimberly sugou meu pênis de um jeito que só ela sabia fazer. Lambia minhas bolas me fazendo ter leves espamos e depois subia sua lingua lambendo toda a extensão do meu pênis. Gemi baixo e ela me olhou com aqueles olhos negros. Puxei seu braço forçando-a a ficar em pé e arrenquei seu vestido. Nossas bocas se uniram num beijo selvagem. Apertei sua buceta por cima da calcinha e ela arfou em meu ouvido. Coloquei a fenda da calcinha de lado e penetrei um dedo. Kimberly gemeu em meu ouvido e aquilo soou como música pra mim. Deitei seu corpo no chão e fui para seu pescoço.

 

 

Ao mesmo temp oaquilo era estranho porque eu já estava acostumado com a Lorena. Em um momento de lucidez afastei nossos corpos e me e levantei passando as mãos pelo meu cabelo. Que merda eu estava fazendo? Kimberly me olhou ainda mais provocadora.

 

– Tem certeza que quer parar?

– Eu não posso... - falei buscando forças, mas meu pau ainda estava totalmente duro.

 

Kimberly riu pelo nariz e colocou suas mão para trás. Fez uns movimentos rápidos e de repente seu sutiã foi ao chão deixando a mostra seus seios perfeitos.

 

– Me come. - ordenou.

 

Não pensei duas vezes e tirei minha blusa me aproximando dela. Levantei seu corpo e coloquei a sentada na pia do banheiro. Arranquei sua calcinha e sem pestanejar segurei a case do meu pênis e penetrei com tudo. Aquele vadia aquentava meu pau como ninguém. Kimberly gritou de um jeito selvagem e eu entoquei com força. Cada grito que ela dava me deixava com mais tesão. Meu movimentos de vai-e-vem estava totalmente sem ritmo, eu apenas tentava achar o limite de sua vagina. Kimberly passou a mão nas minhas costas arranhando com força. Gemi de dor, mas aquilo tinha me dado um certo prazer. Entoquei forte até que senti seu gozo melando toda a extensão do meu pau. Kimberly gritava freneticamente e gemia cada vez mais intensamento.

 

Saí de dentro dela e a desci da pia colocando ela de costas. Kimberly apoiou seus braços na pia e empinou aquela bunda pra mim e eu coloquei meu pau na entradinha da sua fenda e ela tombou a cabeça pra trás.

 

– Você adora isso, né? - falei puxando seu cabelo.

– Mete, Justin! Você foi o primeiro a comer meu cuzinho, eu estava com saudades. - disse manhosa e eu nao aguentei e penetrei sentindo seu ânus abrir espaço para o meu pau duro entrar.

 

Kimberly gritou de dor, mas mandava eu não parar. Meti com força, entocava com ódio. Até que não aguentei mais e gozei dentro dela. Gemi alto e fui dminuindo o ritmo até sair totalmente de dentro dela.

 

***

 

Assim que saí do banheiro, desci as escadas e Kimberly veio logo atrás de mim. Encontrei o olhar de Ryan lá embaixo na multidão e ele balançava a cabeça negativamente. Me aproximei dele e Kimberly tomou a direção contraria.

 

– Você merda, não fez? - perguntou segurando meu braço, mas eu passei direto procurando a saída. - Bro, eu to falando com você. - disse irritado me seguindo.

– Vamos embora! - falei seguindo e ele foi atrás de mim.

 

 

Assim que saímos da boate, peguei o meu carro e Ryan ocupou o banco de trás.

 

 

 

– Você fez merda. não fez? - perguntou mais uamv ez impaciente.

– Fiz caralho, fiz! Eu comi a Kimberly! - falei gritando enquanto acelerava.

– Você o que? Caralho, você tá maluco?

– Foda-se! Eu estava irritado, caralho!

– E dai? Puta que pariu, Justin! Não podia se segurar? - disse socando o banco que eu estava sentado.

– Eu tentei... - falei baixo.

 

 

Quase não enxergava a pista, estava totalmente bêbado e Ryan pior do que eu. Ryan se silenciou no banco de trás, mas sua respiraão forte. Ele estava morrendo de ódio de mim. Não sei como consegui chegar em casa. Pensei que Ryan fosse entrar, mas ele pediu a chave sem ao menos falar direito comigo e foi pra sua casa com o meu carro.

Entrei em casa trocando as pernas e subi as escadas quase caindo. Abri a porta do meu quarto com força e acendi a luz. Lorena dormia na cama. Lorena, sacudi seu corpo e ela abriu seus olhos assustada e com os olhos semicerrados por causa da claridade.

 

– Você está bêbado? - perguntou quase afimando.

– Desculpa. - falei meio triste sentando na cama.

 

 

POV Lorena

 

– Não acredito que você bebeu a esse ponto, Justin? - disse furiosa sentando-se na cama.

 

Quando cheguei em casa percebi o quanto eu fui imatura e estava apenas esperando ele chegar para que pudessemos conversar, mas agora que ele havia chgado assim, eu tinha voltado a ficar extremamente irada.

 

 

– Eu te amo. - disse e uma lágrima contornou seu rosto.

– Por que você está chorando Justin? - falei confusa.

– Só entende isso. - disse um pouco alto colocando suas mãos em meu rosto e aproximando nossos rosto. Pude sentir seu hálito forte de bebida alcoolica. - Eu te amo e você é a mulher da minha vida. - disse meio embolado.

– Justin, o que você fez? - perguntei desconfiada.

 

Justin abaixou a cabeça e vi seus dedos apertarem o lençol. Do nada ele se levantou irritado socando seu armário.

 

– Eu te traí, Lorena! - gritou sem me encarar. - Eu traí você com a Kimberly. - disse agora me olhando com lágrimas nos olhos.

 

 

Meu mundo parou... Fiquei sem reação apenas olhando Justin se movimentar de um lado para o outro. Não queria acreditar naquelas palavras. Não queria que aquilo fosse verdade. Meu choro estava preso da minha garganta e aos poucos eu fui tomando consciencia de que aquilo tinha acontecido enquanto Justin quebrava todo o seu quarto. Minha respiração começou a acelerar e eu continuava estática. Nós se formaram em minha garganta e minha vontade era de gritar.

 

 

***

 

 

7 meses de gravidez.

 

 

 

Eu já havia voltado pra casa a 3 mês. Meu antigo quarto me trazia boas recordações, me sentia bem ali, me sentia acolhida, mas ainda chorava toda noite lembrando o que Justin havia feito comigo. Eu não tinha a menor vontade de vivier, mal tinha vontade de levantar da cama. Vestia um moletom e uma blusa de manda branca e pra mim estava bom. Minha mãe as vezes tentava me animar, mas até não queria mais ver a cara do Justin. Pattie me visitava toda semana, mas a visita dela sempre me deixava por, pois ela só sabia se lamentar, chorar e falar coisas do Justin que eu não estava afim de ouvir. Meus dias passavam lentamente. Justin tentou me ver algumas vezes, mas me pai já estava em casa e sempre o ameaçava. Depois de muita insistência, Justin me deixou em paz. Mas como eu sentia sua falta. Os momentos bons viam em minha mente só pra me deixarem pior. Por que ele fezisso comigo? Será que nunca me amou? Chorar já soava tão natural pra mim. Meu primeiro pesamento pelo manhã era o Justin e o último também, logo e acordava e dormia chorando.

Minhas únicas alegriam estavam em meu ventro fazendo minha barriga ficar cada vez maior.

 

 

 

Mesmo com todas as dores nas costas que eles me causavam, meus filhos eram os únicos motivos de eu ainda me manter viva. Pra mim, eles significavam o Justin que me amava e através deles eu tinha o meu antigo Justin. Mesmo tentando esquecer ele, eu não conseguia. Parecia que aquele amor jamais teria fim e eu teria apenas que me acostumar com a sua ausencia e com esse amor em meu peito pelo resto da minha vida.

Me sentia humilhada. Pra piorar, toda vez que eu me pegava lembrando dos bons momentos, meus pequenos se mexiam agitados. Um lado meu sorria e se sentia bem, mas o outro estava morto e doente ainda. Meu amor pela justin era algo incurável. Ryan e Fernanda sempre me visitavam, mas estavam proibidos de tocar no nome do Justin, então tentávamos falar de outra coisa. Incrivelmente os dois aidna estávam juntos, mas ainda não eram namorados. Vai entender!

 

Estava no meu quarto como de costume me martirizando ao lembrar do Justin quando ouvi duas batidas na porta. Ryan entrou calmamente com um sorriso amarelo.

 

 

– Você está bem? - disse fechando a porta e se aproximando da minha cama.

– Estou. - menti como de costume.

– Toma. - disse me entragando uma flor. - Achei que isso fosse te deixar um pouco melhor.

 

Sorri pegando a flor de sua mão.

 

– É linda.

– Nossa, essa barriga está enorme! - falou espantado.

– Nem me fale. Já está impossivel andar.

– Mas não é esse o motivo que te faz ficar trancada nesse quarto, né? - disse um pouco triste.

– Ryan, não quero falar sobre isso. - falei sem olhá-lo.

 

Ryan suspirou alto levantando o meu rosto.

 

– Me sinto um pouco culpado por tudo isso. Sei lá... - disse meio triste.

– Você não tem culpa de nada, agora chega... sério. Eu não quero falar disso. - me recusava dizer seu nome, pois me cortava por dentro.

– Quando você vai voltar a ser a minha Lorena de novo? - perguntou insistente.

 

 

Abaixei minha cabeça sentindo as lágrimas chegarem. Eu havia mudado tanto. Justin havia levado tudo que havia de bom em mim... eu nem ao menos tinha esperança de amar alguém de novo como o amo. Meus planos eram apenas cuidar de meus filhos e nada mais. Não pensava em mim.

 

– Sei que você não quer falar dele, mas essa história já está indo longe demais. Eu acho que se você ficar guardando tudo pra você vai piorar. Eu sou seu amigo, Lorena e parece que você não confia mais em mim.

– Eu confio em você, eu só não consigo falar dele.

– Do Justin?

 

Ouvir seu nome fez meu corpo se arrepiar, mas não de um jeito bom. Eu senti como se enfiasse agulhas por todo o meu corpo. Um choro engasgado me fez soluçar como uma criança e Ryan me olhou assustado.

 

– Você está bem?

– Não fala o nome dele, por favor. - falei chorando de cabeça baixa.

 

Ryan apenas me abraçou e ficou em silêncio deixando meu choro invadir o quarto.

Tópico: Nós Na Garganta

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Karol Drew | 05/08/2014

AAAAAHHHHH JUUUUUUUUUUSTEN FILHO DA PUTA, VOCE TRAIU SUA MULHER GAVIDA, & DPS VEM DIZER QUE AMA ELA ! ? AH, VAI SE FUDER JUSTIN. TRAIÇAO NÃO É UM ERRO, É UMA ESCOLHA. ;) -_- -'-

SABIA

marii | 17/09/2013

JUSTIN VC É UM OTARIO! A SUA MULHER TA GRAVIDA E CONFIOU EM VC E VC TRAI ELA COM A KIMBERLY! EU JA SABIA QUE SERIA COM ELA MAS NAO ESPERAVA QUE FOSSE NESSE CAPITULO! TO COM UMA PUTA RAIVA

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