Black Side

 

POV Lorena

 

Nossos lábios estavam em um ritmo frenético enquanto Justin deslizava suas mãos pelo meu corpo. Minhas mãos estavam a bagunçar o seu cabelo e ouvi ele soltar o ar pelo nariz. Já estávamos nus e eu podia sentir sua excitação encostando de leve em mim. Seus olhos encontraram os meus quando nossas bocas se desencostaram e ele sorriu fraco acarinhando minha testa.

 

– Te amo. – disse num sussurro.

– Eu também te amo. – falei retribuindo o olhar que ele me dava.

 

Justin soltou o peso do seu corpo sobre o meu e seus lábios foram até o meu pescoço e seus lábios tocavam de leve minha pele e eu arfei baixo sentindo meu corpo se arrepiar com o seu toque. Senti suas mãos caminharem pelas coxas e ele estava entre minhas pernas. Minha excitação estava cada segundo maior. Ele foi descendo até os meus seios e passou a língua de leve no meu seio direito enrijecendo-o. Arfei baixo enquanto continuava bagunçando seu cabelo. Meus dedos deslizavam em suas madeixas lisas. Justin levou sua mão esquerda até a base do seu pênis e me encarou profundamente enquanto deslizava seu pênis pra dentro de mim. Deu um pulinho com o pequeno toque e arrepio seu corpo proporcionou o meu. Ele estava tão doce, tão calmo, tão cuidadoso. Seus movimentos ritmados começaram dentro de mim enquanto seus olhos ainda estavam grudados nos meus. Estava me sentindo uma boba apaixonada, aliás eu era, sou e sempre serei uma boba apaixonada quando o assunto for Justin Bieber. Amava quando ele fazia amor comigo, não sexo. Nada selvagem e indiferente como ele pode fazer com qualquer outra. Eu simplesmente amava quando ele me olhava nos olhos, podia enxergar tudo através daqueles olhos cor de mel, principalmente o quanto ele me amava. Tudo que seus lábios não me falavam, tudo que seu jeito orgulhoso não deixava ele me dizer, ele me dizia com os olhos. Seu movimento de vai-e-vem estava lento e eu arfei baixo fechando os olhos. Justin enfiou sua cabeça em meu pescoço me dando mordidinhas enquanto aumentava o ritmo. Sua mão direita se entrelaçou na minha enquanto a outra estava em minha cintura me movimentando conforme o ritmo que ele queria. Justin entocava num ritmo mais acelerado, mas ainda assim sem muita pressa, sem muita força, estava apenas curtindo o momento, curtindo cada sensação e eu estava fazendo o mesmo. Gemi baixo quando seu pênis atingiu meu ponto fraco e minha respiração saiu trêmula. Ouvíamos a música da festa e as pessoas falando, mas não nos importávamos. Poderiam estar sentindo nossa falta, mas acho que todos ali já conheciam Justin o suficiente pra saber o que ele estaria fazendo. Sua língua contornou minha orelha e suas entocadas ficaram mais frenéticas. Sua respiração descompassada estava em meu ouvido. Minha vagina estava cada segundo mais molhada e eu estava perto de gozar. Justin deu uma entocada forte e eu arfei enquanto minha vagina mastigava e melava seu pau. Assim que sentiu que eu havia gozado, gemeu alto afastando nossos corpos. Suspendeu seu corpo se apoiando em seu braço e começou a entocar num ritmo acelerado. Sabia que ele estava próximo de gozar. Justin continuava a entocar meu proporcionando um orgasmo perfeito. Revirei os olhos agarrando o lençol e Justin gemeu levantando sua cabeça e vi sua expressão de prazer. Sua testa estava franzida e seus olhos fechados. Seu gozo escorria dentro de mim enquanto nossas respirações estavam ofegantes e descompassadas. Depois de alguns segundos, Justin tombou seu corpo sobre o meu com seu membro ainda dentro de mim. Sua cabeça estava sobre meus seios e ficamos assim por alguns minutos enquanto tentávamos recuperar as forças. Meus olhos estavam fechados e minha respiração estava alta. Justin se levantou rápido separando nossos corpos e desceu seu corpo depositando um beijo em cada espaço de minha pele por onde seu rosto passava. Seus lábios chegaram até meu clitóris e senti sua língua quente me estimulando, mas eu havia acabado de gozar, ainda estava sentindo, então comecei a ter espasmos e minhas pernas ficaram trêmulas. Ele olhou pra mim ainda sem parar o que estava fazendo e sorriu. Seus olhos foram até minhas pernas trêmulas e ele sorriu com aquele ar de “Eu sou foda demais”. Justin ficou mais um pouco ali me dando uma das melhores sensações que poderia me dar e eu gozei mais uma vez. Senti dois dedos me invadindo e ele me dedava enquanto eu gozava. Rebolei em seus dedos e ele parecia concentrado e preocupado em me dar prazer. Gemi manhosa, chorosa erguendo meu tronco enquanto tombava minha cabeça. Justin tirou seus dedos de dentro de mim e parou de me lamber me mostrando seu sorriso perfeito. Levou seus dedos até a boca e experimentou meu gosto como quem experimentava se o sal de uma comida estava no ponto. Eu ri com aquilo e ele olhou pra cima e lambeu os lábios como se analisasse algo.

 

– É bom. – disse por fim fazendo graça e ri pelo nariz dando um tapa de leve em seu ombro. – Eu estava com saudade disso, saudade de você.

– Também estava com saudade de você. – falei manhosa abraçando seu pescoço.

– Agora que a gente casar, podíamos ter regras.

– Regras? – perguntei confusa.

– É, todo dia tem que ter sexo. – falou sorrindo de canto fazendo graça.

 

Eu gargalhei alto juntando nossos lábios. Justin me pegou no colo levando da cama e foi em direção a porta.

 

– O que você está fazendo? – perguntei assustada vendo sua mão na maçaneta.

– Vamos voltar pra festa ué. – falou dando de ombros tentando não rir.

– Estamos pelados, Justin, para de graça. – falei irritada tentando saltar de seu colo e ele gargalhou alto me colocando no chão.

– Só porque não quero ninguém vendo seu corpo. – disse vencido.

– Ah, tá. – revirei os olhos procurando minha calcinha e meu vestido e ele começou a vestir suas roupas também.

 

 

Saímos do quarto voltando pra festa e Fernanda deu uma piscadinha pra mim sapeca e eu entendi que ela estava apenas me zoando por saber muito bem o que estávamos fazendo.

 

– Justin! – ouvi Jeremy o chamar e ele se afastou de mim indo ao encontro de seu pai.

 

Fui até Fernanda e Ryan e os dois já começaram a rir da minha cara assim que me aproximei.

 

– Todos da festa já sabem que vocês estavam fodendo. – brincou Ryan dando um gole no champagne.

– Cala a boca. – falei fingindo irritação e estalei o céu da boca e Fernanda riu.

 

De repente a fisionomia de Ryan mudou e ele encarava alguma coisa atrás de mim.

 

– Merda, fudeu! – disse saindo.

 

Olhei pra trás observando que Chaz havia acabado de chegar na sala e parecia procurar alguém.

 

– Ai meu Deus! – falei preocupada.

 

Observei Ryan chegando perto de Justin e Jeremy, acho que Justin ainda não havia notado a presença de Chaz.

 

– O que eu faço? – perguntei me virando pra Fernanda que parecia curtir com a minha cara, estava rindo.

– Não sei, mas isso eu não perco por nada. – falou cruzando os braços e eu bufei.

 

Vi que Ryan tentava distrair Justin e fui em direção ao Chaz. Ele sorriu quando me viu e eu o puxei pelo braço pra fora da sala. Saímos pela porta de entrada e estávamos já no jardim. Meu coração batia forte.

 

– O que você está fazendo aqui? – perguntei quase batendo nele.

– Ué, não posso te prestigiar nesse momento tão importante da sua vida? – perguntou debochado.

– Você sabe que se o Justin te ver aqui... não quero nem terminar essa frase. – falei levando uma mão a testa.

– Por que você tem tanto medo dele? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

– Não tenho medo dele, mas nossas famílias estão lá dentro e eu não quero confusão. – falei óbvia.

– Relaxa. – deu de ombros com um sorriso despreocupado e assim que ele sorriu percebi o corte em seu lábio.

 

De repente a porta abriu com força e Justin veio em nossa direção cuspindo fogo.

 

– O que você está fazendo aqui? – perguntou já segurando Chaz pela camisa.

– Pára, Justin! Não faz isso! – falei preocupado me enfiando no meio tentando separar os dois.

– Eu mandei você sumir! – Justin gritou cuspindo as palavras e Jeremy e Ryan apareceram segurando ele.

– Você não pode obrigar a Lorena a não me ver! – falou vindo pra cima do Justin e então Ryan soltou Justin pra poder segurá-lo.

– Posso e vou! – falou com ódio.

– Parem com isso! Pelo amor de Deus! – falei desesperada me enfiando mais uma vez no meio dos dois. Me sentia perdia, a ponto de levar um soco, mas não podia deixar que isso estragasse a minha noite.

– Por que você sempre tem que defender esse traidor? – gritou comigo se soltando dos braços de Jeremy.

 

 

– Chega, Justin! Eu não aguento mais esse ciúme doentio!

– Isso não é ciúme porra! – gritou com ódio e vi suas veias saltarem. – Ele tentou me matar! –gritou.

– Chega, chega! Eu não aguento mais essa história. – falei passando as mãos pelo cabelo.

– Então vai, Lorena! Foda-se. Você me envergonha, cara! Você fica do lado do cara que tentou me matar! – disse com ódio vindo pra cima de mim.

 

Ryan, Chaz e Jeremy nem se metiam mais, apenas se afastaram e observavam nossa discussão.

 

– Não estou do lado de ninguém, Justin! Apenas acho que essa briga já deu o que tinha que dar! Palhaçada, dois moleques infantis que não sabem resolver os seus problemas. E se eu te envergonho, por que colocou essa merda dessa aliança no meu dedo? – perguntou erguendo a mão.

– Agora é merda? Você vai dizer que essa aliança é uma merda, que eu sou uma merda, tudo porque esse filho da puta resolveu aparecer e estragar tudo?

– Eu te envergonho, Justin! Isso me bastou também! – gritei sentindo a voz alta passar arranhando minha garganta.

 

Justin fechou o punho respirando forte e me encarou com ódio. De repente virou seu rosto encarando Chaz e voou pra cima dele. Jeremy e Ryan entraram na frente dele rapidamente e Chaz matinha uma postura tentando provoca-lo.

 

– Estão todos contra mim nesse caralho! É isso mesmo? – gritou.

– Não vou deixar você estragar essa noite. – disse Jeremy firme.

– Não fui eu que estraguei! – disse se contorcendo tentando se livrar dos braços de Jeremy.

– Se acalma, porra! Você não vai resolver nada de cabeça quente! – gritou Jeremy fazendo Justin se calar.

– Vai pra casa Chaz. – ouvi finalmente a voz do Ryan. – Você já fez o que você queria, agora vai pra casa. – disse sério.

 

Sentia as lágrimas rolando em meu rosto. Como Justin podia ser tão idiota? Chaz deu uma longa olhada pra mim e depois se virou entrando no seu carro. Só quando ele cruzou o portão foi que Jeremy soltou os braços de Justin que ainda se debatia querendo se soltar.

– Vou lá dentro avisar que a festa acabou. – Jeremy disse com escárnio olhando pro Justin que desviou o olhar ainda puto da vida.

 

Ryan entrou junto com Jeremy e eu corri pra dentro de casa passando por todos que me olharam sem entender. Subi as escadas cambaleando e entrei no meu quarto. Me joguei na cama e deixei as lágrimas me consumire. Queria acordar desse pesadelo! Nunca havia um dia de paz ao lado de Justin e sinceramente, aquilo não era vida. Se meu amor por Justin não fosse algo tão doentio, eu juro que eu sumia da vida dele pra sempre e ainda levava meus filhos comigo. Charles e Alice não mereciam ter um pai tão filho da puta! Justin era um filho da puta bipolar ambulante, alguns segundos antes estava me dizendo coisas lindas e agora estava aqui dizendo que sentia vergonha de mim. Eu tinha é que ter coragem e sumir pra mostrar pra ele que ele não vive sem mim, mas eu sou uma fraca dependente desse idiota.

 

 

POV Justin

 

Ódio! Não havia melhor palavra. Me sentia um filho da puta corno, mesmo sem saber se Lorena estava tendo algo com ele ou não, mas porque ela sempre tinha que defender ele? Por que ela sempre tinha que me desmoralizar na frente de todos quando o assunto era Chaz? Assim que ela saiu correndo pra casa, entrei em casa vendo todos saírem da casa assustados como se tivesse acontecido um crime no lugar. Lorena subia correndo as escadas e depois ouvi a porta do quarto batendo alta, mas foda-se, eu não iria atrás dela. Meu orgulho estava ferido, e eu estava com tanto ódio que poderia cometer uma loucura. Ryan e Fernanda me olharam sem expressão e eu fuzilei os dois e entrei no meu escritório batendo a porta. Sentei na cadeira do escritório relaxando o corpo, ver aquele filho da puta em minha casa foi à gota d´água. Eu devia ter estourado os miolos dele devia ter acabado com ele assim ele nunca mais chegaria perto da minha Lorena e muito menos dos meus filhos.

 

– Porra. – chutei a gaveta que estava ligada a mesa e ela se abriu, me mostrando algo que estava ali por muito tempo.

 

Aquilo foi como tentação, senti minha língua molhar, minhas mãos soarem, e eu queria aquilo. Aquilo seria uma válvula de escape. Pensei por mais um logo tempo e depois de muito admirar peguei o pacotinho minúsculo com a dama branca dentro. O joguei em cima da mesa e nessas horas eu já estava sem controle nenhum. Peguei um cartão em minha carteira e montei três carreirinhas, era pouco de mais, mas pelo menos me daria um barato. Observei mais uma vez a porta e ninguém estava por perto, tapei uma narina e aspirei tudo pra dentro, escutando um tuim em minha cabeça, sentindo a adrenalina começar a correr em meu corpo.

 

 

Apertei o nariz o fungando mais uma vez e puxei as outras duas carreirinhas pra dentro uma seguida da outra. Relaxei na cadeira, sentindo meu coração acelerar e meu corpo pulsar uma energia gostosa, tudo estava diferente. Estava mais pilhado queria mais, mas em casa aquilo era a única coisa que tinha. Sorri relaxado, mas ainda estava com ódio. Me levantei puto da cadeira, a Lorena tinha me ouvir! Abri o escritório e subi as escadas de dois em dois e abri a porta do quarto dela com força fazendo a porta bater alto contra a parede.

 

POV Lorena

 

– Lorena. – ele me chamou com autoridade parecia meio atordoado, estava diferente. Entrou no quarto e eu o olhei com a vista embaçada por causa das lágrimas. – Está feliz? Todos estão foram embora, nosso noivado acabou. – falou com um sorriso demoníaco. - Olha pra mim, pra que comprei uma roupa pra usar hoje se no final da noite ela estaria rasgada? E você? Pra que diz que me ama se não consegue desgrudar dele? – disse com os dentes trincados.

– Você não sabe o que está falando! - falei levantando da cama com as lágrimas ainda consumindo o meu rosto.

– Não? Vai me dizer que nesse tempo que ficamos longe você não ficou dando pra ele? – perguntou irritado e eu me levantei percebendo suas pupilas dilatadas, ele não estava normal, ele não estava sóbrio.

 

Mesmo sentindo meu peito esmagado com suas acusações, eu sentia uma raiva que eu poderia arrancar sua cabeça com minhas próprias mãos. Me pus bem próximo dele e levantei minha mão apontando meu dedo pra sua cara.

 

– Nunca mais fale comigo nesse tom! Eu não sou a Kimberly, eu não sou as suas putas, eu não me pareço com elas! Eu fiquei 3 meses sem sair do quarto porque não aguentava nem pensar em você, não aguentava nem ouvir seu nome, não aguentava a minha própria vida. Você me traiu com a última pessoa do mundo que você poderia me trair, você me prometeu que não ia fazer isso, Justin! Mas você é um fraco! Você é um fraco filho da puta! Você não é melhor que o Chaz, você é tão sujo quanto ele! – falei cuspindo as palavras.

 

Justin tinha uma ira na expressão e num movimento rápido, apenas senti sua mão pesada sobre minha bochecha e com a força que ele usou, minha cabeça se movimentou pro lado. Levei minha mão até a bochecha que ele havia batido e não acreditei que ele tinha feito aquilo. As lágrimas escorreram queimando a pele machucada e minha respiração ficou descompassada. O tapa que levei do meu pai veio em minha mente me dando a pior sensação do mundo, aquele havia sido um dos piores dias da minha vida e agora Justin havia me batido pela primeira vez me trazendo todos os traumas a tona. Nos encaramos freneticamente e num movimento rápido tentei sair pela porta, mas ele me segurou torcendo meus braços. Com a força que estava usando pra me segurar, acabou rasgando o meu vestido. Tentei gritar, mas ele tampou minha boca me jogando na cama.

 

 

– Você mereceu! Você mereceu! – disse desesperado quase se arrependendo do seu feito.

 

Me encolhi na cama com medo. Um buraco havia se formado no meio do peito e eu me senti uma criança jogada na rua. Olhava pra Justin e não o reconhecia. Ele andava de um lado para o outro enquanto passava as mãos no cabelo. Abracei um travesseiro e meus soluços saíam alto, eu estava com medo dele, eu estava com medo daquele homem que estava na minha frente que nem fudendo era o meu Justin! Parecia que estava incorporado, sua personalidade mudara. Seus olhos me encontraram e ele me olhou com superioridade e veio pra cima de mim.

 

– Eu não quis fazer isso. – disse ainda grosso.

– Me solta. – falei desviando o rosto e um soluço saiu alto junto com a frase.

– Por que você está com medo de mim? – perguntou como se não soubesse o que tinha feito. – Eu sou o seu Justin. – disse tentando me agarrar e sua língua tocou minha bochecha.

 

Eu estava com nojo dele, com nojo de mim. Suas mãos seguraram minha cabeça com força e seus lábios amassaram os meus num beijo forçado. Justin apertou minha boca para que eu a abrisse e eu chorava desesperada. Abri minha boca, pois suas mãos me apertando já estavam me machucando. Sua língua se enrolou na minha e minhas lágrimas não cessavam escorrendo por todo o meu rosto.

 

– Vamos foder! – disse embolando abrindo seu cinto.

– Não, não quero. – respondi desesperada me encolhendo mais ainda.

 

Justin me agarrou me ignorando completamente e beijava meu pescoço com força enquanto suas mãos apertavam os meus seios.

 

– Justin me solta. - empurrei ele pra longe, mas ele estava com os olhos vermelhos e partiu pra cima de mim outra vez segurando meus cotovelos com força causando uma leve dor. - Para. - disse fugindo de seus lábios vorazes a procura dos meus.

 

Ele me empurrou com força fazendo meu corpo se chocar com a parede e eu soltei um gemido de dor porque minhas costas doeram com aquilo. Ele estava parecendo um monstro, um louco eu tenta lutar tentava fugir, mas ele era mais forte e parecia estar mais forte do que já estava. Suas mãos estraçalharam o resto do meu vestido o arrancando do meu corpo, eu gritava chorando e ele não parava. Justin arriou suas calças ficando de boxer e ainda forçava o seu corpo sobre o meu corpo sem deixar eu me movimentar e senti seu pênis ereto no meu meio.

 

- Não, por favor! – falei desesperada, mas ele me ignorava.

 

Beijou minha boca numa tentativa de me calar, mas mordi seus lábios com força e senti o gosto de ferro do seu sangue na minha boca. Justin se levantou num impulso e gritou de dor levando uma mão até a boca e em seguida olhando sua mão com um pouco de sangue. Me levantei correndo comas lágrimas me consumindo, mas senti seus braços me agarrarem por trás contornando minha cintura com força e ele me jogou no chão com força.

 

 

- Você é a minha mulher e você vai fazer o que eu mando. – disse aos berros me puxando pelo cabelo e meu corpo ainda permanecia jogado ao chão.

 

Meu coração se acelerava e o medo percorria o meu corpo. Estava com frio, em choque, as lágrimas já estavam ali sem ao menos eu me importar. Justin me ergueu com força me jogando na cama e vindo mais uma vez pra cima de mim. Desviei de seu rosto, eu gritava mas parecia que ninguém me ouvia. Seus dedos tamparam meus lábios e sua língua lambia meu pescoço. Batia minhas pernas, mas ele era mais forte que eu.

 

- Você quer foder com o Chaz, não é sua vadia? – disse depositando mais um tapa estalado e alto em meu rosto.

 

Suas mãos forçaram minha garganta e ele me enforcava com ódio. Seu rosto estava explodindo raiva e uma veia estava cravada no meio da sua testa. O ar me faltava, e eu tentava tirar suas mãos, mas não tinha forças. Estava perdendo a vista, perdendo tudo. Meus olhos reviraram, Justin continuava a me sufocar mantendo minhas garganta trancada. Me sentia cada vez mais fraca, estava perdendo, estava perdendo, estava perdendo... perdendo pro breu que se aproximava.

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