Alright

 

POV Lorena

 

Estávamos dentro do carro de Charlie. Justin dirigia rapidamente enquanto Charlie ocupava o banco de trás junto comigo. Os vidros do carro eram escuros, então sairíamos dali sem muitos problemas, até porque os seguranças ainda estavam perambulando pela mata atrás de mim. A tensão ainda estava no ar, mesmo depois de termos atravessado o portão da mansão. Kimberly seguia com sua moto na nossa frente nos guiando a direção. Justin tinha uma fisionomia séria.

 

 

Eu não sabia o que ele havia feito com Alana, mas ela gritava muito e desesperadamente. Não gostava nem de imaginar o que o Justin pudesse ter feito com ela. Ela merecia qualquer coisa que ele pudesse ter feito, mas mesmo assim imaginar Justin agindo desse jeito, me dava arrepios. Esse não era o Justin que eu conhecia. Charlie parecia tão assustada quanto eu. Aquela ligação que ela fazia quando a vi pela primeira vez me deixou claro de que ela estava nisso por chantagem. Alana sabia alguma coisa sobre ela que mais ninguém poderia saber. Charlie não largava aquele celular por nada, parecia tentar ligar para alguém, mas não estava conseguindo. Justin continuava sério e eu odiava ele assim. Dentro de mim havia uma mistura de sentimentos. Meus bebês estavam agitados, meu coração estava agitado, mas Justin já estava tão puto que eu não quis preocupa-lo, apesar de não estar me sentindo bem. Eu sabia que assim que estivéssemos a sós iriamos brigar por eu ter vindo atrás dele e por ele ter vindo pra cá sem me comunicar.

Havia um silencio perturbador o carro, Charlie não largava aquele celular e Justin não me encarava pelo retrovisor por nada! Sua testa ainda estava franzida e seu olhar atento ao caminho que Kimberly seguia. Já podia ver o mar daquela cidade, então já estávamos um pouco longe da mansão. Minha respiração estava descompassada. Aquela tensão e preocupação não saíam de mim. Mesmo que agora eu soubesse que o Justin está bem e eu também, mas aquela imagem dele dentro do aquário prestes a morrer afogado não saía da minha mente.

 

 

– Justin – falei fraco fazendo ele me olhar pelo retrovisor preocupado. – Eu não estou me sentindo bem. – falei sem encará-lo. Aquele olhar tinha me deixado totalmente sem graça.

– Você está grávida, você não pode ter essas situações na sua vida. – disse Charlie um pouco tímida.

– Se você conseguir colocar isso na cabeça dela, eu juro que te dou um prêmio. – disse Justin debochado, mas ainda irritado. Meu Deus! Ele não dava um sorriso.

 

Me calei um pouco triste. Meus sentimentos estavam tão vulneráveis. Qualquer coisa que o Justin falava, já me entristecia.

 

– Você está com quantos meses? – perguntou Charlie com sua voz rouca.

– 4. – falei sem encará-la passando a mão na barriga.

– Nossa! – disse com uma expressão que me dizia tudo. Eu era maluca por estar ali com aquela barriga enorme, com dois bebês, correndo riscos.

 

Meu coração ainda estava acelerado. Encostei a cabeça no vidro da janela fechada. Depois de alguns segundos sendo consumida pelo silêncio do carro. Justin estacionou numa freada brusca

 

 

e saiu de dentro do carro com rapidez batendo a porta com força.

 

 

Charlie continuou sentada, falava com alguém no telefone, mas eu fiquei ali sem entender. Abri a porta assustada indo atrás do Justin, mas logo que ele ouviu os passos altos que minhas botam faziam no chão ao correr, ele se virou e veio até a mim com pressa.

 

 

– Volta. – disse sério.

– Que? Por que você está falando assim comigo? – perguntei sério, mas triste sem entender.

– Só, volta! – disse firme e mantendo a calma.

 

Observei que Kimbelry havia parado a sua moto um pouco mais a frente do carro e estava em pé de braços cruzando olhando em nossa diração com uma cara nada boa.

 

 

Depois olhei bem em seus olhos e na verdade, eu não via fúria. Ele estava zangado sim, mas estava muito mais triste do que zangado. Justin desviou o olhar olhando para o lado e senti as lágrimas quentes começarem a embaçar minha vista. Virei-me voltando pro carro mesmo sem entender porque eu não podia ir atrás dele. Meu coração doeu. Talvez eu estivesse sensível demais, mas eu estava tão preocupada com ele e agora ele me tratava assim?

Entrei no carro e disfarcei as lágrimas. Charlie falava com o tal namorado ainda e prometia que em breve estaria ao seu lado. Tentei bloquear a voz de Charlie na minha cabeça, estava tentando ver o que Justin e Kimberly estavam fazendo.

 

 

POV Justin

 

Foi estranha a forma que acordei depois de ter desmaiado. Sem entender nada eu estava molhado e com a respiração dificultada. Tossia e sentia a água na minha garganta. Havia cacos pelo chão que arranhavam o meu corpo me machucando. Tentei me levantar, mas minhas pernas estavam fracas. Logo em seguida surge Lorena na minha frente. O que ela estava fazendo aqui? Queria sentir raiva, mas estava feliz por vê-la. Porém agora estávamos no carro indo embora desse lugar infernal. Não conseguia mais encarar Lorena, a raiva havia tomado conta. E se ela tivesse se machucado? E se Alana tivesse pegado ela? Agora a filha da puta estava morta, mas só de pensar nessas possibilidades, sentia uma raiva enorme da Lorena. Por que ela tinha que ser tão teimosa a ponto de arriscar não só a vida dela como a vida de meus filhos?

Kimberly parou a moto a uns 20 centímetros do meu carro e assim que percebi, dei uma freada brusca. Saí do carro com rapidez. Fazia um frio da borra. Já estávamos a 17 km longe da mansão mais ou menos. Estava indo em direção a Kimberly, mas percebi passos atrás de mim e me virei vendo Lorena correndo em minha direção.

 

 

– Volta. – falei sendo grosso e embarreirando a passagem dela.

– Que? Por que você está falando assim comigo? – a cara que Lorena fez, esmagou meu coração, mas eu não ia ceder. Eu estava puto com a atitude dela e ela tinha que saber disso.

 

Revirei os olhos mostrando indiferença.

 

– Só, volta! – falei firme.

 

 

Vi os olhos de Lorena marejarem e ela suspirou alto com uma pontinha de raiva, voltando pro carro. Voltei meu corpo para a direção que Kimberly estava. Continuei andando. A quanto tempo eu não encarava ela? Cheguei perto dela com a expressão séria encarando seu rosto com a cabeça erguida.

 

– Sua garota é muito idiota! Arriscando a própria vida pra salvar a merda da sua. – disse cuspindo as palavras de forma debochada.

– Faz parte da personalidade dela. – falei sem paciência.

– Se não fosse por mim, ela estaria morta agora! – falou insistindo.

– Obrigado. – foi tudo que pensei em responder, sem ser mal educado.

– Obrigado? Você acha que eu faço esse tipo de coisa por favor? Você acha que eu salvo a vida de alguém pra ouvir “Obrigado”? – perguntou irônica.

– Não estou com muito dinheiro aqui. – falei me irritando. Odiava a prepotência como ela falava comigo.

– Não quero dinheiro. Quero armas. – disse com um sorriso debochado.

– Armas? – perguntei confuso.

– Estou com poucas. – falou indiferente.

– Não vou te dar armas. Eu tenho poucas. – falei sério.

 

– Você nunca gostou de matar, pra que quer armas? – perguntou com uma sorriso irônico.

– Não te devo explicação sobre a minha vida, mas como você mesma pode ver, tenho uma família pra tomar conta. – falei irritado.

 

Kimberly revirou os olhos e deu um sorriso de canto subindo na sua moto.

 

– Os anos vão passar e você nunca vai mudar. Incrível como eu olho pra você e ainda vejo uma criança! – disse provocadora.

– Uma criança que já fez você gemer bem alto né. – falei egocêntrico.

 

 

Kimberly fechou a cara não gostando nem um pouco de eu ter tocado nesse assunto.

 

– Isso está no topo da minha lista de coisas que me arrependo de ter feito. – falou com escárnio.

– Dúvido. – falei com um sorriso provocador.

 

Kimberly acelerou sua moto com raiva fazendo um barulho alto e estrondoso depois saiu arrancando com ela. Voltei rapidamente pro carro com um sorriso vitorioso que foi desfeito logo que olhei Lorena pelo retrovisor. Odiava deixar ela mal, mas ela merecia.

 

– O que aconteceu? – perguntou Charlie.

– Nada. Ela só estava me explicando o caminho. – menti ligando o carro e arrancando com ele.

 

Acelerei bastante quase afundando meu pé no acelerador pra poder alcançar Kimberly.

 

 

POV Lorena

 

Estava escuro e o vidro do carro embaçava por causa da fina garoa que caía. Justin não me olhava direito. Apenas seguia Kimberly correndo com o carro. Ele já havia ligado pra alguém e pedido um jatinho. Charlie havia pego no sono e tudo que eu sentia era uma tristeza. Sentia falta do Justin mesmo ele estando apenas no banco da frente. Eu esperava outra recepção, mas ele estava frio. Justin parou o carro e saiu mais uma vez. Kimberly havia descido de sua moto mais uma vez com a cara mais emburrada do que antes. Aquele segredinho dos dois estava me irritando, mas não saí do carro. Na verdade, não quis nem olhar. Estava me sentindo mal e o Justin não estava nem se importando com isso. Depois de alguns minutos, a porta do banco de trás onde eu estava sentada foi aberta e Justin ficou em pé esperando eu sair. Não falou comigo, apenas me olhou dando passagem. Não aguentava mais aquela distancia entre nós. Me levantei com o um pouco de dificuldade por causa da barriga. Vi um jatinho parado perto de um campo que havia naquela rua. Charlie logo despertou saindo pela porta do seu lado.

 

– E agora? – perguntou Charlie se aproximando de Kimberly.

 

 

– O jatinho vai me levar pro hotel. – disse Justin explicando.

– Você segue a minha moto. – disse Kimberly pra Charlie.

– Ok. – disse Charlie voltando pro carro, mas dessa vez ocupando o volante.

 

Kimberly deu uma longa olhada fixada em Justin que retribuiu com uma fisionomia nada boa. Que os dois não se bicavam, isso já estava claro. Logo depois ouvi o barulho de sua moto correndo e Charlie foi logo atrás.

 

– Vamos. – disse Justin seco e andando em direção ao jatinho.

 

 

Entramos no jatinho e Justin continuava em silêncio. Eu tinha receio de me aproximar, queria ficar bem, não queria ficar naquele clima, mas ele parecia irredutível.

 

– Vai ficar assim até quando? – perguntei um pouco impaciente enquanto ele se ajeitava na poltrona.

– Não sei. – respondeu sem me olhar apoiando a cabeça pra trás e fechando os olhos.

– Justin, chega! Eu estava preocupada com você, ok?

 

Justin abriu os olhos lentamente e fitou o teto por alguns segundos depois para a minha direção e me olhou profundamente. Havia uma pontinha de tristeza em seu olhar.

 

– Você não acha que é muito egoísmo seu vir atrás de mim correndo o risco de morrer junto com os meus filhos? – perguntou fraco. – O que eu faria nesse mundo sem vocês?

– Justin... – chamei seu nome, mas minha voz falhou.

– Se alguma coisa tivesse acontecido com vocês... – falou fechando os olhos com raiva.

– Justin, nada aconteceu! – me apressei em falar.

 

O jatinho decolava e me sentei ao seu lado. Justin ainda mantinha os olhos fechados e a cabeça apoiada no apoio a poltrona.

 

– Amor, olha pra mim. – falei tocando o seu rosto. Seus olhos cor de mel fitaram os meus mais uma vez e percebi o quanto eu estava com saudade desses olhos. – Você me deixou desesperada. – falei rápido demais. – Eu tive que vir atrás de você, sei lá... eu não pensei direito. Tinha medo de que você se machucasse e...

– Você iria me socorrer? – perguntou com um pouco de raiva.

– Mas Justin...

– Lorena, eu já disse que eu sei me cuidar. Sei que custa entrar na sua cabeça, mas eu fui treinado pra matar. – falou com um pouco de grosseria.

– Odeio quando você fala assim. – bufei.

– Só quero que você entenda que dificilmente eu vou sair machucado. – falou convencido.

– É mesmo? Engraçado porque eu vi o Chaz te colocando desmaiado dentro de um aquário enorme! – falei irritada. – Você tem noção de que você morreria afogado?

– Foi o Chaz? – ele perguntou sem acreditar.

– Lorena mandou ele fazer.

– Filho da puta, eu vou pegar esse traidor. – disse fitando o nada com ódio.

– Justin, isso não vem ao caso. Você entende que você poderia estar morto agora se não fosse a Kimberly?

– O que ela fez? – perguntou franzindo a testa.

 

Suspirei alto preparando pra começar a contar.

 

– Quando eu vi o Chaz te colocando dentro daquele aquário e trancando as trancas, eu não aguentei e levantei de onde eu estava escondida. Eu disse pra Alana matar a mim, não a você. – falei de cabeça baixa.

– VOCÊ O QUE? – ele gritou.

– O QUE VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE? – perguntei irritada e triste.

 

Justin mordeu os lábios visivelmente irritado. Nem quis olhar mais para o meu rosto. Levantou da poltrona e ficou andando de um lado para outro enquanto passava a mão pelos seus cabelos bagunçando tudo.

 

– Amor... – falei chegando próximo a ele e tocando seu rosto fazendo ele me olhar. Seus olhos brilhavam por causa das lágrimas que ele não estava deixando cair.

– Definitivamente você não tem nada na cabeça, Lorena. – disse entredentes.

– Deixa eu terminar de contar? – falei impaciente.

 

Justin bufou mirando o chão. Eu ignorei e continuei a falar.

 

– Assim que eu levantei, a Kimberly acertou a Alana nas pernas. Sicneramente, não sei porque ela não matou logo a Alana. – falei pensativa.

 

Justin deu um sorriso mirando o nada como se estivesse lembrando de algo.

 

– O que foi? – perguntei cruzando os braços.

– A Kimberly não se mete nos meus serviços. – disse como se fosse um matador profissional.

 

Revirei os olhos achando uma tremenda bobagem e voltei a falar.

 

– Aí a Kimberly atirou no aquário até ele rachar todo e seu corpo desceu junto com a água e aí você acordou. – falei concluindo a explicação.

– E aí acordo e dou de cara com a última pessoa que queria ver. – falou grosso.

– Nossa! – falei sínica. Como assim ele não queria me ver? Disfarcei a dor que aquilo tinha me causado.

– Lorena, não é isso. Eu to feliz em te ver. Eu não aguentava mais ficar aqui longe de você e dos meus filhos, mas... eu não queria que você se arriscasse assim.

–Eu também não queria que você se arriscasse tanto. Você ficou meses me ignorando, fugindo de mim, sumindo. Ficava atrás da Alana que nem um viciado procurando sua droga. Você me abandonou quando eu mais precisei de você, Justin!

– Desculpa. – disse fraco e pensativo.

– Não peça desculpa pelas coisas que você não está arrependido. – falei irritada.

– Como você sabe se estou ou não arrependido? – perguntou arqueando uma sobrancelha. Eu odiava como esse homem ficava bonito de qualquer forma!

– Porque na sua cabeça, você agiu certo. – falei chateada sentando na poltrona de novo.

 

Justin se juntou a mim se sentando ao meu lado.

 

– Tudo bem, eu esqueço que você veio aqui arriscando a sua vida e você esquece todos os meus erros. – falou com um sorriso que sinceramente, eu nunca conseguia dizer não para aquele sorriso.

– Eu odeio você. – falei dando um sorriso sem graça.

 

Justin segurou meu rosto e nossos olhos se encontraram me dando um súbito arrepio.

 

 

 

– Me odeia mesmo? – sussurrou quase encostando nossos lábios.

 

Sorri soltando o ar. Ele me fazia tão bem! Justin caminhou suas mãos até minha barriga fazendo um carinho. Os bebês se agitaram e ele sentiu, tanto que olhou para mim com um sorriso bobo.

 

– Meus dois molequinhos. – disse brincalhão.

– Dois molequinhos? – repeti sarcástica. – Fala sério, Justin! Pelo menos uma tem que ser menina. – falei fingindo irritação.

– Eu não quero uma menininha fresca que nem a mãe, quero dois pegadores. – disse dando um sorriso torto.

 

Sorri pela sua cara de idiota.

 

Justin depositou um beijo em minha barriga e aquilo me acalmou assim como acalmou os bebês.

 

– Temos que pensar nos nomes. Quero Chuck! – disse feliz perto do meu ouvido.

 

 

– Chuck? O boneco assassino? Tá maluco? – perguntei debochada.

– Não, Chuck Norris! – disse com uma voz sexy.

– Não, Justin! Nada de Chuck! – falei aborrecida.

– Então Drew.

– Ah, o seu nome não. – falei pensativa.

– Porra, então você decide! – disse dando de ombros.

– Ah, não! Você tem que me ajudar! – falou com a voz irritante.

– Nada que eu falo você aceita.

– Ok, assim que chegar em Atlanta eu marco com a minha médica e saberemos o sexo e assim decidiremos os nomes. – falei sorrindo.

– Eu quero Chuck, já falei. – disse implicante.

– Ah, cala a boca! – falei dando um leve tapa em seu braço.

 

Justin me aninhou com ele no banco e ficamos ali conversando besteiras até finalmente o jatinho aterrissar no terraço do hotel.

 

 

Entramos no quarto e Justin foi direto pro banho me puxando pelos braços e sorrindo com uma cara safada. Preferimos um banho de ducha rápido, mas ele fez questão de molhar o banheiro todo tacando espuma do shampoo em mim. Não aconteceu nada, apenas carícias e beijos demorados. Justin enrolou a toalha na cintura e saiu do boxer. Fiquei ali terminando de tirar o condicionador do cabelo. Depois de 5 minutos saí do banheiro. Enrolei uma toalha na cabeça e outra no corpo e quando saí do banheiro, Justin já estava jogado na cama com uma carinha pensativa.

 

 

– Que foi? – perguntei enquanto procurava uma roupa na minha mala.

– Nada. – ele disse suspirando forçando meu sorriso preferido.

 

Vesti uma calcinha e uma blusa larga dele da cor branca enquanto continuei perguntando.

 

– Tem certeza? – indaguei.

– Será que um dia você vai se apaixonar por outra pessoa e me esquecer? – perguntou com uma carinha de cachorro sem dono me fazer rir.

– Óbvio que não, seu bobo! Tem duas crianças dentro de mim que pertencem a você, esqueceu? – falei fazendo careta enquanto tirava a toalha do cabelo e pegava o secador.

– Se um dia você casar com outra pessoa, eu juro que encho a cara e apareço no seu casamento destruindo tudo. – disse de uma forma engraçada me fazendo rir alto.

 

Liguei o secador sem responder encarando meu rosto no espelho e rindo pra mim mesma. Sequei só um pouco e assim que desliguei Justin me fitava confuso.

 

– Não vai dizer nada? – perguntou.

– Deixa de ser besta, eu não vou me casar com ninguém que não seja você. – falei me aproximando da cama.

 

Assim que sentei na cama, Justin se posicionou perto da minha barriga dando vários selinhos demorados e passando o polegar numa forma de carinho.

 

– Vocês dois deixam a mãe de vocês muito irritada. – disse conversando com a barriga.

– Tem certeza que é culpa deles? – falei levantando a sobrancelha fingindo irritação.

– Tá vendo! Ela tá impossível. – disse cochichando como se eu não pudesse ouvir.

 

Sorri com aquilo achando graça.

 

– Vou contar um segredo pra vocês: A mãe de vocês tem o sorriso mais lindo do mundo. Ela parece um anjo, mas é um capeta. – falou brincando e depois olhou pra mim pra ver minha reação.

 

Semicerrei os olhos retorcendo os lábios. Justin subiu mais um pouco chegando próximo de meu rosto.

 

 

Pôs a mão em meu cabelo e sorriu de canto fazendo borboletas baterem as asas em meu estômago. Depositou um selinho rápido em meus lábios e desceu uma mão pelo meu braço até chega em minha mão.

 

– O que você fez com o anel que eu te dei? – perguntou curioso.

– Agora que você foi reparar? – revirei os olhos.

– Não, mas isso me irritou tanto quando vi, que na época não quis perguntar o que você tinha feito.

– Foram pro lixo. – respondi séria lembrando-me do fato pelo qual eu tinha feito aquilo.

– Ui, isso foi pesado. Aquilo foi caro. – disse tentando me fazer sorrir.

– Eu deveria ter tacado fogo. – falei olhando o teto.

 

Seu sorriso saiu por um suspiro e eles abaixou meu rosto olhando profundamente em meus olhos.

 

– Eu mereci! – sussurrou. – Quando eu te der outro, vai ser pra te levar pro altar. – disse me fazendo arrepiar.

 

Juntei nossos lábios sorrindo com o que ele tinha dito. Ocorreu uma urgência em meu corpo e eu precisava sentir sua língua na minha. Subi em suas pernas e fiquei por cima dele. Sei lá, o que me deu. Estava com saudade do seu corpo e comecei a agir por impulso. Ele já estava sem camisa, o que facilitou. Passei as unhas pelo seu peito fazendo ele se arrepiar. Seus lábios foram até meu pescoço me fazendo arfar.

 

 

Meus dedos foram até seu cabelo e puxei devagar assim que ele sussurrou em meu ouvido que me amava. Estava tonta de desejo, amava como ele sabia me deixar louca. Suas mãos caminhavam por debaixo da blusa larga contornando minha cintura. Tirei a blusa e ele fitou meus seios com um sorriso torto nos lábios. Já sentia minha calcinha molhada. Justin começou a sugar meus seios me fazendo delirar. Tombei minha cabeça pra trás arfando alto. Estava morrendo de tesão. Adora senti seus lábios no bico no meu peito deixando ele duro. Justin deu leves mordidinhas e eu saí de cima dele arreando minha calcinha e jogando em algum canto. Justin se livrou de sua boxer e me olhou. Nós dois já tínhamos entendido que estávamos ambos sedentos, loucos um pelo outro. Me posicionei de quatro e Justin não demorou pra me penetrar. Colocou devagarzinho soltando um gemido de alívio e eu agarrei o lençol sentindo seu pênis preencher toda a minha vagina. Justin começou o movimento de vai-e-vem me deixando louca. Eu gemia alto e Justin entocava com cuidado por causa da barriga. Revirei os olhos quando Justin gemeu alto quando contraí minha vagina fazendo ela esmagar seu pênis, aquilo me deixava mais excitada.

 

 

Justin entocou num ritmo mais acelerado e eu sabia que ele ia gozar. Eu gemia alto, com prazer e ele respirava alto arfando. As vezes falava algo baixo. Estava prestes a gozar quando Justin liberou seu jato dentro de mim maneirando no ritmo pra sair de dentro de mim.

 

– Não! Continua – gritei desesperada. – Eu estava quase lá.

 

Justin intensificou penetrando cada vez mais fundo e eu gozei. Minhas vagina mastigou o pênis dele fazendo ele gemer alto. Depois de algumas entocadas, Justin saiu de dentro de mim e eu me deitei de lado por causa da barriga que já estava incomodando pra caramba. Justin deitou atrás de mim e eu virei pra poder olhar pra ele.

 

– Eu amo você, seu bobo. - falei apertando os seus lábios.

 

 

– Eu também. - ele disse de forma engraçada com minha mão ainda pressionando seus lábios.

 

Dei um selinho e me virei de costas para ele me aninhando em seu corpo. Justin colocou seus braços em volta de mim e posicionando sua mão sobre minha barriga. Agradeci em silêncio por estar ali com o meu Justin. O meu fofo e romântico Justin. Adormeci ouvindo sua respiração que pra mim soava como uma canção de ninar. Nada melhor do que saber que ele estava vivo e ali, comigo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tópico: Alright

Destino oculto 2

@JbieberPaulinha | 15/01/2013

Owwn... Ameeei! Queria poder ver a fts

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