Confie Em Mim Pela Última Vez

 

POV Lorena

 

 

Nossos olhos brilhavam. Eu tinha certeza que os meus olhos estavam marejados tanto quanto os dele. Aproveitei aquele momento estranhamente como se fosse o último. Como se meu coração, minha mente, minha alma e todos os meus instintos já estivessem acostumado com o fim. Estávamos ali agora com os nossos corações nas mãos, mas quem iria nos garantir que tudo seria sólido e para sempre dessa vez? Nossos corpos respondiam um aos estímulos do outro. Nossas bocas se tocavam sem a gente se quer perceber que estávamos nos aproximando. Suas mãos calmas e suaves tocavam a pele da minha coxa causando arrepios. Fechava os olhos e arfava deixando meu corpo responder ao seu toque com espontaneidade. Um sorriso torto e fraco brotou dos seus lábios assim que ele me viu desfalecer com seu toque. Meu anjo estava aqui outra vez. Que saudade! Quantas vezes fui dormir pensando em nós, pensando no futuro que talvez não tivéssemos, me matando com cada lembrança? Ele estava aqui diante aos meus olhos quando imaginei que jamais o teria outra vez perto de mim. Meu peso estava sobre seu corpo e ele já havia se livrado da camisa. Seus olhos castanhos minavam os meus de um jeito quente, era como se a cada olhar intenso ele conseguisse enxergar dentro de mim, conseguisse descobrir o que eu estava pensando. Ele se rastejou até meu corpo ficando outra vez de frente pra mim, suas mãos subiram de meu ventre até meus seios fazendo desenhos imaginários causando arrepios e eu prendi a respiração pressionando os olhos tentando controla-la. Soltei uma respiração instável e o ouvi rir do meu choque. Justin me tocava suavemente enquanto meu corpo respondia com arrepios e espasmos. Abri os olhos lentamente encontrando com os dele me fitando fixamente. Justin nos juntou outra vez e minhas mãos vagaram por seus ombros descendo até suas costas nos colando mais. Ele fazia tudo com cuidado como se eu fosse uma boneca de porcelana e ele tivesse medo de me quebrar. Seus dedos tocaram de leve minha bochecha e fechei meus olhos sentindo sua mão desocupada invadir minha blusa. Seu toque em minha barriga fez com que meu estômago revirasse numa sensação boa. Com os olhos fechados, não pude perceber o quanto ele se aproximava. Seus lábios tocaram os meus e abracei seu corpo sentindo a pele nua das suas costas em minhas mãos e braços. Seu cheiro me preenchia e me fazia tão bem que eu estava feliz só de pensar em tê-lo ali comigo outra vez com aquele cheiro tão dele. Senti suas mãos caminharem livremente enquanto nossas línguas se tocavam. Justin se livrou rápido do tecido e se afastou para encarar meus seios. Passou a língua lentamente entre os lábios como se nem percebesse que seu corpo reagisse daquela forma. Ri abobalhada e ele segurou a minha cintura com as duas mãos e deitou minhas costas nuas no colchão. Justin posicionou seu corpo sobre minhas pernas enquanto beijava minha barriga. Meus seios estavam rígidos e eu revirava os olhos e arfava sentindo o toque dos seus lábios em cada parte sensível do meu corpo. Suas mãos foram lentamente até meu short jeans o desabotoando e logo deslizou o pano por toda minha perna. Já sentia minha calcinha um pouco melada e mordi o lábio inferior com um pouco de vergonha. Apesar de já estar acostumada com ele, ficar todo esse tempo longe fez com que eu me sentisse estranha, como se ele tocasse meu corpo pela primeira vez. Creio que ele percebeu minha insegurança, pois fazia movimentos calculados e cada atitude que tomava, ele ficava me olhando pra ver minha reação. Seus olhos estavam sedentos e por ele, com certeza nós estaríamos já um dentro do outro, mas ele estava ali sensível, compreensivo, respeitando o meu momento, respeito nossos corpos. Justin subiu pelo meu corpo chegando até meu pescoço e ali afundou seu rosto depositando beijos e mordidas. Minhas mãos caminharam nas suas costas em direção a sua cabeça até encontrarem seus fios lisos e dourados. Puxei de leve seu cabelo sentindo meu corpo ser torturado por aqueles beijos em meu pescoço e orelha. Estava cada vez mais encharcada, cada vez mais voltando a pertencer às suas vontades, ao seu corpo.

 

– Justin. – chamei por seu nome com a voz um pouco falha enquanto meu olhos ainda se matinham fechados.

 

Ele murmurou para que eu continuasse falando enquanto sua boca não abandonava meu pescoço.

 

– O Chaz... – falei rápido e a respiração saiu trêmula quando ele começou a caminhar seus beijos até o outro lado do pescoço. – Ele pode chegar a qualquer momento. – arfei.

– E daí? – disse abafado, mas senti um cinismo em sua voz. – Ele apenas vai ver as coisas como sempre foram: você pertencendo a mim. – disse e apoiou seu corpo nos braços erguendo o corpo para me olhar. – Mas se você queria me brochar, tudo bem conseguiu. – disse fincando a testa.

– Tudo bem. – dei de ombros mordendo o lábio sapeca enquanto tentava sair debaixo dele. Sabia que ele não havia brochado coisa alguma, só queria me provocar.

 

Sua mãos seguraram meus braços com força e me prendeu na cama outra vez.

 

– Onde você pensa que vai, mocinha?

 

Sorri fechando os olhos e seus lábios voltaram ao meu pescoço de surpresa. Embaracei mais uma vez seus fios em meus dedos enquanto leves espasmos e arrepios percorriam por todo o meu corpo.

 

– Ele roubou uma coisa que era minha, só to pegando de volta. – sussurrou em meu ouvido e eu já sentia meu clitóris latejar com cada sensação que ele estava me proporcionando.

 

 

Sentia seu pênis duro por dentro da calça tocar a fenda da minha calcinha e aquilo me deixava mais louca de tesão. Empurrei seu corpo e ele trocou de lugar comigo me observando enquanto colocava suas costas nos travesseiros. Engatinhei até perto dele apenas de calcinha e vi sua excitação marcando sua calça. Me aproximei passando a mãos espalmada por toda a extensão marcada e ele fechou os olhos arfando. Sorri gostando de ver sua reação e levei minhas mãos até a calça arreando-a com a sua ajuda, que levantou um pouco o corpo para que eu deslizasse a calça pelas suas pernas. Sua boxe branca quase transparente deixava mais aparente todo aquele seu mastro esperando por mim, pela minha boca.

 

POV Justin

 

Ela era minha outra vez. Sentir isso era bom, fazia bem para o meu ego e meu coração pulsava como se não estivesse mais ferido. Mas o que me trazia mais tranquilidade e até um orgulho cruel era saber que estávamos prestes a transar na cama do homem que fez de tudo para tirá-la de mim. Aquela ideia de vingança estava rondando em minha mente me dando mais tesão e mais vontade de fodê-la. Queria fazê-la gozar como nunca antes. Queria mostrar que o que eu dava para ela, só eu podia dar. Seus olhos estavam fixos em minha boxer e eu não aguentava mais esperar para ter sua boca devorando meu pau que já latejava. Lorena abaixou minha boxer e sorriu provocadora para mim. Sua mão segurou a base do meu pênis e só seu toque me fez arfar. Fechei os olhos tombando a cabeça pra trás e leves espasmos correram pelo meu corpo quando senti sua língua tocar a cabecinha. Deixei a respiração sair pesada quando ela começou a me punhetar e a me sugar ao mesmo tempo. Ninguém fazia aquilo melhor que ela. Ninguém dominava meu corpo como ela fazia. Ela dominava, manuseava como se fosse dela. Como se fosse uma criança com ciúme do seu brinquedo. Só ela toca, só ela pode. Só ela, só ela. Seus lábios contornavam meu pênis em movimentos de vai e vem. Entrelacei meus dedos em seus cabelos longos e lisos e puxei de leve fazendo ela arfar com meu pau em sua boca. Sentia que podia explodir a qualquer momento. Então omecei a mexer o quadril enquanto bombava meu pênis na sua boca. Puxei o ar pelos dentes vendo Lorena tão submissa. Só ela conseguia me excitar tanto assim. Me sentia um virgem filho da puta perto dela. Ela abalava todas as minhas estruturas. Lorena engasgou quando bombei meu pênis até sua garganta e eu arfei me sentindo mais excitado ainda. Ficava louco quando ela engasgava. Sentia que ia gozar e não podia parar agora. Segurei seu cabelo em forma de cabelo de cavalo e forcei sua cabeça fazer os movimentos que eu queria. Fechei meus olhos tombando minha cabeça pra traz e sentia o sangue correr nas minhas veias. Os segundos pararam de contar no tempo e eu gozei em sua boca sentindo meu corpo relaxar. Larguei seu cabelo sem forças e ela segurou pela base terminando de fazer o serviço sozinha. Sugou até a última gota de gozo enquanto sentia meu pau explodir a cada lambida que ela dava. Lorena ergueu seu rosto e me olhava com seus olhos negros e provocantes. Meu corpo se relaxava lentamente, mas só de encarar seus seios rígidos já sentia meu pau petrificar outra vez. Segurei-a pelo braço deitando seu corpo na cama com um pouco de brutalidade. Deitei seu corpo de conchinha colado ao meu e meu pênis bateu já duro na sua bunda. A ouviu arfar enquanto passava a língua de leve em sua orelha. O cheiro do seu cabelo penetrava minhas narinas. Ela estava ali, era ela. Minha princesa, minha vadia estava ali. Eu tinha que repetir isso em minha mente para me certificar que não era um sonho. Não aguentava mais esperar. Meu corpo implorava pelo seu. Minha mão caminhava pela sua barriga enquanto afundava meu rosto em seu pescoço quente. Ela estava de costas pra mim, mas sua respiração estava alta e trêmula. Lorena arfava mostrando o quanto louca de tesão estava. Deixei meus dedos deslizaram até por dentro de sua calcinha e toquei seu clitóris ouvindo sua respiração ficar pesada enquanto gemidos leves saíam de sua boca. Senti meus dedos melarem. Comecei a estimulá-la e senti seu clitóris duro. Lorena gemia alto com meu toque. Não abandonava o seu pescoço enquanto a estimulava. Deixei seus gemidos ficarem mais constantes e afastei meus dedos do seu clitóris ouvindo-a reclamar. Tirei minha mão de dentro da calcinha e a rasquei jogando o pedaço de pano em algum lugar. Meu pau já batia em sua bunda. Levantei um pouco sua perna e me encaixei na sua entrada sentindo Lorena arfar e meu pau agradecer. Deslizei meu pênis por toda sua extensão melada e quente. Nos encaixamos como quebra-cabeça. Era um espaço exato, completo e perfeito para o meu encaixe. Ela era minha de todas as formas. Comecei penetrar dela e seus gemidos estavam mais intensos. Puxei seu cabelo com a mão livre fazendo seu rosto virar pra mim e ela gemia cada vez mais alto. Nossos olhos se encontraram e eu aumentei mais ainda o ritmo vendo sua reação.

 

– Vai dizer pra mim que o Chaz te pegava assim, vadia? – perguntei ofegante mergulhando meu pênis em sua intimidade.

– Eu... nunca... estive... na cama... com ele. – disse ofegante e cansada totalmente desnorteada sentindo minhas entocadas.

 

Ri pelo nariz sem cessar as entocadas e puxei mais seu cabelo fazendo ela gemer alto. Já sentia o suor dos nossos corpos se misturando.

 

– Acha que eu vou acreditar que em todo esse tempo você não abriu essas pernas pra ele, vadia?

– Estou dizendo a verdade. – disse entre os gemidos.

– Então me prova. – falei em sua orelha ainda preenchendo-a com meu pênis.

 

Lorena saiu dos contornos do meu corpo e eu fiquei sem entender, mas logo em sentou sobre minhas pernas encaixando sua intimidade em mim. Começou a cavalgar sobre meu pênis e eu arfei sentindo o mundo lá fora se explodir. Tudo que eu precisava era dela encaixada ao meu corpo e mais nada.

 

– Acha que se eu tivesse transado com ele, eu estaria tão desesperada assim? – falou cavalgando mais ritmado e seus seios balançavam em meu rosto.

– Acho. – disse ofegante segurando seu rosto com força. – Você sabe que ninguém faz isso com você como eu faço, então... – dei de ombros arfando.

– Eu não estive com nenhum homem! – disse com raiva e quanto mais nervosa ela ficava, mais forte ela cavalgava em meu pênis. Resolvi provoca-la apenas para sentir mais daquele prazer que ela estava me dando.

– Vadia do jeito que você é? Duvido. Deve ter dado pra ele na primeira semana. – falei sem encará-la enquanto ainda sentia sua vagina subir e descer em meu pau com rapidez.

 

Suas unhas fincaram meus ombros e ela tombou a cabeça pra trás cavalgando meu rápido sobre meu membro. Rodeei sua cintura com um braço levantando com ela e a joguei na cama sem desgrudar nossos corpos. Fiquei por cima dela entocando mais rápido. Estava quase gozando e ela também e queria ir o mais fundo que conseguia. Meu quadril se mexia em busca do seu ponto mais profundo e Lorena mantinhas suas pernas bem abertas enquanto suas unhas arranhavam minhas costas.

 

– Goza comigo. – falei por entre um gemido sentindo o sangue correr entra vez toda a extensão do meu pênis deixando-o mais sensível.

 

 

Lorena desfaleceu e meus braços e sua vagina começou a mastigar o meu pênis fazendo-o jorrar todo meu líquido dentro dela. Seus gemidos ficaram altos e suas pernas bambeavam. Caminhei minhas mãos por suas coxas sentindo sua pele arrepiava enquanto continuava a entocar de leve até me certificar que a feria sentir até os últimos segundos do prazer. Ela mantinha os olhos fechados e seu corpo mole deitado embaixo do meu. Saí de dentro dela depositando beijos por todo o seu tórax e fiz um caminho descendo até sua vagina. Lorena parecia morta, mas seu corpo logo respondeu quando passei a língua de leve em seu clitóris extremamente duro. Comecei a lamber para tirar o gozo que estava ali. Ela tinha um gosto bom, um gosto no qual eu já estava acostumado. Seus gemidos saíam baixo agora enquanto eu lambia toda a extensão de sua vagina. Enfiei um dedo sentindo que podia fazê-la gozar outra vez. Lorena arfou, mas começou a rebolar em meus dedos enquanto eu chupava-a. Não demorou muito e logo seus gemidos cantaram de sua boca enquanto ela melava meu dedo. Estava exausto, mas queria proporcionar a melhor transa pra ela.

Me joguei ao seu lado e estava cansado. Lorena logo rolou na cama depositando seu corpo nu sobre o meu me dando um lindo sorriso

 

 

POV Lorena

 

Deitei sobre a pele nua de seu peito e ele relaxou na cama colocando um braço pra trás da cabeça. Meus dedos caminhavam pela sua pele lisa enquanto ele separava uma mecha do meu cabelo para brincar.

 

– Isso é estranho. – disse pensativo por entre um suspiro.

– O que?

– Por que sempre acabamos assim? – perguntou encarando o teto.

 

Levantei um pouco minha cabeça para poder olhá-lo e espalmei uma mão em seu peito e ele me olhou com um sorriso bobo.

 

– Porque somos dois loucos inconsequentes? – afirmei em tom de pergunta fingindo estar confusa.

– Não. – sorriu. – Talvez dois loucos apaixonados, mas inconsequentes não. Nós sabemos muito bem as consequências disso.

 

Sorri pelo nariz e desviei os olhos um pouco sem graça por ele estar me olhando tão intensamente.

 

– O que foi? – perguntei envergonhava e meus lábios sorriam involuntariamente.

– Será que dessa vez vamos ficar juntos pra sempre? Sério, porque se eu te perder de novo eu juro que nunca vou atrás de você.

– Ah é, é? – perguntei retorcendo os lábios pra esconder um sorriso.

– Claro! – disse óbvio. - Sempre acho que é pra sempre, que vou ter que te superar, que vou ter que te esquecer e cá estamos nós. – disse gesticulando. – Então pra que que eu vou atrás de você? – perguntou convencido. – É só esperar você perceber que não vive sem mim. – piscou.

– Eu vivo sem você, ok? – falei tentando convencê-lo enquanto revirava os olhos.

– Ah, tá. Então eu vou esperar você perceber que você não vive bem sem mim. – se corrigiu.

– Uau, você voltou mais convencido do que nunca. – brinquei mordendo o seu queixo e suas mãos foram até minha cintura.

– Convencido não. Eu apenas não vou mais deixar você me convencer que você não me ama mais.

– Ué, mas um dia pode ser verdade. – dei de ombros sem encará-lo, mas ele percebeu o tom de brincadeira. - À propósito. – disse mudando de assunto e também de fisionomia. – Eu não transei com o Chaz. – falei séria.

 

Ele estalou o céu da boca como se não acreditasse.

 

– Justin! - reclamei. – É sério! – bati de leve em seu peito e ele sorriu.

– Eu sei. – deu de ombros. – No fundo eu sempre soube.

– Idiota!

– Gostosa!

 

Rimos e eu senti o frio arrepiar nossos corpos. A janela ainda estava aberta. Seu telefone começou a tocar ele relutou um pouco até que deu um sorriso fraco e eu entendi saindo de cima do seu corpo. Ele vestiu a boxer e procurou o celular no bolso de sua calça jogada no chão.

 

POV Justin

 

– Alô?

– Justin? Aonde você está? – ouvi a voz completamente trêmula e eufórica da Kimberly.

– Pra que você quer saber? – perguntei irritado.

 

Ela ignorou completamente minha pergunta como se nem tivesse escutado.

 

– Justin, você é compatível! Compatível! Você é compatível! – disse e eu sentia a alegria em sua voz.

 

Encarei o nada por alguns segundos. Meu corpo tomou um choque de realidade e eu me lembrei de responde-la.

 

– Alô? Justin, tá me ouvindo?

– Tô. Já estou indo. – falei tentando manter a calma enquanto os olhos de Lorena me fitavam esperando que eu explicasse o que estava acontecendo.

 

Comecei a vestir a roupa com os pensamentos viajando em outro lugar. Lorena pigarreou me fazendo olhar pra ela.

 

 

– Não vai me dizer o que está acontecendo?

 

Engoli a seco terminando de vestir a blusa e procurando os meus supras. Não era hora de olhar em seus olhos e te dizer toda a verdade. Dizer toda a bagunça que minha vida estava. Explicar sobre Kimberly, sobre Cindy. Não, eu não tinha coragem. Não era o momento pra aquilo, eu tinha certeza disso. Acabei de me vestir tentando ignorar suas olhadas. Eu estava feliz, mas não queria demostrar. Não queria confundir mais a cabeça da Lorena. Olhei para ela que também se vestia, mas sua fisionomia não estava nada boa. Não queria que ela começasse a se arrepender daquela noite. Não queria que ela duvidasse de mim outra vez.

 

– Você confia em mim? – perguntei me aproximando e segurando seu rosto.

 

Seus olhos marejaram como se ela já soubesse que eu estava escondendo algo. Ela abaixou a cabeça mesmo com minhas mãos ali segurando o seu rosto. Sabia que era difícil pra ela voltar a confiar em mim, mas eu tinha que tentar.

 

– Arruma suas coisas. Eu vou voltar pra te buscar. – sussurrei segurando seu rosto outra vez.

– Justin, o que tá acontece...

– Shhhh... – silenciei seu lábio com um dedo indicador e seus olhos me fitaram tristes. – Confie em mim pela última vez por favor.

 

Selei nossos lábios antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa. Minha cabeça viajava longe. Eu era compatível! Eu iria ter minha chance de salvar Cindy. Meu peito explodia de emoção. Senti que Lorena não respondia ao meu beijo com tanta voracidade. Estava triste, amuada como se esperasse o pior. Separei nossos lábios e encarei seus olhos com alguns instantes. Não podia mais esperar. Segurei suas mãos de leve e me afastei em direção a janela aberta enquanto nossas mãos se desgrudavam lentamente.

Tópico: Confie Em Mim Pela Última Vez

NAO GOSTEI

KidrauhlSaudades | 11/08/2014

DESNECESSÁRIO A CINDY NA FIC

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KAROL DREW | 10/08/2014

AHHHHHHHHHHHH MEU CORASSAUN :'( <3 <3 <3 <3 *-* :')

Itens: 1 - 2 de 2

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