Meu Justin

 

POV Justin


Terceiro mês


Eu não sabia mais o que era noite, não sabia mais o que era dia. Eu simplesmente vagava feito um vagabundo pela rua procurando Alana durante a madrugada. Atravessava as fronteiras, revirava galpões e todos os esconderijos que conheci enquanto trabalhava para Lúcio. Já havia contratado cinco seguranças pra rodear minha casa e agora Ryan e Fernanda tomavam conta de Lorena que sentia fortes dores e insistentes enxaquecas durante todo o dia.

As cartas de Alana chegavam toda semana, sempre ameaçadoras e petulantes. Eu e Lorena brigávamos praticamente todo dia. Os hormônios estavam deixando-a louca. Eu me sentia exausto, não aguentava mais essa merda vida. Havia voltado a fumar, porque me dava um relaxamento momentâneo. Lorena reclamava do cheiro de cigarro, do cheiro do álcool, mas eu nada podia fazer. Era o único jeito de me manter no foco. Queria fugir com Lorena, mas ela precisava ir ao hospital quase toda semana. Minha mente girava. Eu nem sabia mais o que fazer. Agora estava aqui. Havia estacionado o carro em frente a mansão do Lúcio e estava tomando coragem para, relutantemente, pedir sua ajuda.



Afinal, Alana era sua filha e ele nunca a quis tão exposta assim. Meu celular tocou enquanto eu dava a última tragada no cigarro. Era Ryan.



– Fala. – falei sem saco.

– Onde você está, moleque? Sua mulher tá passando muito mal. Eu to dirigindo, peraí fala com a Fernanda... Justin? É a Fernanda. A Lorena tá com muita febre. – disse nervosa. – Está suando frio. Estamos levando ela pro hospital. Por favor, encontra a gente lá. – falou desligando o celular.


Dei uma longa olhada pra casa do Lúcio e entrei no carro. Talvez ainda não fosse a hora. Foi bom pra refletir, afinal eu detestava pedir ajuda a ele. Queria me livrar do meu passado, mas parece que eu viveria pra sempre preso a ele. Liguei o carro e corri até o hospital. Essas febres da Lorena já nem me preocupavam mais. Já era rotina.


Pov Lorena


– Aaaaaaaaaaaaai. Tá doendo! – reclamei pra médica curvando meu corpo na maca.

– Lorena, espere. Não faça isso, vai machucar os seus bebês. – disse a médica me posicionando deitada na cama.

– Me dá um sedativo, pelo amor de Deus. – gemi de dor.

– Calmo. Seus exames estão chegando. A enfermeira já vai vir aqui.


Fernanda e Ryan olhavam tudo do canto da sala. Fernanda sempre chorava quando me via assim e Ryan não conseguia esconder sua preocupação.


– Cadê a porra do Justin? – perguntei com os dentes trincados.

– Eu já liguei pra...


Antes da Fernanda terminar de falar, Justin entrou na sala e correu pra onde eu estava. Odiava aquele cheiro de cigarro. Esse não era o meu Justin.


– O que você tem agora? – disse meio impaciente.

– Dois filhos na barriga, que tal? – gritei com ódio.


A tempos ele não me dava um carinho. Sempre com essa aparência cansada e sem paciência. Nossa relação já estava no limite. Justin revirou os olhos impaciente e olhou pra médica esperando uma resposta. Ela estremeceu um pouco por causa do semblante sério de Justin.


– Vou pegar os exames. – disse com rapidez saindo do quarto.


Justin fez um sinal pro Ryan e os dois saíram do quarto. Minha dor não diminuía. Morria de medo de que alguma coisa acontecesse com os meus pequenos. Pra piorar eu estava com ódio do que o Justin havia se transformado.


POV Justin


– Vou pedir ajuda ao Lúcio. – disse pro Ryan assim que saímos do quarto.

– Você tá maluco? Se você se meter de novo com ele vai ficar difícil de você sair, heim... – disse me alertando.

– Eu tenho que achar a Alana.

– Fala sério, cara! Você acha que ele vai ficar contra a filha dele? – perguntou óbvio.

– Acho. Se eu trabalhar para Lúcio e ela estiver tentando me pegar, então ela vai expor ele também e ele odeia isso. Acho que Lúcio não hesitaria em matar a própria filha. – falei com um sorriso bobo.

– Você tá doente, Bieber! Desculpa, mas esse não é o meu amigo. - falou virando as costas e entrando no quarto de novo.


Vi a enfermeira passando e antes dela entrar no quarto onde Lorena estava, a parei e ela me olhou meio sinistro. Parecia que eu estava assustando todo mundo, mas foda-se.


– O que ela tem? – perguntei sério.

– O quadro dela é psicológico e está refletindo nas crianças. Sabe se ela está sofrendo algum stress? Isso é muito ruim para ele e pros bebês.

– E as dores? – disse tentando fingir que não tinha entendido sua pergunta.

– Bom, como o senhor já sabe, a gravidez da Lorena é de risco. Estamos tentando descobrir qual o problema que ela tem na placenta que faz com que ela sinta tantas dores. – disse analisando os papéis dos exames.


Encarei o nada pensativo. Minha mulher precisava de mim. O que eu estava fazendo? Eu estava abandonando-a. Estava deixando ela viver sozinha com essa gravidez. Cheia de preocupação, de carência. Eu estava sendo egoísta pensando nessa vingança que até agora não tinha me levado em nada.


A enfermeira entrou no quarto e logo atrás eu entrei. Lorena parecia mais calma e respira com tranquilidade. Fernanda estava em pé ao seu lado e Ryan sentando no sofá que ali tinha com uma perna dobrada apoiada no joelho com uma cara nada boa.


– Lorena, você está passando por algum stresse? – perguntou a enfermeira fazendo Lorena me encarar.

– Muitos. – disse debochada.

– Seu quadro é praticamente psicológico. Você está muito nervosa. Sua pressão estava alta quando você chegou aqui. Essas dores e febres são reações do seu corpo. – disse.

– É mesmo? – Lorena perguntou mais debochada ainda me fuzilando com os olhos enquanto cruzava seus braços.


Fernanda também me olhava me enchendo de culpa.


– Bom, Lorena, eu irei te dar alta hoje mesmo, mas se você voltar com esses mesmo problemas vou ter que deixar você internada. – disse meio mandona e depois saiu da sala.


Fernanda fez um gesto para Ryan e os dois saíram da sala cochichando algo enquanto Lorena ainda me fuzilava com ira.


– Eu preciso falar alguma coisa, Justin? – perguntou irritada.


Estalei a língua no céu da boca e revirei os olhos.


– São os seus filhos! E você não está dando a mínima pra isso! – gritou gesticulando.

– Tanto estou que não quero perde-los. – falei tentando manter a calma.

– Justin, você está há dias atrás dessa garota. Desiste! Quer saber? Olha o seu estado. Você voltou a fumar, e espero que não esteja se drogando. Você cheira a whisky, Justin. Eu não te conheço mais. – disse com nojo.


Depois de um breve silencio e uma olhada de ira da Lorena sustentada em mim, saí da sala sem dizer mais nada. Não tinha muito que se dizer. Eu estava preocupada sim com ela e com meus filhos, e esse era o meu modo de expressar isso.

Ryan tentou me parar no corredor, mas não dei ouvidos e fui direto para o meu carro.



Corri com meu possante sem destino e meus instintos me levaram até o alto de um morro. Parei meu carro e o silencio imperava naquele lugar. Era tudo que eu queria. Distanciar-me do mundo, dos problemas, das confusões. Senti o desespero chegando, eu simplesmente não sabia mais o que fazer pra achar aquela filha da puta. Meu celular aptou em meu bolso e era uma mensagem.

 

 

“Preparado pra guerra? Já tenho o meu exército. -Alana”

 

POV Lorena


Ryan estava com um dos carros do Justin, pelo menos isso! Já que o bonitão havia saído do hospital que nem um furacão sem ao menos se importar como eu voltaria pra casa. Aquilo estava me matando por dentro. Só de pensar que por maior que fossem os meus apelos, Justin não voltava ao normal. Não voltava a ser o meu Justin. Eu estava triste, amuada e o mundo podia acabar que me faria um favor. Minhas únicas alegrias eram esses bebês. Passava a mão em minha barriga sempre que me sentia sozinha e só assim me confortava. Lágrimas? Elas já desciam sem controle. Eu acordava chorando e ia dormir chorando.

Ryan e Fernanda haviam saído pra resolver algo e toda hora surgia um segurança esquisito no quarto pra perguntar se eu queria alguma coisa e se estava tudo bem. Já passava de meia noite quando Justin resolveu aparecer. A luz fraca vindo de fora do quarto me fez acordar quando Justin abriu a porta. Apesar da pouca luz, pude perceber que aquilo em seu rosto era um sorriso. Ele segurava algo que não identifiquei de imediato, e então ele se aproximou e eu pude ver que era um buquê. Me pus sentada na cama sentindo meu coração voltar a bater feliz por se sentir completo. O meu Justin estava de volta.

Seu corpo se aproximou do meu sentando na cama e me entregando o buque de rosas vermelhas.



– Me desculpa. – disse fraco.


Sorri abobalhada como se não sentisse nenhuma raiva dele. Como se ele não tivesse me abandonado durante dias. Como esse homem conseguia me deixar assim?


Envolvi seu pescoço com meu braço juntando nossos lábios. Como eu precisava!



Estava com seu perfume, tinha o seu próprio cheiro e não mais cheiro de bebida e cigarro. Meu Justin estava aqui. O homem pelo qual eu sou apaixonada estava aqui de volta pra mim. Coloquei o buquê no pé da cama e deitamos na cama.



Nossas línguas se procuravam vorazes como um sedento no deserto. Justin caminhava suas mãos pelo meu corpo me deixando louca. Puxei sua blusa com força rasgando todos os botões enquanto Justin tirava meu sutiã por debaixo na blusa. Em questão de alguns segundos ambos estavam nus e já sentia a excitação de Justin embaixo de mim. Justin se sentou chegando próximo aos meus seios e chupou um de cada vez. Gemi de dor puxando seus cabelo, meus seios estavam doloridos por causa da gravidez, mas a minha excitação tava maior. Tombei minha cabeça pra trás sentindo meu mundo parar. A quanto tempo não transávamos? Seu pênis esfregava na minha xota me levando a alucinação. Precisava desse homem me penetrando. Acho estar grávida deixa a mulher mais excitada, não é possível. Justin estava praticamente mamando em meus seios e eu me sentia cada vez mais molhada. Me posicionei perto de seu pênis que já estava extremamente duro e chupei com vontade fazendo Justin tremer um pouco suas pernas.


– Como eu pude ficar sem isso durante tanto tempo? – perguntou com dificuldade.


Justin estava muito excitado. Isso que dá ficar tanto tempo sem me comer! Pensei debochada. Mas também não estava mais aguentando brincar. Beijei sua boca deixando-a toda melada e fiquei de quatro pra ele empinando minha bunda. Bom essa por enquanto era a única posição que não iria me incomodar. Papai e mamãe não dava mais. Justin levou sua boca até o meu meio e enfiou a língua na minha vagina me fazendo gemer. Logo se pôs de joelhos na cama ficando exatamente na altura da minha vagina. Preencheu meu buraco com seu pau enorme me fazendo sentir a melhor sensação do mundo! Gritei gemendo mandando ele não parar. Caralho, eu estava com saudade de ser fodida por ele! Justin dava entocadas profundas fazendo meu corpo se movimentar com brutalidade. Naquele ritmo eu iria gozar fácil. Justin segurou meu cabelo e puxou com força enquanto suspirava de prazer. Nossos corpos suavam como se tivéssemos corrido uma maratona.


– Gostosa. – ouvi ele gemer antes de me dar um tapa estalado na nádega.


Justin aumentou o ritmo da penetração e logo minha vagina mastigou seu pênis e gozamos juntos numa sinfonia de gemidos esbaforidos. Agarrei o lençol da cama porque Justin estava prestes a gozar e intensificava as entocadas me levando ao um orgasmo perfeito. Senti seu líquido ser jorrado dentro de mim e Justin suspirou alto dando mais algumas entocadas e me puxando de frente pra ele logo em seguida para chupa-lo. Justin tinha os olhos fechados e movimentava minha cabeça ao dispor do ritmo que ele queria.

Ambos nos jogamos na cama exaustos e Justin puxou a coberta pra cobrir nossos corpos nus. Aninhou-me em seu peito e pegou umas mechas do meu cabelo pra brincar.


– Não me deixa mais sozinha, por favor. – pedi quase implorando com a voz um pouco fraca.

– Eu só estava preocupado com o futuro da nossa família. – disse com a voz triste.


Virei-me pra ele me apoiando em seu peito nu.


– Eu amo você, Justin e eu tenho certeza que tudo vai ficar bem. – disse tentando confortá-lo.


Sorriu e logo em seguida sua fisionomia ficou triste.


– Não faço a mínima ideia de onde ela possa estar e isso está me preocupando. Se alguma coisa aconte...

– Shhhhhhhh... – disse silenciando-o ao juntar nossos lábios. – Nada vai acontecer. Só fica comigo, por favor.

– Eu prometo não ficar tão escroto com você como eu estava.


Sorri mais ainda não estava convencida.


– Eu quero que você pare de procura-la.

– Não. – disse rápido e firme. – Jamais me impeça de proteger minha família.


Revirei os olhos voltando a me aninhar em seu corpo. Não queria discutir e nem pensar no pior. Justin não iria me ouvir, mas pelo menos agora estava de volta pra mim. O resto? O resto eu ia deixar que passasse os dias para saber. Só precisava daquele momento com o Justin. Precisasse que fosse eterno.

 

Tópico: Meu Justin

fic

Megan | 22/03/2013

Divoooooooooooo como sempre,eu sei q tou atrasada para ler a sua fic mais é que eu sou leitora nova eu nao sabia nem o que era fanfic ai minha amiga me mostrou as preferidas dela (ou seja ESTA e outras) entao eu comecei a ler a sua e ta perfeitamente perfeita..a cada dia que eu leio eu me surpreendo mais. Bjão e ja que a sua fic acabou (pelo menos eu acho q acabou haha) crie outra dic PELO AMOR DE DEUS!

Re:fic

julyana | 29/10/2013

Leia SOUL REBEL você vai amar de paixão

Re:fic

mrs. Bieber@ | 30/06/2014

leia SOUL REBEL vc vai pirar >< <3

Destino oculto 2

@JbieberPaulinha | 15/01/2013

Adoroooo quando fazemos as pazes Justiin hehe

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