Morde e Assopra

 

POV Lorena


Uma mês se passou e sinceramente? Não dava mais pra fugir de Justin. Ele estava destinado a me fazer voltar pra ele. Entre caixas de bombons, flores, ursinhos, jóias, roupas e carros, ele tentava me agradar. E eu estava deixando me levar, mas sempre na tática do morde e assopra. Tinha dias que eu o procurava, mas tinha dias que fingia que ele nem existia. Sabia que isso deixava ele louco. Doidera era acreditar que esse mané não tinha mais certeza se eu o amava. Estávamos nesse joguinho, mas até que estava divertido para ambos. Mas para todo mundo, nós ainda não havíamos voltado, mas sempre que nos esbarrávamos a sós pelos corredores da casa, Justin me agarrava e me beijava e logo separava nossos rostos com aquele sorriso de canto safado e depois cada um seguia seu caminho como se nada tivesse acontecido. Não contávamos a ninguém porque eu não queria. Afinal, eu não havia voltado com ele assim com todas as letras, estava esnobando um pouco. Não queria parecer mais aquela garotinha frágil que perdoa fácil tudo que ele faz. Ele dizia que eu estava só confundindo ele, mas eu não me importava. Era bom ver como ele havia ficado manso e muito mais romantico comigo. A noite, cada um ia pro seu quarto e em plena madrugada Justin surgia engatinhando na minha cama e me acordando. Eu queria relutar contra aquilo, mas nosso sexo estava cada vez melhor. Tínhamos de fazer tudo baixo com movimentos calculados, algo como se fosse proibido e aquilo dava um tesão enorme. Ele estava muito mais fofo e carinhoso, o que deixava tudo mais gostoso. Durante o dia, não nos falávamos a frente de ninguém, o que resultava em muitas chateações e apurrinhações de Ryan, Fernanda e Pattie que estávamos sempre tramando pra nos deixar sozinhos como se aquilo fosse realmente necessário. As vezes Justin saía e ficava o dia todo fora resolvendo lá suas coisas. Eu nem queria me meter mais, quanto menos eu soubesse de Lúcio e Alana, menos preocupava eu ficava. Mas ele já havia me contado com detalhes tudo que aconteceu naquele dia. Alana não estava morta, fato quase que impossível. Como alguém queimada sem ninguém por perto pra socorrer podia sobreviver? Tudo bem que ela estava quase vegetativa em cima de uma cama com grande parte do corpo queimado, mas mesmo assim. Aquilo me encomodava. Justin ainda não tinha certeza se Lúcio estava morto e parecia também não descobrir. As pessoas próximas a ele diziam que sim, mas Justin estava se recusando a acreditar. Disse que só iria acreditar quando visse com seus próprios olhos. Enfim, tentava não me focar mais muito nessa vida do Justin porque na minha vida eu já tinha muitas coisas com que se preocupar. E uma delas era Alice! Cada dia ela ficava mais apegada a Justin e sinceramente, aquela bebê me odiava. Só dormia com ele, só comia com ele, só ficava quieta com ele e agora não queria mais mamar. Justin que dava a mamadeira pra ela. Nunca vi criança mais agarrada ao pai como essa criatura. Por outro lado, Chuck era uma manha só comigo, apesar de grande parte do dia ele estar dormindo. Quando ele acordava, se aconchegava bem em meu colo o que me deixava muito feliz. Eles já haviam feito um mês e as vezes eu ia no quarto deles apenas pra admirá-los dormindo. Era perfeito ver o Justin numa cópia menor. Chuck tinha o cabelo castanho, mas era igualzinho ao pai. Alice tinha os cabelos mais douradinhos e alguns traços meus. Ficava ali por horas só admirando meus lindos. E era tão bom saber que eles tinham partes minhas e partes do homem que eu amava. Enfim, ser mãe dos filhos da pessoa que você ama é o sentimento mais incrível que você pode sentir na sua vida toda. Imagina então ser mais de dois! Apesar da Alice me renegar um pouquinho, né? Eles estavam cada dia mais atentos e prestando atenção em tudo que os rodeava. Era um pouco espantoso o crescimento dos bebês. Agora eles estavam até ensaiando uns sorrisinhos sempre que viam Justin e Chuck quando me via. Sim, Alice parecia não sentir nenhum afeto por mim o que parecia impressionante. Todos tiravam sarro, mas a verdade é que quando a manhosa tava com cólica, ela só sossegava comigo. Mãe é mãe, né? Minha vida parecia estar perfeita, mas o que ainda me irritava era o fato de Kimberly ainda está próximo. Isso me quebrava. Justin estava atrás de pistas sobre Lúcio, e Ryan e Kimberly ainda estavam esquematizando tudo com ele. Enfim, eu não iria me livrar dela tão cedo, pelo visto. E só de birra também tinha dia que eu me emputecia com isso e não queria saber do Justin! Parecia uma bipolar ambulante, mas a verdade é que meu coração sempre pertenceu a Justin, assim como minha insegurança e Kimberly só agravava isso. Já haviamos conversado bastante sobre isso, mas ele insistia em dizer que precisava dela. Quer saber? O que ela tem assim de tão especial? Tudo bem que o Ryan era um amador em tudo isso e Kimberly havia aprendido tudo do mesmo jeito que Justin, mas e daí? Ainda não era o bastante pra me convencer. Não consegui controlar o ciúme quando Justin me contou que ela havia salvado sua vida mais uma vez. Isso me dava um sentimento de impotência gigante. Essa missão é minha, não dela. Mas ok, eu não poderia fazer muita coisa mesmo, afinal eu nem sei o que é ter uma arma na mão sem conseguir tremer ou coisa do tipo.

Estava terminando de tomar meu banho. As crianças já estavam dormindo e eu me preparava pra dormir já tendo a certeza que hoje Justin viria me acordar. Eu gostava disso, admito. Terminei meu banho e coloquei uma camisola e uma calcinha e me deitei me sentindo exausta. Sinceramente, as mães deveriam receber salário por isso. É um trabalho tão cansativo que não te deixa com ânimo pra fazer mais nada. Acabei dormindo rápido e quando acordei já estava de manhã. Estranho. Pela primeira vez Justin não tinha vindo. Tentei não me importar, mas sei lá. Eu estava controlando aquele joguinho e eu não queria que ele virasse a mesa pra ele. Levantei já pilhada tomando um banho e fazendo a minha higiene matinal. Assim que saí do banheiro ouvi vozes e umas risadas. Fui até a janela do meu quarto e tentei me esconder um pouco atrás da cortina. Lá estavam Justin, Kimberly e Ryan. Agora só viviam assim.



Odiava quando ele trazia ela pra cá. Nossa, como eles estavam sorridentes. Qual será a piada? Pensei irônica. Fechei a cortina com força sentindo um ódio mortal. Pior era admitir o quando Kimberly era bonita! Justin fazia juras de amor e dizia que eu não precisava me preocupar porque seu coração era meu. Mas como? Como não me importar! Ele havia me traído com ela! Se hoje estamos quebrados era culpa do que ele havia feito com ela. E isso me transtornava toda vez que eu imagina os dois juntos. Aquele corpo que era tão mal possuindo ela. Fechei os olhos com força e senti algumas lágrimas escorrerem. Fiquei um pouco ali tentando me acalmar e depois saí do quarto indo em direção ao quarto dos bebês como eu fazia todas as manhãs antes de qualquer coisa. Abri a porta e Alice estava no colo de Lucinda sorrindo e Chuck com Maria.


– Eles acordaram agitados hoje! - disse Maria fingindo cansaço.

– Own, meu bebês! - disse correndo pra pegar Chuck pois sabia que Alice iria abrir o berreiro.

– Alice está de bom humor hoje, senhorita Lorena. - sorriu Lucinda.

– Ai que bom, mas tenho certeza que esse bom humor vai mudar assim que eu pegá-la. - brinquei fazendo as duas sorrirem.

– Cadê a lindinha do papai? - ouvi Justin perguntar ao abrir a porta e vindo em nossa direção todo sorridente.


Fingi não me importar com a sua presença e continuei brincando com Chuck enquanto ele pegava Alice do colo de Lucinda.


– Oi, amor. - senti seus braços em minha cintura e ele tentou dar um beijo em minha bochecha, mas me desviei enquanto falava com Chuck fingindo não notar sua presença.


Justin bufou e depois de um breve silêncio pediu pra Lucinda e Maria nos deixar a sós.


– O que houve agora? - perguntou confuso.


Continuei a ignorá-lo enquanto brincava com Chuck e ele sorria.


– Lorena, eu estou falando com você.

– Chuck pode falar com o seu pai que eu não quero falar com ele? - disse fingindo impaciência.

– Ah, tá! Alice, você pode perguntar pra sua mãe porque ela nao quer falar comigo? - disse tentando amenizar o clima. - Ah, entendi! - disse depois de uma pausa como se Alice tivesse falado algo. - Ela disse que você está chateada porque não fui visitar você essa noite. - disse convencido.

– Fala sério! Eu estou pouco me lichando pra isso. O problema é acordar e dar de cara com quem eu não queria.

– Quem? - perguntou realmente confuso.


Revirei os olhos e ele pareceu ter entendido.


– Pensei que você acordaria mais tarde, ela veio rápido com a Ryan.

– Justin, você deve fazer pra me provocar, não é?

– Não, Lorena eu juro. É que estamos perto de descobrir se Lúcio está vivo ou não, é só isso. - disse colocando Alice no berço e vindo pra minha direção.

– Uhum. - falei sem encará-lo.

– Amor, você sabe que eu só tenho olhos pra você. Eu mudei, você não acredita em mim? E os presentes que eu tenho te dado pra te provar?

– Presentes? Você acha que você me compra com isso, Justin? - falei me irritando e colocando Chuck no berço também.

– Não quero te comprar, você sabe muito bem disso. Só quero te agradar e mostrar que mudei. - disse franzindo a testa.

– Quer saber? Você tá perdendo o seu tempo. Presentes não vão mudar minha opinião enquanto você ainda estiver com essa idiota! - gritei.

– Mas eu não estou com ela! - disse totalmente irritado.

– Quem me garante?! - perguntei olhando profundamente em seus olhos e ele fechou um punho passando a outra mão no cabelo.



– Tem dias que você está impossível e aí logo depois está carinhosa. Dá pra você me dizer aonde você quer chegar? Eu cansei dessa brincadeira. Eu sou não um brinquedo que você tem nas mãos. Eu tenho sentimentos e filhos com você. Não quero brincar de ter uma filha, eu tenho uma!

– Você não pensou nisso quando transou com ela! - gritei já dominava pelo ódio.

– VOCÊ VAI VOLTAR NISSO SEMPRE, CARALHO? - gritou segurando meus ombros e me sacudindo.

– Vou, por quê? Se não queria conviver com isso, então não tivesse feito! - falei e Justin juntou nossos lábios com força.


Bati em seu peito de leve, mas ele pressionava nossos lábios com força segurando firme meu rosto. Logo estávamos num beijo ritmado e libidinoso. Filho da puta que me deixava doida! Um beijo dele e toda a raiva sumia. Isso era um dom, com certeza! Dei impulso subindo em seu colo e Justin caminhou comigo até o sofá sem separar nossos lábios ansiosos.


– Pára! - falei desgrudando nossas bocas. - Eu não vou fazer isso na frente deles. - falei levantando a alça da minha blusa.

– Ah, eles são pequenos, nem vão entender. - falou juntou nossos lábios mais uma vez.

– Não, Justin! - falei ocm dificuldade pois suas mãos eram fortes e me prendiam.

– Deixa eles aí, é bom que eles não vão precisar perguntar como nasceram. - disse dando um sorriso debochado.

– Idiota. - falei dando um sorriso meio boca e me levantando tentando me ajeitar e arrumar meu cabelo.

– Vai me deixar assim? - perguntou jogado no sofá.



Olhei pras crianças com um sorriso nos lábios e elas estavam calminhas, logo as babás estariam aqui. Voltei meu olhar para Justin e caminhei de ré até a porta chamando ele com um dedo indicador. Justin logo abriu um sorriso tentador e levantou desesperado e eu saí correndo até meu quarto e ele logo atrás. Logo estávamos nos atacando em pé mesmo e sem demoras ele começou a me despir mais uma vez enquanto eu fazia o mesmo com ele. Fui jogada na cama com brutalidade e ri alto.


– Você gosta de fazer ceninha, né? - perguntou em cima de mim atando meus braços.

– Eu sou uma artista, não sabia? Hollywood tá perdendo uma estrela. - falei debochada.

– Vadia. - disse me beijando com força.


Num movimento rápido Justin arrancou minha calcinha e senti seu membro ereto roçar na minha vagina mesmo que por debaixo da boxer. Joguei seu corpo na cama e foi minha vez de ficar por cima. Arriei sua boxer cinza tendo a visão perfeita do seu pênis. Pus a mão na base e ele arfou e tombou a cabeça com apenas aquele toque. Comecei o movimento de vai e vem e lambi de leve sua cabecinha enquanto ouvia ele gemer baixo. Suas mãos foram até meu cabelo formando um rabo-de-cavalo e seu toque em meus coro cabeludo me fez arrepiar. Soltei a mão e deixei apenas a minha boca fazendo o trabalho. Engoli toda a extensão de seu pênis enquanto meus olhos estavam grudados nos olhos de Justin. Ele tinha uma fisionomia de prazer e respirava pelos dentes me fazendo ficar cada segundo mais molhada.


– Pára... Lorena... vou gozar... e não quero gozar... agora. - disse com dificuldade e eu parei com a boca toda melada e ele me beijou sentindo seu próprio gosto.


Me deitei na cama e Justin veio até meu pescoço fazendo um caminho de beijos até meus seios onde começou a praticamente a me mamar. Fazia calmamente e com cuidado porque da última vez saiu um pouco de leite e eu comecei a rir desesperadamente da sua cara e não conseguimos mais transar. Justin desceu aos beijos até meu umbigo e eu arfei lento. Seus beijos foram descendo e seu último beijo foi depositado bem no meio do meu clitóris e eu gemi baixinho. Logo sua lingua quente estava a me dar a melhor sensação do mundo. O atrito de sua língua no meu clitoris me levava ao torpor em poucos segundos. Passei os dedos em seu cabelo e analisei sua língua perfeita enquanto ele me lambia. Era uma visão perfeita.


– Não aguento mais! - disse meio bruto se colocando de joelhos e segurando a base do seu pênis pra começar a me penetrar.


Seu pênis deslizou pra cima de mim o que foi tão fácil pois ambos já estávamos muito molhados. Suas entocadas começaram já brutas e eu estava praticamente gritando. Justin gemia em cima de mim e eu adorava ver seus quadris se movimentando pra achar meu canto mais profundo.


– Ainda continua apertadinha! - falou com um pouco de dificuldade me fazendo delirar.

– Justin. - falei fraca em meio as entocadas. Ele movimentou a cabeça para que eu falasse.

– Me bate. - pedi manhosa e ele me olhou estranho sem parar com as entocadas.

– Tem certeza?

– Bate logo, sua vidiadinho! - falei provocante e senti o peso de suas mãos na minhas bochechas que logo estavam quentes.


Aquilo me deu um tesão enorme e logo senti as paredes de minha vagina contraindo e mastigando o pênis do Justin que gemeu entre os dentes e despejou seu líquido quente dentro de mim. Justin deu mais algumas entocadas leves e tombou o corpo pro lado.


Ambos estávamos ofegantes com as respirações descompassadas deitados um do lado do outro. Virei meu rosto e Justin estava sorrindo de olhos fechados. Depois de mais alguns minutos tentando recuperar o fôlego, fomos tomar banhos juntos onde roloram mais carícias e depois saímos do quarto como dois adolescentes. Sorrindo feito dois loucos apaixonados como se mais nada demais tivesse acontecido ali. Só que TUDO havia acontecido ali. Levei uma mão na boca vendo Justin descer as escadas e ele olhou pra mim sorrindo bobo e vi seus lábios dizerem: Eu te amo, sua louca.

 

Tópico: Morde e Assopra

.

karol drew | 07/08/2014

AAAHAAAAAAHHAHAHAHAH P-E-R-F-E-I-T-O.

aaah

marii | 18/09/2013

PER FEI TO

Itens: 1 - 2 de 2

Novo comentário