Blefe

 

POV Lorena

 

Espreguicei-me de olhos fechados ainda e com um sorriso nos lábios. Sabia que agora Justin tinha voltado ao normal e isso me deixava tranquila, afinal tínhamos tida uma noite perfeita. Rolei meu corpo na cama virando meu corpo para olha-lo e fiquei desapontada por ele não estar ali. Eu odeio quando eu acordo e ele não está mais no quarto. Sentei na cama respirando fundo, tentando me acalmar.

 

– Calma, ele deve estar com o Ryan na sala de jogos. – falei comigo mesma tentando me convencer.

 

Me levantei com moleza indo em direção ao banheiro. Fiz a higiene matinal e tomei um breve banho. Me enrolei na toalha e me vesti com pressa. Ainda tinha medo de que Justin não estivesse em casa.

 

Desci as escadas e o silêncio era a única coisa que havia naquele lugar. Fui até a piscina e nada. Subi para os quartos mais uma vez e abri a porta devagar do quarto onde Ryan e Fernanda estavam, mas eles estavam dormindo. Fechei a porta com cuidado e corri para meu quarto já sentindo a irritação tomar conta de mim. Procurei pelo meu celular feito louca. Eu nem estava prestando atenção do que eu estava fazendo. Achei meu celular e disquei o número dele. Coloquei no ouvido já imaginando o meu ataque, mas então eu ouvi a voz dizendo que estava fora de área ou desligado. Fechei meus olhos tentando manter a calma, mas algumas lágrimas rolaram em minha face por conta disso.Não estava acreditando nisso. Abri meus olhos e minha vista estava embaçada por causa das lágrimas, mas mesmo assim meus olhos fixaram uma caixa de bombom na estante do quarto. Corri até lá com um sorriso reconfortante. Pensei que talvez ele não tivesse ido longe. Mas havia um papel que foi mudando minha fisionomia enquanto eu lia.

 

“Eu sei que você nunca vai me perdoar por isso, mas eu tive que ir. Volto em alguns dias. Justin.”

 

 

POV Justin

 

Assim que recebi aquela última mensagem da Alana quando eu estava no morro, eu me desesperei mais ainda. Não sabia mais onde procura-la. Entrei no carro e soquei o volante com força. Apoiei minha cabeça no volante logo em seguida e deixei as lágrimas caírem. Se acontecesse alguma coisa com a minha família, eu iria morrer de culpa. Fiquei ali alguns minutos tentando colocar os pensamentos em ordem. De repente senti faltar o ar. Meu corpo se arrepiou todo e eu entrei em transe. Como eu não tinha pensado nisso antes? Lúcio tinha uma casa no Brasil e essa era minha última esperança. Liguei o carro e saí correndo. Fiz uma manobra arrisca e peguei de novo a estrada. Corri até o aeroporto mais perto e reservei a minha passagem. Eu não conseguia raciocinar se aquilo era certo ou errado. Eu não conseguiria me importar com a reação da Lorena. Eu só pensava em encontrar e matar a filha da puta da Alana. Sorri abobalhado assim que voltei pro carro com a passagem reservada. Aquilo havia me dado esperança. Meu sorriso foi desfeito assim que comecei a pensar na possibilidade da Lorena surtar. Aliás, não era nem uma possibilidade, era um fato, mas eu tinha que fazer isso. Antes de deixa-la, eu tinha que deixa-la feliz comigo. Passei numa floricultura e comprei o buquê mais bonito de rosas.

 

 

A atendente era uma puta que ficou dando em cima de mim com aquele decote enorme, mas eu só conseguia pensar na minha Lorena. Pedi que ela fizesse o arranjo mais lindo e joguei uma nota de R$100 no balcão sem esperar o troco. Entrei no carro e coloquei buquê com cuidado no banco do carona. Dirigi com cuidado até em casa e não conseguia aceitar que o que eu estava prestes a fazer era errado. Eu tinha que defender a mulher da minha vida e eu tinha que defender os meus filhos. Eles haviam se tornado tudo pra mim. Eu não ia escolher correr esse risco.

 

Assim que entrei em casa encontrei Ryan na cozinha que me viu com o buquê e soltou uma risada debochada.

 

– Você é um gay. – disse comendo um pedaço de pizza.

– Cala a boca. – revirei os olhos tentando não rir. – Onde Lorena está?

– No quarto. E por um acaso ele sai de lá? - disse com a boca cheia.

– Preciso te contar uma coisa. – falei baixo.

 

Ryan balançou a cabeça para que eu prosseguisse enquanto mordia a pizza mais uma vez.

 

– Eu vou pro Brasil. Alana pode estar lá. É minha última esperança. – sibilei.

 

Ryan começou a cuspir desesperadamente e quando se recompôs me olhou com uma cara confusa.

 

– O que você tem na merda da sua cabeça? Você quer que ela perca o bebê? – perguntou um pouco alterado.

– Shhhhh... – chiei irritado olhando em direção a escada. – Fala baixo. – disse sério.

– Lorena vai pirar. – disse irritado.

– Eu vou pirar se acontecer alguma coisa com ela. – falei mais irritado do que ele.

 

Ryan revirou os olhos e mordeu a pizza com indiferença.

 

– Quer saber? Faz o que você quiser! Não me meta nesses assuntos. Não sei de nada e não vi nada. Mas isso não quer dizer que eu concorde com isso. – disse indo em direção da sala e sentando de qualquer jeito no sofá.

– Valeu, bro. – falei meio sem jeito.

 

Subi as escadas correndo e deixei as flores escondidas. Tomei um banho no banheiro da casa pra tirar o cheiro de álcool e cigarro. Assim que me arrumei peguei o buquê e entrei no quarto devagarinho. Lorena logo abriu os olhos e sorriu. Me senti bem com aquilo. Não quis pensar muito no que eu estava pretendendo fazer logo na manhã seguinte.

 

 

POV Lorena

 

– Lorena, para de andar de um lado pra outro. Tá me deixando tonta. – Fernanda disse sem esconder a preocupação.

 

Estávamos nós três na sala. Ryan sentado com cara de poucos amigos, mas mesmo assim eu o conhecia bem e sabia que ele sabia de alguma coisa. Fernanda tentava me acalmar em vão, mas eu não estava nervosa. Eu estava com ódio. Havia um sorriso debochado nos meus lábios, isso não ia ficar assim.Estava pensando no que eu ia fazer porque eu estava determinada a ir atrás do Justin até no inferno. Antes eu só precisava saber onde ele estava.

 

– Eu sei que você sabe onde ele tá. – falei olhando pro Ryan.

– Eu não sei de nada, Lorena. Já disse isso mil vezes. – falou impaciente.

– E eu vou te perguntar isso mais umas mil vezes até você me dizer. – falei ameaçadora.

 

Fernanda estalava os dedos das mãos. Sabia que ela fazia isso quando estava nervosa.

 

– Você não vai atrás dele! – disse mandona.

– Obrigue-me. – falei firme encarando ela.

– Você está grávida. – falou óbvio.

– Mas não estou morta. – disse rindo debochadamente. – Sem contar que hoje eu faço exatos 4 meses, então já passou os meses mais críticos. – falei dando de ombro.

– Lorena, a sua gravidez será de risco até o nono mês. – disse impaciente.

– Não interessa Fernanda! – gritei nervosa fazendo Fernanda levantar e ir pisando forte pro quarto.

 

Continuei pensando no que eu ia fazer. Ryan balançava as pernas, estava nervoso. Aquele viado estava me escondendo onde Justin estava. Ryan ligou a TV fingindo desinteresse e eu subi sorrateiramente até o quarto do Justin e comecei a vasculhar o que eu queria. Até que achei escondido dentro de uma mala. Essa não era a mesma que ele usava, mas também podia estar carregada. Sim, eu iria ameaçar o Ryan com uma arma. Foda-se eu estava nervosa e eu tinha certeza que ele me escondia algo. Ele já conhecia o meu gênio. Agora grávida então eu estava o capeta.

 

Apareci na sala com a arma fazendo Ryan saltar no sofá.

 

– Você está maluca? – gritou irritado.

– Onde o Justin está? – falei firme apontando a arma pra ele com a mão o pouco trêmula. Óbvio que eu estava blefando, jamais mataria Ryan, mas eu tinha que fingir bem.

– Você não vai fazer isso. – disse com um pouco de medo.

– Duvida? – perguntei fazendo uma cara debochada. Estava difícil fingir mais do que eu podia imaginar. Estar com uma arma na mão dava uma tensão do caralho.

– Ele foi pro Brasil. – disse rápido.

 

Joguei a arma longe com um sorriso vitorioso no rosto.

 

– Obrigada. Eu não acredito que você acreditou que eu ia atirar. – falei debochada.

 

Subi até o quarto procurando uma mala. Ryan foi atrás de mim e me puxou pelo braço.

 

– Você está maluca? Você podia ter me matado! – gritou nervoso.

– Mas não matei. – falei firme.

 

Me soltei de sua mão e voltei a procurar a mala. Ryan saiu do quarto com fúria e ouvi-o chamando por Fernanda. Enfiei algumas peças de roupa e minha carteira ali dentro. Saí do quarto com a mala da mão e Fernanda e Ryan estavam do lado de fora do quarto. Ryan tinha em sua fisionomia uma mistura de preocupação, tristeza e raiva enquanto Fernanda só chorava.

 

– Eu tenho que fazer isso. – disse sem encará-los e desci as escadas. – Me desculpe.

– Amiga. – ouvi Fernanda me chamar com voz de choro.

 

Virei para trás encontrando o seu olhar triste.

 

– Toma cuidado! – falou fraco.

 

Voltei e a abracei com forma. Ryan virou a cara indo em direção do quarto.

 

Saí de casa e peguei um dos carros do Justin que estavam na garagem. Joguei a mala nos bancos de trás e voei em direção ao aeroporto.

 

Tópico: Blefe

destino oculto

mrs. Bieber@ | 01/07/2014

kkkkkkkkkkkkkkkk pika ><

do2

m | 28/11/2013

"Ainda mais gravida, eu estava o capeta" kkkkkkkkkkkkkkkkk pq eu to rindo disso?

Blefe

Megan | 22/03/2013

Meu justin <33. Nao deixo por nada.

Destino oculto 2

@JbieberPaulinha | 15/01/2013

Isso aeee nao vou deixar meu justin sozinhooo

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