Eu Ainda Estou Aqui

 

A água caía sobre os nossos corpos numa temperatura quente. Nossos lábios úmidos se tocavam numa sincronia que eu apenas tinha com ele, como se nosso beijo fosse feito sob medida um para o outro. Suas mãos caminharam deslizando sobre minhas costas e eu sorria mesmo com seus lábios pressionados nos meus. Ouvimos Alice gritando por mim com voz chorosa e nos afastamos e nos encaramos assustados.

 

- Deixa que eu vou. – Justin disse preocupado abrindo a porta do box e enrolando uma toalha rapidamente na cintura.

- Calma espera, ela tá me chamando. – disse toda atrapalhada saindo do box também e enrolando uma toalha no corpo enquanto Justin já saía pela porta.

- O que foi, minha princesa? – ouvi sua voz baixa e me perguntava o que havia acontecido enquanto tentava pelo menos secar meus pés.

 

Saí do banheiro vendo Justin sentado na cama acarinhando o cabelo de Alice que estava em seu colo. Ela ainda chorava e suspirava. Me aproximei com o coração partido vendo aquela cena e notando que Chuck ainda dormia tranquilamente.

 

- O que aconteceu, Alice? – falei parando perto deles.

- Eu cordei e num tinha ninguém aqui. – disse chorosa com a mão na boca e eu ri vendo Justin bufar.

- É, papai. Bem vindo ao clube de ser atrapalhado quando está fazendo coisas adultas. – disse debochada e ele colocou Alice ao lado de Chuck outra vez e veio pra cima de mim cutucando as laterais da minha barriga.

- Por quê? Você foi muito incomodada nesses momentos? – disse brincalhão e eu provoquei.

- Ah, sabe como é, né? – dei de ombros sem fita-lo e ele me pegou no colo.

- Me solta, Justin. – disse tentando sair do seu colo.

- Você provocou. Alice, não chore vou ali jogar sua mãe da janela do avião e já volto. – disse brincalhão entrando no banheiro e ouvimos a risada de Alice.

- Me solta, seu louco. – soquei seu peito de leve quando já estávamos no banheiro outra vez e ele me colocava devagar no chão, mas seus braços me rodeavam ainda me prendendo.

- Então quer dizer que eles impediam você e o babaca de transar? – disse rindo. – Eles são meus filhos mesmo, né? – sorriu.

- Eu estava brincando com você, ok? – dei de ombros passando os dedos em seu peito e senti sua toalha cair em nossos pés.

- Opa. – ele disse com cara de criança que fez merda e eu ri.

- Justin, nem pense. Alice está acordada. – neguei tentando não rir.

- Ah, qual é. Uma rapidinha, ela não vai nem notar. – reclamou pidão.

- Não, não, não e não. – falei por entre um riso e seus braços me apertaram. – Para com isso! – bati de leve nele e numa rapidez invejável ele tirou a toalha que cobria o meu corpo com um sorriso sacana nos lábios. – Existe pessoa mais insistente que você? – bufei fingindo tédio e ele roçou nossos narizes.

- Já disse que estou com saudade. – sussurrou sem me dá muito importância enquanto beijava minha mandíbula.

- Justin, a Alice pode ver, ela não gosta de ficar sozinha. – disse com um pouco de dificuldade.

- Shhh... – sibilou com um sorriso safado se aproximando pra juntar nossos lábios.

- Mamãe! – a voz manhosa de Alice ecoou mais uma vez e Justin bufou revirando os olhos.

- Eu vou matar essa garota. – disse forçando uma irritação e eu ri de sua cara.

- Eu disse que ela não gosta de ficar sozinha. – provoquei rindo.

- Acho que era pra ter deixado eles no Canadá e só ter trazido você. – disse fazendo graça e eu dei um tapa em seu ombro.

- Deixa de ser retardado! – eu ri.         

- Eu quero foder, será que não posso? – disse estressado.

- Mamãe! – ela gritou outra vez com a voz mais chorosa e eu ameacei sair do banheiro e Justin me barrou.

- Deixa que eu vou. – disse com voz de tédio.

- Vai lá, papai. Eu vou terminar de tomar banho. – disse com um sorriso vitorioso abrindo a porta do box enquanto Justin vestia sua boxer e em seguida sua bermuda com uma cara nada boa.

- O mundo está acabando e não me avisaram, Alice? – disse num tom estressado saindo do banheiro e eu ri terminando o meu banho.

 

POV Justin          

 

- Eu quelo minha mãe. – disse franzindo a cara e cruzando os braços. Já estava em pé em uma das poltronas enquanto Chuck despertava devagar.

- Sua mãe está no banho. Eu estou aqui, não serve? – perguntei sorrindo me agachando para pegá-la.

- Não. – disse geniosa.             

- E por que não? – arqueei uma sobrancelha.

- Putê dotê glita tumigu, a mamãe num glita tumigu. – resmungou e eu me segurei para não rir.

- Eu não gritei com você, eu só falei alto. – disse pegando-a no colo, mas ela permanecia emburrada.

- Alice é boba. – disse Chuck gritando.

- Eu num sô boba! – gritou mais ainda abrindo o berreiro e meus ouvidos tremeram. Definitivamente eu não estava acostumado com aquilo.

- Não gritem, pelo amor de Deus! – falei estressado e vi Chuck dando língua pra Alice que chorava mais ainda.

 

Coloquei Alice sentada na poltrona e me afastei. Seu choro era tão alto que congelava todos os meus músculos. Eu queria socar feito um brinquedo que tá chiando alto e eu quero desligar, mas ela era minha filha e eu apenas era um pai sem costume de lidar com aquilo.

 

- Justin! – Lorena gritou saindo do banheiro com a toalha amarrada no corpo vindo à minha direção e eu estava estressado não querendo me meter naquilo enquanto aquelas miniaturas de mim não calavam a boca. – Chuck! – Lorena gritou indo pra direção deles. – Pára com isso agora! – disse séria e ele no mesmo instante parou de rir e Lorena pegou Alice no colo. – Por que você não separou eles? – disse estressada vindo pra cima de mim.

- Porque eles são filhos do demônio. – falei estressado. – Olha isso, essa garota tem uma sirene na garganta.

- Deixa de ser idiota. – disse sem segurar o riso.

- Mamãe, o papai glitou tumigo. – disse manhosa coçando o olho e eu revirei os olhos sem acreditar que uma criatura daquele tamanho pudesse ser tão perfeitamente igual Lorena.

- Justin, você gritou com ela? – ela se virou pra mim sem acreditar.

- Porra, essa garota quer mesmo falar de grito depois desse choro? –reclamei e Lorena ainda ria da minha cara.

- Não acredito que você quer brigar com ela de igual pra igual, Justin. Ela é uma criança. – disse passando a mão no cabelo da Alice enquanto ela deitava em seu ombro e eu revirei os olhos.

- Mimada que nem a mãe. – reclamei baixo.

- O que você disse, Justin?

- Amada que nem a mãe, muito amada. – falei fazendo graça forçando-a a rir, pois ela havia entendido muito bem o que eu havia dito na verdade.

- Alice é uma chata! – Chuck gritou ainda sentado na poltrona e eu o analisei pensativo. Aquele dali ia fechar comigo.

- Parem vocês dois! Alice é uma princesa e toda princesa merece respeito. – disse Lorena abobalhada colocando Alice sentada de volta na poltrona. – Vou me trocar, será que posso ou vou voltar e terei que separar outra briga? – disse mandona olhando pra mim e eu fingi que não estava ouvindo. – Não sei quem é mais criança. – reclamou.

- Essa criança aqui colocou duas crianças na sua barriga. Quem é o mais criança? Quer mesmo que eu responda? – instiguei com um sorriso debochado.

- E agora não consegue dar conta de uma briguinha de irmãos. – disse mandando língua.

- Não gosto de grito. – reclamei.

- Eu não gosto de tanta coisa e tenho que aturar. – disse cruzando os braços.

- Ah é? Tipo o que? – me levantei estressado indo pra sua direção.

- Tipo o que? – repetiu a perguntando num tom debochado. – Tipo uma pessoa chamada Kimberly que com certeza não deve ter saído do seu lado esse tempo todo. Ela não perde tempo, não é mesmo? – disse mantendo o tom debochado.

- Nossa, você tem tanta moral pra falar sobre isso, Lorena. – ironizei.

- Que foi? Vai jogar na minha cara pra sempre que eu fugi? Você sabe muito bem por que eu fugi.

- Não acredito que estamos brigando... – reclamei estressado.

- Você começou!

- Eu? Tem certeza? Você ama brigar, você adora discutir, gritar! Por isso que a Alice tá assim!

- Não fala mal da minha filha.

- Não estou falando mal dela, estou falando mal de você.

- Se você fosse tão correto como você pensa que é, nada disso teria acontecido.

- Falou a Senhora Razão. E seu impulso, como vai? Vai bem, né? Inclusive ele vai tão bem que veio parar no Canadá. – gritei e senti uma mãozinha tocar minha coxa e nós dois olhamos pra baixo vendo Alice olhar pra gente assustada.

- Dotês num podi bligar.

 

Nos encaramos sem graça, pois havíamos esquecidos completamente que estávamos discutindo na frente dos nossos filhos.

 

- A gente não está brigando, Alice. Estamos conversando, está bem? – falei forçando um sorriso e ela assentiu. – Agora vá brincar. – falei e ela voltou pra poltrona.

 

Voltei a olhar pra Lorena que permanecia com os braços cruzados.

 

- Isso não vai dar certo se continuarmos assim. Você tem que perder essa mania de brigar por tudo!

- Você faz de tudo para que eu brigue com você aí quando eu brigo, eu sou a errada? – reclamou.

- Sabe por que você adora brigar? – falei sorrindo de canto e ela revirou os olhos.

- Não, Justin! Eu não sei por que eu adoro brigar. Por que será que eu gosto tanto de brigar? – perguntou debochada em um tom estressado e eu dei um passo pra frente nos aproximando mais e segurei sua cintura.

- Porque o nosso sexo de reconciliação é sempre o melhor. – sussurrei e ela estalou o céu da língua tentando não sorrir.

- Ah, então essa é a sua tática? – falou por fim sorrindo e colocando suas mãos em meus ombros.

- Não, essa é a sua tática, assuma. – disse brincalhão e beijou meu pescoço.

- Justin... – disse fraco e eu murmurei para que ela prosseguisse enquanto continuava beijando o seu pescoço. – As crianças. – disse firme e eu virei meu rosto pra trás vendo que Alice e Chuck assistiam e tudo bem atentos.

- Puta que pariu! – reclamei.

 

POV Lorena

 

O resto da viagem foi tranquila. Alice e Chuck acabaram se acertando e no final das costas ficaram o resto da viagem brincando com o Justin enquanto eu tentava dormir, mas Justin estava atentado e toda vez que percebia que eu estava cochilando, mandava Alice ou Chuck me perturbarem e os três caíam na gargalhada. Até que por fim desistiram de me impedir de dormir e só senti Justin me cutucar para que eu acordasse quando já estávamos no solo de Atlanta. Despertei e ele me deu um beijo na bochecha enquanto eu me espreguiçava.

 

- Vamos, mamãe! – Alice gritava espevitada de mãos dadas com o Justin.

 

Me levantei e sabia que minha cara devia estar mega inchada. Peguei meus óculos na bolsa e Justin estendeu sua mão desocupada para que eu pegasse e saímos do jatinho.

 

- Cadê Chuck? – perguntei preocupada.

- Já está no carro. – disse sorrindo enquanto descíamos a escada do jatinho e eu percebia que o carro do Justin já estava ali e os homens que trabalhavam para ele e os outros jatinhos também haviam aterrissado e Ryan estava encostado no capô de um dos carros estacionados ali.

  Entrei no carro e esperei Justin prender Alice da cadeirinha e logo após ele entrou e deu partida no carro. Assim que Justin começou a dirigir, todos os outros carros começaram a se mover também.

 

- Isso está maior agora, né? - disse observando o movimento.

- O que? Os capangas? - sorriu. - Metade deles são da Kimberly, eu não preciso mais de tanta proteção assim. - disse com um sorriso convencido.

- Kimberly... - bufei tediosa encarando a rua pela minha janela.

- Agora ela é quem manda nessa região e finalmente as coisas estão tranquilas.

- Como sempre a Kimberly salvou o dia. - ironizei.

- Não só o dia como a mim também. Lúcio tinha conseguido me pegar e...

- Eu já sei dessa história. - o interrompi.

- Já? - perguntou confuso.

- Ryan me contou. - dei de ombros.

- Hum. - ele murmurou pensativo e depois me encarou com um sorriso. - Sabia que você com ciúme é a coisa mais engraçada que existe?

- Não sei qual é a graça em ter ciúme e eu não estou com ciúme. - reclamei de mau humor.

- Ah, não? Então eu já posso dar a notícia que a Kimberly mora comigo?

- A Kimberly o quê? - me irritei aumentando o tom de voz e ele não segurou o riso por muito tempo.

- Você é ridículo, Justin! - bati nele de leve. - Você diz que eu sou ciumenta, chata, possessiva e impulsiva, mas você provoca! - falei ainda alterada enquanto ele ria da minha cara.

- Ela mora agora onde o Lúcio morava.

- Eu não quero saber onde ela mora, Justin! - reclamei e ele começou a mexer em uma mecha do meu cabelo enquanto dirigia.

- Irritante. – disse passando a mecha no meu nariz. Era impossível ficar séria.

 

Depois de alguns minutos, Justin parou em frente a uma coisa que eu não conhecia e desligou o carro.

 

- Chegamos. – disse sorrindo para mim.

- Onde?

- Na nossa casa. – disse satisfeito e saiu do carro dando a volta e vindo para o meu lado. A porta foi aberta e eu saí sem entender.

- Vocês se mudaram?

- Não, eu me mudei. – sorriu colocando a mão na minha cintura e depositando um beijo na minha bochecha e em seguida abriu a porta de trás tirando Alice e Chuck de lá que logo começaram a correr pelo jardim.

 

Justin voltou para o meu lado enquanto eu analisava tudo e ele olhava meio bobo para os nos filhos brincando no jardim.

 

- Por que você se mudou? – perguntei franzindo a testa em confusão e ele suspirou alto mantendo um sorriso morto nos lábios.

- Porque era impossível ficar naquela casa sem você, aliás, era impossível ficar em qualquer lugar sem você, mas lá eu tinha todas as lembranças para me torturar.

 

Disse de um jeito triste e meu coração apertou. Me aproximei tocando o seu rosto e ele sorriu fraco, mas não me convenceu.

 

- Eu estou aqui agora. – falei encarando seus olhos. – E eu não vou a lugar nenhum sem você.

- Se eu não chegasse a tempo você ia casar com ele. – disse como se analisasse as próprias palavras.

- Eu estava errada, eu estava completamente cega... – me apressei em responder. – Você é meu Sol, se lembra? – juntei nossos rostos e ele soltou o ar pelo nariz em forma de riso e beijei de leve seus lábios rapidamente. – Você se vai, mas volta. Sem você meus dias são escuros, feios e nublados. – falei com nossos rostos bem próximos e seus olhos cor de mel me fitavam atentos enquanto suas mãos descansavam em minha cintura.

- Você quase matou o seu sol. – sussurrou.

 

Nossos olhos se cruzavam marejados. Eu não queria piscar, não queria desviar  meus olhos do seu rosto. Não queria perder nenhum segundo sem olhar para aquela perfeição. Minhas mãos estavam em seu rosto enquanto eu fitava seus lábios carnudos.

 

- Eu já estive perto da morte mil vezes. Eu já fui amarrado, sequestrado, atingido, chutado, socado e eu sobrevivi a isso tudo, mas eu não posso viver sem você ao meu lado. Você é a única que me faz sentir assim e eu não sei até que ponto isso é bom.

- Justin. – o calei com o dedo vendo que suas palavras começavam a sair em um tom confuso. – Se hoje a gente sabe levantar e começarmos tudo de novo é porque nos permitimos cair para aprender. Eu não quero viver com mais ninguém que não seja você. Eu não quero mais saber o que é certo e o que é errado, eu não quero me preocupar com as consequências, eu não quero viver infeliz porque não posso estar ao lado de quem eu amo. Eu quero apenas ser sua, só isso. – falei e as lágrimas escorreram contornando minha bochecha.

 

 

Um sorriso fraco brotou nos lábios do Justin e ele segurou meu rosto de leve e encostou nossos lábios devagar. Nossas línguas se encontraram e abracei seu corpo. Suas mãos se embaraçaram em meu cabelo e meu corpo se arrepiou. Seu cheiro bom invadiu minhas narinas. Nos afastamos devagar e Justin segurou minha cintura me pondo de costas pra ele e abraçou minha barriga. A vista da nova casa era perfeita e o Sol já estava começando a se pôr. Ouvimos as risadas e os gritos de Alice e Chuck sem nos preocupar. A brisa leve batia em meu rosto e fechei os olhos tombando minhas cabeça em Justin.

 

- Eu te amo. – ele sussurrou em meu ouvido e eu sorri. – Olha para o pôr do sol e não se preocupe, porque eu ainda estou aqui.

 

Suspirei alto com os braços apoiados nos seus sentindo sua respiração em meu pescoço. 

Tópico: Eu Ainda Estou Aqui

Happy :)

Maay' | 01/05/2013

ai que cap fabulooso senhoor :) Amo quando tudo fica bem

Destino Oculto

Ana Paula | 01/04/2013

top, top, top... postem logo a 4;temporada *-----*

capítulo

Tatyele | 13/11/2012

perfeito

destino oculto

anywaybieber | 12/11/2012

omg chorei claraaaaaaaa . perft apns

Capítulo

Ana | 22/10/2012

Que cap. maravilhoso!!! Ri muito dessa parte - "Por que você não separou eles?
- Porque eles são filhos do demônio. - Olha isso, essa garota tem uma sirene na garganta." hahahahaha a++++

.

bieberpolenta | 20/10/2012

OMG, que lindos, eu amei essa última parte, amo quando eles estão juntos!

Cap. 5

Carol Teixeira | 19/10/2012

Sééério, adorei ele bufando com as crianças - Alice - kk . bem engraçado - ele não muda - Amei o cap.. e poder ler os momentos deles novamente é maravilhoso **mesmo com as brigas - são as melhores u.ú **
Quero maais cap.'s - e quero ganhar o concurso daqui hehe õ/

Ainda estou aqui

Lila | 18/10/2012

Quero logo saber como sera a reaçao da Pattie, como sera qdo a Lorena conhecer a Cindy e Clara, vc poderia postar uma foto da casa e seus comodos, facilitaria a minha imaginaçao

._.

Caams | 17/10/2012

cada capitulo que passa, fica ainda mais pfto *-*

Capítulo

Luana @babydobiieber | 17/10/2012

Que lindo cara. A Alice e o Chuck são muito engraçados e eles falando errado fica ainda mais engraçado.

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