Family

 

POV Justin

 

Seus olhos me mostravam tudo que sua boca não me falava. Dois anos amando a mesma mulher e posso dizer que chega uma hora que você sabe tudo o que ela pensa só de olhar para o seu rosto e mesmo assim eu nunca me cansaria dela. Seu corpo nu estava na minha frente e ela dava passos lentos para de aproximar de cama e de mim. Meu pênis latejava ereto dentro da boxer até que ela sentou em cima das minhas pernas envolvendo minha nuca com seus braços e juntou nossos lábios rebolando em cima de mim. Obviamente aquilo me deixou louco. Mordi seu lábio apertando sua cintura e rolei na cama deixando ela por baixo e Lorena sorriu rindo fraco enquanto me fitava.

 

– Não me tortura. - falei baixo por entre um sorriso. - Eu fiquei muito tempo sem o seu sexo.

 

Ela sorriu corando levando uma mão a boca e mordendo os dedos um pouco sem jeito. Me levantei fitando seus olhos enquanto tirava a calça, mas seu corpo nu me chamou a atenção. Se todos os morros tivessem a silhueta do corpo da Lorena, com certeza eu seria um amante da natureza, pois eu nunca tinha visto em toda a minha vida um corpo tão desenhado e tão perfeito quanto o dela. Voltei pra cama totalmente sem roupa e fui pra cima dela juntando nossos lábios outra vez. Meu pênis batia em sua coxa e ela arfava baixo dando leves puxões em meu cabelo. Separei nossos lábios e seus olhos negros me olharam sedentos. Aquele toque com nossos corpos nus havia aumentado a excitação de ambas às partes. Beijei seu color e desci até seu seio começando a chupar de leve até senti seu bico endurecer. Lorena gemia baixo. Suas pernas abriram mais e eu me encaixei em seu meio ainda sem penetrá-la enquanto ia para o outro seio e apertava o outro com a mão. Suas arfadas longas e o ar que ela puxava pelos dentes me satisfaziam, mas eu necessitava do prazer que só ela sabia me dar. Segurei sua perna abrindo-a e em seguida com a mesma mão segurei a base do meu pênis.

 

– Você me ama? - sussurrei colocando a cabecinha na sua entrada e seus olhos reviraram de prazer.

 

Aquilo era torturante para mim, meu pênis implorava pelo seu contato, mas eu não podia perder de vê-la naquele estado.

 

– Amo. - disse por entre um gemido e forcei um pouco o quadril para preenchê-la mais e ouvi seu gemido.

– Fala que eu sou o melhor. - sussurrei outra vez dando um sorriso de canto e parando de preenchê-la.

– Você é o melhor, Justin. - gemeu manhosa implorando pelo meu pênis e escorreguei toda a extensão dele pra dentro dela ouvindo seu gemido longo e suas unhas cravarem minhas costas.

 

Movimentava meu quadril ritmando e a sensação percorria todo o meu corpo. Sua vagina apertada pressionava meu pênis me dando mais prazer enquanto ouvia seu gemido manhoso de prazer em meu ouvido.

 

– Ai, Justin. - gemeu safada e senti meu corpo se arrepiar.

 

Aumentei o ritmo soltando um gemido enquanto sua voz ficava manhosa e suas unhas me arranhavam como se ela não aguentasse aquela sensação.

 

– Não para, por favor. - gemeu e já sentia o suor dos nossos corpos se misturando.

– Tá gostoso? - perguntei ofegante em seu ouvido sem parar o movimento de vai e vem e antes de me responder ela gemeu fraco.

– Muito.

 

Meu pau já estava melado por causa do seu líquido e eu nunca sentiria com ninguém o que eu sentia por ela. Afastei nossos corpos sem sair de cima dela e sem parar de preenchê-la e Lorena segurou minha nuca espalmando a outra não no meu peito e rolei na cama deixando ela por cima de mim. Nossas respirações ofegantes invadiam o quarto e nossos olhos se cruzavam cheios de luxúria. Lorena começou a cavalgar em cima de mim e tombou sua cabeça pra trás chegando ao ponto que ela queria. Aquilo dava um tesão da porra. Seus seios perfeitos gesticulavam em minha cara e eu mamava um de cada vez. Segurei se cabelo longo e o puxei fazendo-a a gemer ainda quicando em meu colo.

 

– Minha vadia. - gemi falando entre dentes enquanto ela gemia com voz de choro.

– Vou gozar. - avisou ofegante e com manha e segurei sua cintura tomando impulso pra deitar seu corpo e fiquei em cima dela preenchendo-a com força e rapidez até chegarmos ao ápice.

 

 

Os gemidos de Lorena se intensificaram e sentia o sangue percorrer as veias do meu pênis engrossando-as. A cabeça sensível do meu pênis batia em sua vagina me deixando mais próximo de gozar. Lorena ainda gemia com a respiração descompassada e as paredes de sua vagina começaram a mastigar meu pênis me dando a sensação necessária para que eu gozasse também. Soltei um gemido de alívio e tesão assim que meu jato saiu e fechei meus olhos ouvindo Lorena gemer e suas pernas se inquietarem embaixo do meu corpo. Dei mais umas entocadas um pouco sem força e tombei meu corpo sobre o dela ouvindo sua respiração em meu ouvido. Seus braços rodearam minhas costas e nossos corpos estavam ensopados. Rolei devagar na cama ainda sem sair de dentro dela e Lorena deitou em cima do meu abdômen um pouco sonolenta. Nossas respirações ainda estavam altas e nossos corpos estavam moles e soados. Seus fios grudaram em meu corpo até eu começar fazer carinho em sua cabeça.

 

– Vamos dormir assim? - perguntou sonolenta e eu levei uma mão até a parte de trás da minha cabeça apoiando-a e sorri de canto.

 

– Quer que eu durma dentro de você?

– Quero. - disse sem jeito e seus olhos davam piscadas demoradas.

 

Era notório o seu cansaço. Havíamos chegado do Canadá e ainda não havíamos descansado. Ambos estávamos exaustos. Sabia que minha mãe cuidaria das crianças e havia bastante empregado na casa caso ela precisasse e eu precisava desse momento com Lorena. O sono começou a dar sinal em mim e já escutava a respiração da Lorena alta e lenta e seus olhos já fechados. Puxei o lençol com um pouco de dificuldade cobrindo metade do nosso corpo e não custou muito para que a sonolência pesasse meus olhos e eu dormi sentindo o corpo de Lorena sobre o meu.

Acordei primeiro que Lorena e estava um dia lindo de Sol. Deixei ela na cama e fui até o banheiro e tomei banho. Saí do banheiro com a toalha na cintura enquanto escovava os dentes. Abri meu armário vendo que as roupas da Lorena ainda não estavam ali. Eu ia acabar com aquela merda hoje, nada mais de quarto separado, roupas separadas ou vidas separadas. Nosso tempo separado havia terminado. Peguei uma roupa e voltei pro banheiro. Terminei de escovar os dentes e vesti minha roupa. Voltei pro quarto e Lorena ainda dormia. Ri pelo nariz e peguei uma caneta e um papel em cima da cômoda deixando um bilhete para ela no criado-mudo e beijei sua testa saindo do quarto. Estava me sentindo bem, apesar de Chaz ainda gritar na minha cabeça. Eu ainda tinha que encontra-lo. Mas estava um dia muito bonito e eu tentaria ao máximo não me importar com os problemas da minha vida, pelo menos hoje. Pelo menos enquanto podia curtir um dia tranquilo com a minha família.

 

POV Lorena

 

Um pouco de claridade entrava pela janela e a cortina branca não conseguia evitar que a luz entrasse. Estava sozinha no meio na cama com o lençol me cobrindo até a cintura e percebi isso assim que abri os olhos. Me espreguicei sentindo falta do Justin, mas ele não perdia essa mania de me deixar sozinha na cama. Sentei na cama e cocei os olhos observando um bilhete no criado-mudo e peguei o papelzinho em minhas mãos.

 

"Bom dia! O café está na mesa e eu, Cindy, Chuck e Alice estamos te esperando. Justin."

 

Sorri lendo e me levantei da cama indo até o banheiro. Precisava de um banho e de roupas. Peguei a escova de dente e coloquei creme dental e comecei a escovar os dentes aproveitando pra abrir o registro de água quente. Voltei parando em frente ao espelho do lavatório e terminei a higiene bucal. Guardei a escova e entrei no box deixando a água quente cair em toda a minha costa e fechei os olhos sentindo aquela sensação boa. Me ensaboei, lavei a cabeça e terminei o banho um pouco demorando. Enrolei a toalha no corpo e outra na cabeça voltando para o quarto e abri o closet pegando uma calcinha branca na gaveta e vestindo-a. Peguei um short jeans curto azul claro e o vesti em seguida. Peguei um sutiã e uma blusa verde e fechei o closet terminando de vesti o resto da roupa. Minha barriga roncava de fome e meu coração apertava com saudade, mas eu tinha que secar meu cabelo antes deles embaraçarem. Peguei o secador e parei em frente ao espelho do armário secando mecha por mecha até estarem totalmente lisos. Meus pensamentos voavam em lembranças do Justin enquanto eu fazia tudo e lógico que em meu rosto havia um sorriso bobo que entregava todas as minhas emoções. Desliguei o secador e o enrolei guardando-o e por fim calcei a rasteirinha que estava no canto do quarto e abri a porta já ouvindo a voz dos pequenos de longe. Desci as escadas indo até a cozinha e Justin estava de costas sem camisa e de bermuda fritando panquecas enquanto Alice e Chuck estavam brincando cada um em sua cadeirinha e Cindy estava sentada à mesa esperando. Ri daquela cena e me aproximei cautelosa abraçando Justin por trás que sorriu.

 

– Bom dia, meu amor. – falei de bom humor e ele sorriu pelo nariz.

– Mamãe! - Alice gritou espevitada enquanto Justin me dava um selinho. - Eu to desenhando, olha. - disse erguendo o borrão colorido e me aproximei dela.

– Que lindo, Lara Alice. - falei beijando sua testa e olhei Chuck me brincava com seus carrinhos e me aproximei dando um beijo em sua testa.

– Como você está, Cindy? – perguntei me virando pra ela enquanto passava a mão no cabelo de Chuck.

– Estou bem. – disse educada e com um sorriso sincero e Justin nos fitava.

 

 

Me aproximei dele me apoiando na pia enquanto ele parecia entretido em fazer as panquecas.

 

– Você dorme muito! - reclamou brincando colocando as panquecas em um prato.

– Estava cansada. - dei de ombros sorrindo.

– Eu te cansei, pode falar a verdade. - disse debochado e eu neguei com a cabeça reprimindo um sorriso bobo enquanto ele levava as panquecas até a mesa da cozinha.

 

Sentei em uma cadeira enquanto Justin pegava o suco de laranja na mesa e eu observava a mesa arrumada e estava com cara de que tudo aquilo tinha sido arrumado por ele.

 

– Acordou inspirado? - perguntei enquanto pegava uma torrada e ele colocava três panquecas em pratos diferentes e deu uma pra Alice, Cindy e outra pro Chuck.

 

 

– Um pouco. - disse sem graça.

– Você nunca fez essas coisas. - falei observando ele sentar de frente pra mim.

– É bom ter uma família. - disse feliz enquanto se servia de suco me fazendo sorrir.

– O que vamos fazer hoje? - perguntei mordendo a torrada.

– Eu vou ter que sair pra resolver umas coisas, mas de noite eu volto.

– Como nos velhos tempos. - reclamei. - Pensei que você ia querer passar o dia comigo. - falei manhosa enquanto ele fatiava sua panqueca.

– Podemos sair à noite. - deu de ombros esperando minha aprovação.

– E as crianças?

– Ficam com as babás, ué. - disse óbvio. - E com certeza minha mãe deve vir pra cá hoje de novo, até me assustei por ela não ter dormido aí.

– A vovó disse que vai levar a gente pra passear hoje. – disse Cindy com um sorriso terminando de comer a panqueca

– Viu? – Justin sorriu se virando pra mim.

– Não sei, Justin. Não gosto de deixar eles sozinhos. - falei pensativa colocando o suco de laranja pra mim.

– Ontem eles nem notaram nossa ausência e a gente ainda dormiu. Minha mãe deve ter ficado aí distraindo eles.

– E o que eu vou fazer com o resto do dia?

– Liga pra Fernanda. - deu de ombros e minha ficha caiu.

 

Eu tinha tanta coisa pra falar pra ela. Fernanda era minha única amiga e eu nem sabia de ainda podia chamá-la assim. Justin notou que eu fiquei pensativa e olhou para mim esperando que eu reagisse.

 

– É, acho que vou ligar ela. - dei de ombros.

– Acho que nem precisa. - disse sorrindo fraco apontando com a cabeça pra direção atrás de mim e virei meu tronco vendo Ryan e Fernanda vindo à nossa direção.

– Que lindo, a família reunida. - disse Ryan debochado pegando uma torrada e Fernanda me encarou tentando conter a felicidade.

– Eu queria te matar até minutos atrás. - disse durona. - Mas agora eu quero te abraçar. - disse amolecendo a voz e me levantei abraçando-a.

– Que frescura. - Ryan reclamou e Justin riu.

– Você não tem a mínima ideia do quanto eu senti sua falta. - falei ignorando o Ryan.

– Eu quis te matar, eu juro! Meu Deus, olha como esses monstrinhos estão enormes. - disse chegando perto deles. - E que má sorte, eles são a cara do Justin mesmo. - disse forçando uma cara de desapontamento e eu e Ryan rimos enquanto Justin revirava os olhos. Até a Cindy tinha dado uma gargalhada deixando Justin mais sem faça ainda.

– Está pronto, Drew? - perguntou Ryan de boca cheia.

– Vou trocar de roupa e já desço. - falou se levantando e veio até a mim enquanto Fernanda se distraía com as crianças e Ryan com a comida.

– Mas tarde eu volto, tá? - disse baixo bem próximo de mim e uma mão segurou minha cintura.

– Não vai me dizer aonde você vai? - perguntei triste fitando seus olhos e ele desviou o olhar soltando todo o ar que estava em seu pulmão e voltou a me fitar.

– Vou ao cativeiro que mandei os capangas deixarem a sua mãe, mas não tem ninguém maltratando ela, eu só não podia deixar ela fugir.

– Como é que é, Justin? Minha mãe está em um cativeiro? Eu pensei que você tinha mandado levarem ela pra casa. - esbravejei alterada.

– O que você queria que eu fizesse? - se estressou. - Não posso deixar ela fugir, ela é a peça-chave do meu problema e eu quero achar o Chaz e tenho certeza que ela sabe pra onde ele foi.

– Eu não... eu não acredito, Justin! Você quer acabar com a minha família inteira, é isso?

– Lorena, sem drama. Sua mãe não está passando fome, não está amarrada, nem sendo torturada. Ela está apenas em um lugar onde podem vigiar ela e eu estou indo pra lá agora e quem sabe eu traga ela de volta se ela se comportar bem. - disse cínico.

– Justin, isso não tem graça!

– Bom dia, povo! - Pattie entrou na cozinha e Ryan e Fernanda responderam a ela enquanto eu e Justin ainda trocávamos olhares.

– Vovó! - os três gritaram espevitados e Pattie se aproximou soltando eles da cadeira e enchendo-os de carinhos enquanto Cindy se levantava e ia até eles também.

 

Voltei a fitar o Justin que me olhou de volta e bufei nervosa indo em direção a sala e ele veio atrás de mim.

 

– Lorena! - me chamou um pouco estressado.

– Que foi, Justin? - me virei cruzando os braços.

– Vai ficar assim? - perguntei se aproximando usando o restinho de paciência que lhe restava.

– Não, Justin. - falei irônica. - Eu vou ficar bem sabendo que minha mãe está em um cativeiro.

– Você fala como se ela não merecesse. - disse fechando a cara.

– Justin, não importa o que ela tenha feito, ela é a minha mãe!

– É e ela te apoio quando você quis ir embora e ainda foi com você. Vocês duas são duas desmioladas querendo me dar lição de moral. - gritou nervoso e eu mordi o lábio reprimindo o choro de raiva.

– Tá, Justin! Vai logo, anda! Eu não quero saber. - acompanhei o mesmo tom da sua voz.

– Agora você vai ficar de gracinha?

– Não estou de gracinha. - respondi sem paciência e ele se aproximou rodeando minha cintura e me puxando pra ele.

– Não quero mais brigar, será que é difícil pra você entender isso? - disse baixo tentando me olhar nos olhos, mas eu desviei o rosto.

–"Não brigar" é uma questão muito difícil quando se namora com você. - reclamei.

– Deixa de ser mandona porque eu sei que você vai ficar aí o dia todo sentindo a minha falta. - disse convencido tirando meus pés do chão.

– E qual a diferença se isso não te faz ficar? - falei manhosa e senti seus lábios tocarem minha testa.

– De noite nos vemos e vamos fazer algo juntos, ok? - disse me fitando nos olhos e eu assenti derrotada.

 

Justin juntou nossos lábios e meus pés já tocavam o chão. Suas mãos seguravam minhas duas bochechas enquanto ele me dava selinhos.

 

– Te amo. - disse ao afastar nossos lábios.

– Também te amo, chato. - falei abraçando sua barriga.

– Lindo! - gritou Ryan chegando à sala e Fernanda o acompanhava. - Agora vamos logo, Justin! - disse e Justin sorriu pra mim e se virou subindo a escada pra trocar de roupa.

 

Fernanda se aproximou me puxando pelo braço até o sofá enquanto Ryan saía pela porta indo para a parte de fora da casa.

 

– Eu tenho mil coisas pra te contar. - falei suspirando.

– Então comece! - sorriu.

– Lorena, - Pattie surgiu na sala segurando Alice no colo enquanto Cindy e Chuck estavam na frente. - vou levar eles pra passear um pouco, posso trazê-los mais tarde?

– Claro. - sorri. - Leve pelo menos uma babá com você senão eles irão te enlouquecer. - falei e ela riu.

– Tchau, mamãe. - Alice se aproximou me abraçando e em seguida abracei Charles também até que Pattie saiu levando todos os três e finalmente a cada estava silenciosa.

– É tão estranho vê-los assim tão crescidos. - Fernanda suspirou os vendo sair pela porta com a Pattie.

– E você e Ryan quando vão ter os de vocês? - perguntei implicando e ela bufou se gesticulando inquieta.

– Eu e Ryan não existimos mais. - disse tentando fingir que não se importava.

– Como não? Vocês chegaram juntos!

– Apenas coincidência. - deu de ombros. - Eu vim no meu carro e ele no dele. Pattie me ligou ontem contando a novidade e falei que vinha hoje te ver, mas não imaginei que chegaria junto com ele.

– E por que isso?

– Não sei ao certo. – deu de ombros. – Antes deles viajarem pro Canadá e do Justin chegar lá na casa do Ryan desesperado dizendo que já sabia onde você estava, eu e Ryan estávamos tentando nos acertar. A gente até transou e tudo mais, mas não tem mais jeito.

– Vocês são tão perfeitos. - falei um pouco triste.

– É, mas... - suspirou. - Acho que estávamos brigando demais e eu sempre desconfiei que ele me traía, né.

– Será? – perguntei pensativa.

– Creio que sim. Mesmo quando ele me pediu em namoro, ele continuava agindo como se ainda ficássemos. Tinha dias que ele saía sozinhao com o Justin e com a Kimberly e não me levava.

– Nem me fale dessa pessoa! - esbravejei. - Eu sabia que ela ia colar no Justin.

– Até que não, amiga. – ele riu. - Eu nunca mais vi os dois juntos. Só se eles não ficavam na frente dos outros, porque sempre que saíamos nós quatro, eles nunca ficavam nem nada. - disse pensativa.

– Estranho... - analisei.

 

Ouvimos passos na escada e de repente Justin surgiu lindo na sala com uma regata branca, calça com supras pretos e as chaves do carro nas mãos.

 

– Já vou. - disse se curvando no sofá pra tocar meus lábios e senti seu perfume forte. - Vê se não vai contar pra minha mulher de todas as garotas que peguei, heim. - disse debochado se virando pra Fernanda que riu.

– Sai daí, Justin. Você ficou mais na seca que mendigo de deserto. - disse tacando uma almofada nele e eu ri.

– Mentira, amor! Eu peguei várias. - disse querendo contar vantagem, mas não estava convencendo e nós duas rimos olhando ele sair de casa.

 

 

– Ele não ficou com ninguém mesmo? - perguntei assim que a porta bateu.

– Nos primeiros meses, sim. Mas sempre uma só por balada e era sempre uma morena de cabelão. Sério, dava pena dele. - disse rindo e eu me senti mal. - Mas depois ele quase não saía mais até que se mudou pra cá e ele e Ryan vivam enfiados na sala de jogos.

– E a... - revirei os olhos e ela riu.

– A Kimberly quase não aparece mais. Eu mesmo nem encontro mais com ela, só via ela aqui pra buscar ou pra trazer a Cindy. Mas agora vamos parar de falar de mim, vamos falar de você. Me absolutamente tudo! - disse se ajeitando no sofá e eu respirei fundo tentando colocar os pensamentos em ordem.

 

POV Justin

 

Estacionei o carro em frente ao cativeiro e pus os óculos de sol. Abri a porta e logo o carro do Ryan estacionou também.

 

 

Andei até a direção a porta e Ryan já estava atrás de mim. Havia 10 policiais do lado de fora que fizeram a guarda durante todo o dia e assim que entrei no local avistei mais três sentados no sofá e se levantaram rapidamente assim que me viram.

 

– Onde ela está? - perguntei sério.

– No quarto. - disse um apontando pra porta na esquerda.

 

Olhei em direção e depois voltei a encará-los. .

 

– Vocês estão dispensados. Vão fazer a guarda da minha mãe no shopping. - falei mandão e os três saíram.

– O que você vai fazer? - Ryan perguntou me fazendo virar pra ele.

– Não sei, não quero piorar as coisas com a Lorena. Pois que a gente esteja junto, sei que vamos passar por uma fase delicada e acho que ela ainda nem processou direito o que eu fiz com o pai dela.

– Mas a Sônia não pode ficar solta, eu não confio mais nela. Ela deixou claro no Canadá que não gosta de você, pra ela convencer a desmiolada da Lorena de fugir novo não vai custar, basta vocês terem uma discussão e pronto. Sabe como ela é passional. - Ryan reclamou irritado e eu fitei o nada.

– Depois eu penso nisso. Quero ver o que ela tem pra me dizer. - falei colocando a mão na maçaneta e abrindo a porta.

 

Havia um colchão no chão e mais nada. O solo ainda era de concreto e havia pouca circulação. A pequena janela não deixava muita claridade entrar. A mãe da Lorena estava sentada no chão e não estava amarrada ou amordaçada assim como eu exigi que não fizesse. Logo ela se desesperou ficando em pé e se aproximou completamente desnorteada.

 

 

– Pelo amor de Deus, Justin! Me deixe sair. - disse me segurando e eu tirei suas mãos de mim.

– Senta aí! - falei seco e Ryan observava tudo de canto com os braços cruzados.

– Ryan, meu filho. - disse chorosa indo em direção a ele. - Não deixa ele fazer nada comigo, por favor. - implorou com o choro fraquejando a voz e Ryan a fitou superior sem dizer nada.

Comentários

Capítulo

Flavia | 02/11/2012

Entendo a Lorena ter estranhado conviver com essa mudança na vida do Justin, Cindy.
E gente arrasou muito no capítulo!
Adorei a velha no cativeiro!
Porrada nela!

Capítulo

!ngr!d | 30/10/2012

gostei, o final foi bem coisa de filme. =)

Capítulo

@idrewsupra [ Alanis ] | 29/10/2012

AAAAAAAAAh, eu to sorrindo feito boba aqui! tipo, até agr eu não estou acreditando que eu vou fazer parte de DO! AAAAAh, mas então. Esse cap foi tipo pra tirar a barriga da miséria porque Jelena vai ter que ter muito sexo pra compensar 1 ano sem, e sério Clara, os seus fãs entraram em depressão com essa separação.
Mas pera. Justin e Lorena se resolvendo com sexo não é novidade, mas tipo, eu fiquei :OOOOOO quando eles só se resolveram com uma beijo, mas que bom né?
Eu respiro/vivo/sou Destino Oculto, sério! Agora eu estou muito anciosa pra ler o próximo capítulo, flw.

amei

Ana Brito | 28/10/2012

oi princesa amei amei amei amei mesmo AHHH esta cada vez mais lindo +.+

Eu vi a mensagem dizendo para entrar em contato...bom eu nao tenho twitter por isso é que nao entrei em contato antes. se tiver arranjado outra pessoa na boa serio eu percebo ;)

Beijos

Family

Carol Teixeira | 27/10/2012

-- Sinceramente .. eu adorei o momento em família, mostra um lado Justin bem entereessante..
Quando eu leio essa fic eu realmente consigo identificar o Cantor Justin Bieber .. tipo, nas brincadeiras.. nos carinhos , nas criancices *-*
Amei o cap. e misericordia essa mãe da Lorena né . puf! 'tô' até com medo do q o Jus. vai fazer com ela o.O

Capitulo

Gabriela Volpini | 25/10/2012

Ahhh, que saudades que eu tava da Fernanda!! Quero ela com o Ry de novo! E a Cindy toda fofinha com os Biebers!!! To amando :))

._.

Caams | 25/10/2012

Caraaaaaaaaaaaaaaalho vei. doru demais esse Justin malvadaão e familia. Meu Ryan é coisa linda de Deus *-*

Family

Martina | 24/10/2012

Essa Lorena, é difícil também, hien. Vamos combinar kkkkkkkkkk
O que será que vai acontecer? THAN THAN THAN!!!
to mt alegre hoje, pq olha kkkkkkkkkk
to lesada tbm '-'
enfim, o capítulo não podia ficar melhor, pq se não ia estraga *-* (que coisa clichê, credo)

family

Lila | 24/10/2012

Eu que deveria ter betado u.u.Estao no momento fofo, mas sei que logo isso acabara...

Capitulo

Hannah | 24/10/2012

JOREENA haha adoreeei vlh,continua

1 | 2 >>

Novo comentário