New Life

POV Lorena

- Pra onde você esta me levando? - cochichei com um sorriso aberto enquanto ele me puxava para fora do quarto em direção a escada que nos levaria ao primeiro andar.

- Pra qualquer lugar que você não se sinta mais presa. - me olhou nos olhos e havia um sorriso tao largo e sincero em seus lábios que me dava a plena convicção de que eu podia encara-lo por horas.
Justin me guiou eufórico ate o vasto jardim da casa. O fino tecido da seda de minha camisola salmão me deixava com frio, mas seus braços me rodearam pela cintura enquanto ele me abraçava por trás.
- Eu não acredito que estou livre. - sussurrou alegre em meu ouvido me fazendo sorrir e suspirar.
Me soltei de seus braços me virando para frente dele e seus olhos brilhantes me fitaram docemente. Podia sentir todo o alívio e emoção que ele estava sentindo.
- Livre? - perguntei sorrindo e ele assentiu.
- Acabou, meu amor. - sussurrou segurando o meu rosto e se aproximando mais de mim. - Acabou toda essa loucura que chamávamos de vida! Eu posso ser seu, posso ser um bom pai, um bom marido. Finalmente eu posso ser tudo que eu queria. - falou emocionado me dando um selinho e senti o arrepio passear pelo meu corpo.
- Eu estou tão feliz! Eu mal consigo acreditar. - falei com o coração batendo forte e recebi seu sorriso em troca.
- Eu disse que seria a última vez que eu sairia e te deixaria com medo de que eu não pudesse voltar. Eu te prometi isso. – falou acariciando meu rosto e senti um friozinho passear pela minha barriga - Você é e sempre foi a minha felicidade, mas agora tudo esta perfeito. Eu te trouxe pra cá pra você sentir o ar livre, sentir o mundo! Você nunca mais você ficará dentro dessa casa, eu nunca mais sairei com receio de não te ver outra vez. Acabou, Lorena. - sorriu como se não acreditasse nas próprias palavras. - Acabou e agora podemos começar uma vida normal, podemos ser uma família normal. - disse me pegando no colo ainda eufórico e me fazendo rir.
- Justin, me põe no chão! - gritei sentindo a barriga doer de nervoso enquanto ele me rodava ate que senti a grama em minhas costas enquanto ele me deitava no chão. Me recuperei das risadas e ele me olhava enquanto parecia me analisar.
- Eu sempre acreditei que esse dia chegaria. - falei tocando seu rosto e ele riu pelo nariz.
- Você fugiu algumas vezes, mas voltou a tempo de viver isso comigo.
- Eu iria acabar voltando pra você de qualquer jeito. Eu sou teimosa e quando quero uma coisa vou ate o fim e eu quero você. - sorri.
- Poe teimosa nisso. - revirou os olhos em brincadeira me fazendo rir. Adorava quando ele estava de bom humor e pelo visto isso ficaria assim por um bom tempo.
- Eu tinha tanto medo de te perder, tanto medo de você sair e não voltar. - resmunguei triste.
- Se eu morresse…
- Não, eu não quero ouvir isso. - reclamei sentindo o coração apertar e ele sorriu insistindo.
- Se eu morresse, eu iria virar seu anjo da guarda. Não ia deixar nenhum mal chegar perto de você, ia te proteger das doenças, das tristezas e da dor. 
- Você pode fazer isso em vida, por favor vamos deixar esse assunto de morte pra lá. - rolei os olhos apreensiva.
- Você se casaria outra vez se ficasse viúva? - perguntou me ignorando, mas seu tom indicava que estava fazendo pra implicar.
- Quem sabe… se fosse bonito e rico por que não? - desviei os olhos escondendo um sorriso e ele rapidamente veio pra cima de mim colocando seu peso sobre o meu corpo e se apoiando com as mãos no chão.
- Repete isso, Lorena Bieber. - falou ameaçador em tom de brincadeira frisando o sobrenome.
- Quem sabe… - falei entre uma risada e continuei. - Se fosse bonito e… - seus lábios prensaram os meus me calando e sua língua doce pediu passagem. 
Sua boca desenhada tocava a minha e sentir sua textura era algo que me levava aos céus. Justin tinha o beijo mais encantador que já provei. Parecia que estava o tempo todo querendo se certificar de que estava agradando, como se se doasse inteiramente naquele beijo. Sua boca macia era uma droga para mim e cada beijo era uma experiência nova. Eu poderia me apaixonar por ele todos os dias se sofresse de alguma amnesia que me apagasse a memoria em 24 horas, pois se Deus fez algo mais encantador que o Justin, com certeza deixou guardado lá em cima com Ele. Nossas línguas se encontravam em sintonia e não havia nada no mundo que podia me convencer de que havia algo melhor do que amar e ser amada por Justin Drew Bieber.
- Vamos entrar. - disse se levantando e me puxando pelos braços em súbito. - Esse vestidinho aí é muito curto e tem muito marmanjo ainda guardando a casa. - falou enciumado e começamos a andar em direção a casa.
- Isso é uma camisola e eu não imaginei que você ia chegar no meio da noite e me trazer pro jardim. - impliquei de bom humor.
- É, eu esqueci que não havia chegado sozinho. 
- Eles continuarão trabalhando pra você? Quer dizer… você acha que ainda precisa de proteção?
- Não sei bem, mas acho que não dispensarei eles, não. Sobraram poucos e a mansão é valiosa. Vale a pena ser guardada por alguns deles. Sem contar que posso ter deixado meu passado pra trás, mas ele ainda existe e sua mãe pode muito bem levantar toda a questão mais uma vez me entregando a policia se eu deixar ela sem vigia – falou em um tom sério.
- Hum. - esbocei pensativa enquanto entrávamos em casa. 
Não queria lembrar de minha ultima conversa com minha mãe, não queria me preocupar com as coisas que ela me escondia. Eu ate hoje não havia mencionado sobre nossa conversa para Justin. Me foquei em outra coisa e analisei sua perna.
- Você ainda não me contou o que houve com a sua perna. - falei sentando no sofá enquanto ele caminhava ate o minibar.
- Conseguiriam acertar um tiro em mim, mas Ryan encarou na mesma hora. Foi ate bonito de ver aquele mané fingindo ser macho. - zombou virando a garrafa de wisky no copo.
- Um tiro? E você esta bem? - perguntei preocupada.
- É preciso muito mais do que um tiro na coxa pra me derrubar, não acha, não? - falou convencido segurando o copo.
- Verdade, é preciso uma Lorena. - impliquei o fazendo rir.
- E quem disse que você me derruba? - perguntou e em seguida tomou um gole se aproximando do sofá e sentando ao meu lado de forma relaxada.
- Eu ouvi umas historias de como você ficou sem mim. - dei de ombros.
- Quem conta um conto aumenta um ponto. - riu e em seguida tomou mais um gole.
- Tá dizendo que inventaram que você ficou mal sem mim? - perguntei provocando e sentado em seu colo de frente pra ele.
Espalmei minhas mãos em seu peito e ele fitou meus movimentos com cara de safado.
- Bem, não. Eu fiquei ótimo. – ironizou bebendo o ultimo gelo do colo e colocando-o vazio na mesinha ai lado do sofá.
- Você é um grande mentiroso. - sussurrei em seu ouvido sentindo sua excitação embaixo de mim.
Suas mãos agarraram minha cintura e eu sabia que era o exato movimento que ele fazia quando ja estava perdendo a linha.
- Sou? Então me convença disso. - falou sexy com a voz rouca e eu sorri de canto.
- Você por um acaso aguentou ficar sem isso? - perguntei provocante enquanto rebolava em cima do seu pau ouvindo-o arfar.
A camisola deixava que seu pênis ereto embaixo da bermuda encostasse em minha calcinha e aquilo ja estava me levando aos delírios.
- Não. - disse se recuperando. - Mas isso ai outras vagabundas puderam me dar. - deu de ombros tentando implicar, mas eu sorri.
- Mas ninguém te da prazer como eu dou. - sussurrei rebolando de vagar e seus olhos se fecharam em prazer.
Alguém podia passar, alguma criança podia acordar e descer ou qualquer mesmo outra pessoa ja que a casa estava cheia, mas quando a excitação bate parece que toda sua razão se desfaz. Você não consegue negar, você não consegue deixar pra depois. Simplesmente tem que acontecer e tem que acontecer agora. Devorei seus lábios enquanto seus dedos invadiam meus cabelos me arrepiando de leve.


POV Justin
Quando um homem se apaixona, tudo ocorre diferente. Não é a mesma coisa de uma mulher se apaixonar por um cara pois nós estamos 24 horas tentando ser racionais, sem intervenção da emoção. Então quando um cara se apaixona a ponto de fazer loucuras por sua amada, a ponto de cometer as insanidades que cometi para deixar Lorena viva, acontece uma mistura de sentimentos dentro de nós que poucos sabem lidar. Lorena me impressionava e mesmo que ela tivesse todos os defeitos, o seu sorriso me servia como uma borracha que apaga todas as coisas negativas. Eu tinha uma necessidade imensa de cuidar, proteger, amar e me certificar de que ela seria minha para sempre. Nenhuma mulher nunca conseguiu me derrubar desse jeito. Ela conhecia cada passo, cada gesto e controlava cada misero músculo meu.
Seus olhos provocantes me fitavam e não havia alguém que me deixasse mais fora de mim do que ela. Estávamos no meio da sala sentados no sofá enquanto ela brincava com o meu cordão e dava beijos em meu pescoço. Apertei sua cintura com força e ela sorriu se arrepiando. Juntei nossos lábios outra vez e deitei suas costas no sofá. Meus olhos estavam presos ao dela como se eu pudesse ler seus pensamentos por ele, como se eu pudesse entender o que ela sentia naquele momento. Acarinhei com meus dedos toda a extensão do seu braço enquanto erguia sua camisola fina devagar. Sua respiração saia cortada e seus olhos ja estavam fechados como se ela quisesse sentir mais daquele momento. Beijei seu ventre e suas mãos se engrenharam em meu cabelo. Terminei de tirar a camisola e seus seios ficaram expostos. Deitei devagar sobre seu corpo ainda fitando-os e suguei começando pelo direito. Senti um leve puxão em meu cabelo enquanto suas pernas se cruzavam em meu corpo me prendendo em seu meio. Meu pau ja latejava me incomodando, mas eu estava me sentindo completamente feliz e diferente naquela noite e queria agrada-la. Comecei a sugar o outro seio e um leve gemido cantou de sua boca. Desci minha mão direita e coloquei a fenda da sua calcinha de lado para poder senti-la. Seu liquido melou minha mão enquanto eu a estimulava e ficava cada vez mais fodido de tesão. Deslizei dois dedos para dentro dela enquanto ainda brincava com seus seios e comecei o movimento de vai-e-vem com os dedos. Seus gemidos loucos começaram a preencher meus ouvidos e não há melhor som para um homem do que um gemido de uma mulher. Continuei a estimular enquanto suas mãos deslizavam pelo meu cabelo. Não aguentando mais, rendi minha calça com a boxer e sentei puxando-a para sentar em meu colo. Lorena jogou o cabelo pra trás e sentou devagar deslizando meu pau para dentro dela. Sua respiração cortou e ela fechou os olhos abrindo a boca enquanto abraçava as minhas costas. 
- Me faz sua. - falou fraco em meu ouvido começando a cavalgar ao seu ritmo lento e proveitoso.
- Minha você já é. - gemi rouco segurando forte sua cintura e sentindo meu pau quase explodir dentro dela.
Seus seios balançavam lentamente perto do meu rosto a partir dos movimentos que ela fazia. Tombei. minha cabeça pra trás quando ela começou a acelerar e seus gemidos saíram mais alto. Forcei meu corpo colocando-a deitada outra vez e fiquei por cima dela metendo o mais fundo que podia. Tampei sua boca entre meus dedos e entoquei com força enquanto me guiava pelas suas arfadas de prazer. Eu estava quase lá e a sensação de estar quase gozando é angustiante e enlouquecedora. Continuei movimentando meu quadril ate que sentir que nao ia aguentar mais. Soltei sua boca devagar sentindo nossos corpos suados.
- Vamos juntos. - falei ofegante ouvindo seus delírios e gozei dentro dela sentindo sua vagina mastigar meu pau me dando mais prazer.
Estávamos gozando junto, em sincronia, em união, como homem e mulher, como se seu corpo fosse uma extensão do meu, como se eu sentisse todas as sensações e ela também sentisse as minhas. Entoquei por alguns segundos ate não aguentar mais e seu corpo desfaleceu embaixo do meu. Nossas respirações estavam descompassadas e o suor pingava em minha testa. Abri um sorriso cansado fitando seu rosto apaixonado. Respirei fundo saindo de cima dela e vesti minha boxer enquanto ela se sentava colocando a camisola.
- Eu te amo. - puxei seu corpo para ficar em pé e a segurei olhando em seus olhos. - Sei que isso é clichê, mas voce é a mulher da minha vida.
- Eu amo cada centímetro de voce. - disse cansada abraçando minha nuca e eu a peguei no colo fazendo-a sorrir. 
Carreguei-a escada acima ate chegar ao nosso quarto. Chuck e Alice dormiam juntos do lado esquerdo ocupando pouco espaço, então coloquei seu corpo deitado ao lado do deles e me deitei abraçando-a por trás. O cansaço já me invadia e notei seus olhos cedendo ao sono. Não era novidade que sexo fazia a dormir, sorri com essa pensamento e beijei rapidamente sua nuca deitando minha cabeça no travesseiro outra vez.
- Nada melhor do que dormir ouvindo sua respiração. - disse sonolenta e eu ri pelo nariz fechando meus olhos.
POV Lorena
1 mês depois.
Saudade, preocupação, angústia, carência, medo, eram sentimentos que eu não sentia mais. Parecia que ate os passarinhos cantavam mais alto, o céu ficava mais azul e todas as coisas tinham um brilho diferente. Justin era finalmente um legítimo pai de família. Brincava com Chuck e Alice o dia todo e eu finalmente estava tendo o Justin que ate então não era muito frequente, um Justin atencioso, carinhoso, presente e de bom humor. Me levava para sair, íamos ao cinema, me enchia de presentes e seu escritório foi praticamente esquecido. Eu só tinha motivos pra andar por ai estampando um sorriso, porque não havia lugar mais para nada ruim em nossas vidas, estava tudo finalmente em seu lugar. Não tinha mais medo do amanha e isso era fantástico. 
Alice e Chuck haviam começado a frequentar a escolinha, o que me dava bastante tempo pela manha. Justin queria trabalhar e parar de receber dinheiro do pai, mas parecia que os dois estavam em um empasse em relação a isso. Jeremy insistia que ele não precisava disso, mas Justin queria cuidar de sua família com as próprias mãos. Eu resolvi não me meter, qualquer coisa que ele decidisse para mim estava ótimo.
Naquele dia, acordei cedo como agora de costume e arrumei Alice e Chuck para a escola. Coloquei seus uniformes com a ajuda das babás e os servi o café. Apos muita bagunça, coloquei-os em suas cadeiras no carro e deixei as mochilas no banco. Levei-os ate a escola que não ficava muito longe e os dois já nem se importavam mais de ficar aquele período sem mim e sem o Justin. Na primeira semana Alice chorou muito enquanto Chuck não quis nem saber, mas logo ela se apaixonou pela professora e ficava ansiosa para ir a escola. Cindy também estudava nessa escola, mas em outra série e acabei colocando-os por indicação de Kimberly. Sim, os ânimos se acalmaram e nossa relação estava cada vez mais amigável. Ela não era mais tão estressada já que podia circular por aí com sua filha sem medo que coisas ruins acontecessem. Estávamos todos felizes e em paz, finalmente.
Voltei ao meu carro e segui de volta pra casa. Às vezes me dava um aperto no coração de deixar meus dois pequenos lá, mas eles já estavam com quase 3 anos e eram tão espertos que eu fui convencida pela Pattie de colocar eles logo para estimular o aprendizado. O caminho foi rápido. Atravessei o portão e estacionei o carro descendo do veículo. Entrei em casa deixando a chave na mesinha de centro e estava um silencio eterno. Em período de escola, Cindy não dormia muito aqui e, agora com tudo tranquilo, Kimberly havia voltado a morar em sua casa. Subi para o quarto e Justin ainda dormia. A preguiça logo bateu em mim ao vê-lo daquele jeito e me deitei ao seu lado de frente para ele. Tao lindo, tão perfeito enquanto dorme. Sua boca carnuda estava entreaberta enquanto ele puxava e soltava o ar por ali. Sorri pra mim mesma analisando cada detalhe do seu rosto ate que ele abriu os olhos com rapidez me dando um susto.
- Justin! - gritei colocando a mão sobre o peito enquanto ele ria e se ajeitava nos travesseiros.
- Pensa que eu não sei que você fica me olhando. - debochou.
- Você estava acordado?
- Estava acordando, ate que ouvir você entrar.
- Palhaço! - falei e ele abraçou meu corpo me dando um selinho.
- Aonde você foi? - perguntou preguiçoso.
- Levar as crianças à escola. Hoje é segunda feira, esqueceu?
- Ah, é. - se alertou enquanto eu me aninhava em seus braços.
- E eu não esqueci que amanha é seu aniversario. - falei fazendo carinho em sua barriga. 
- 24 anos de pura gostosura. - falou convencido me fazendo rir.
- O que você quer fazer amanha?
- Com certeza beber a noite toda.
- Pretende ir em algum clube? 
- Ah, minha mãe deve querer fazer algum jantar especial e falar as baboseiras dela de todo ano. - falou como se achasse um tédio.
- Justin, não fala assim. Apesar de você ser muito idiota, ela te achava incrível. - brinquei.
- É minha velha, né? 
- Uma das poucas que ainda sabem te por na linha. 
- Ih, fala serio, conversa chata. - resmungou brincalhão e eu ri.
O dia não demorou muito para passar e, como véspera de aniversário de Justin, a casa estava completamente cheia. Jazmyn, Ryan, Pattie, Jeremy haviam passado o dia todo na piscina e Cindy, Chuck e Alice não haviam parado de brincar desde quando chegaram da escola. Tirei o dia para arrumar meu closet e me livrar de roupas que não usava mais e pedi a ajuda de Fernanda. Tagarelamos a tarde todo falando sobre seu bebê e eu insistia para que ela soubesse logo o sexo, mas ela queria esperar até o parto o que me deixava muito mais curiosa. Sua barriga já estava maior e só quem já foi mãe sabe o quão especial isso é.
Assim que acabei tudo, desci para a sala junto com ela e Justin e Ryan cruzavam a porta de entrada no mesmo instante. Pingavam a suor o que me fez imaginar que estivessem malhando na academia. Fernanda e Ryan caminharam até a cozinha enquanto Justin vinha pra minha direção com um sorriso de canto. Eu não sabia que era possível, mas parecia que agora eu era mais apaixonada por ele. Justin rodeou minha cintura me dando um selinho sem dizer nada e eu sorri fraco. Ouvi seu celular tocando e ele se afastou franzindo a testa enquanto mirava o aparelho. Suspirei lentamente e me sentei no sofá ligando a televisão.
- Fala. – ouvi sua voz tediosa e prestei atenção enquanto ele ouvia o que a pessoa estava falando. – O que ela tem? (…) Isso é frescura, me ligue quando for algo importante. – falou desligando o aparelho e vindo para se sentar ao meu lado.
- O que foi?
- Nada demais. 
- Justin, você disse “o que ela tem”. Quem é ela? – perguntei já imaginando que podia ser minha mãe pelo tom grosso que ela havia usado.
- Ninguém, Lorena. – rolou os olhos.
- É a minha mãe, não é? Justin, se aconteceu alguma coisa com a minha mãe eu tenho direito de saber! – falei firme.
- Ela tá fingindo que tá doente pra eu ficar com pena e soltar ela. – disse tedioso sem me encarar enquanto olhava a TV. Peguei o controle com brutalidade e desliguei a televisão fazendo-o me olhar superior.
- Como você sabe que ela está fingindo, Justin? O que ela tem? – falei irritada.
- O que ela tem? Uma filha muito chata, é isso que ela tem. – disse se levantando e indo em direção a escada.
- Eu vou descobrir sozinha o que ela tem. – falei me levantando também e já esperando que ele virasse o corpo pra esboçar sua reação.
- Nem fodendo! 
- Ela é a minha mãe, Justin! Você não pode nem é obrigado ter algum vínculo com ela, mas eu não vou deixa-la doente sem saber direito o que está acontecendo só porque você quer. – falei pegando o celular e começando a discar para sua casa.
Justin se aproximou rapidamente e tirou o telefone da minha mão me fazendo fita-la e analisar seu rosto com ira.
- Se ela trouxer algum problema pra mim, a culpa será toda sua? – esbravejou me olhando sério.
- Deixa de ser implicante. Eu só quero saber o que está acontecendo. Quer saber? Eu vou até lá. – falei passando por ela e subindo as escadas para pegar minha bolsa e as chaves do carro.
- Lorena, eu desisto de você. Você é a pessoa mais teimosa qe eu já conheci. – esbravejou vindo atrás de mim.
Não respondi. Apenas entrei no quarto pegando minha bolsa pendurada e pegando as chaves do carro. Virei meu corpo para sua direção e ele me encarava perto da cama com os braços cruzados recriminando aquela atitude.
- Eu não vou demorar, ok? – insisti fazendo-o rolar os olhos.
- Mas é óbvio que você não vai demorar. – falou grosso e entrou no banheiro.
Desci as escadas e tentei sair sem que as crianças me vissem. Dirigi até minha antiga casa e podia sentir o coração acelerado em preocupação. EU havia perdido meu vinculo com a minha mãe diante todos os problema dela com o Justin, mas ela era minha mãe e mesmo que eu quisesse, não podia ignora-la se ela estava precisando de mim.

Comentários

capítulo

Ingrid | 26/04/2013

"-Se eu morresse, eu iria virar seu anjo daarda. Não ia deixar nenhum mal chegar perto de você, ia te todas tristezas e da dor". Que fofo *-*
Essa mãe da Lorena podia morrer logo ai acabava esse inferninho e ela por um lado ficaria livre rs.

Re:capítulo

belieber | 04/09/2013

kkkk verdade

u.u

Ana | 04/04/2013

Ai quee apertoo no meeu coraçãão....nn acrê que a temporada já tá acabandoo *0* posta logo a 4;temporadaa

@rihannamine seus bleh

@rihanna | 03/03/2013

estão sentindo o cheiro? Estão?
Isso mesmo, cheiro de confusão.
(confusão tem cheiro?)
Enfim, Justin tá muito gay, pode parar, não gosto.
E eu aposto uma hipoteca com três casas do banco imobiliário que quem morreu naquele carro não foi o Nolan.
Dou lhe 1
Dou lhe duas...

Capítulo

Dryellen | 02/03/2013

o clima ta tão bom,podia ficar assim né kk

perfeito

ana | 02/03/2013

Clara vc e perfeita cara isso não poderia ficar melhor sério vc é maravilhosa. Ansiosa para o próximo

destino oculto

jhady | 02/03/2013

peeeeeeerrrrrrfffffffeito!!!!!!!! obrigada por escrever essa fic perfeita clara<3

destino oculto

biebercloser | 02/03/2013

hullllll AMEI clara :) to doida p prox cap sjkdgçkasdg

QUERO MAISSSSSSS

vic | 01/03/2013

VAMOSSSSSSSSS, POSTE! U-U TA ACABANDO NÉ? /XORANU RIOS E MARES

Mt bom

Sil | 01/03/2013

Adoreiiii o cap de hoje anciiosa para.o.prossimo

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