At Last

POV Lorena

 

Parecia que sentir seu cheiro era algo a qual eu nunca conseguiria me cansar. Sua pele ao toque da minha me causava arrepios e toda vez que me olhava desse jeito, eu podia jurar que estava sobre um gramado no paraíso. Justin estava com o corpo um pouco debruçado em cima de mim enquanto já podia sentir a sua excitação. Me pus sentada fazendo ele se sentar também e sua mão foram ate o feio de trás do meu vestido e começou a abrir enquanto depositava leves beijos em meu ombro. Meus seios ficaram a mostra assim que ele rendeu totalmente o vestido e eu deitei minhas costas nuas outra vez no travesseiro enquanto ele encarava meus seios e logo em seguida voltou a me olhar nos olhos enquanto passava a língua por dentre os lábios numa atitude completamente automática.

– Você não tem noção do quanto eu te amo. - falou baixo voltando pra cima de mim e senti um friozinho na barriga me fazendo sorrir.

– Eu amo quando você diz que eu não tenho noção do quanto você me ama. - sussurrei de olhos fechados espalmando minhas mãos em suas costas enquanto ele dava leves beijos e chupões eu meu pescoço.

– Mas é a mais pura verdade. - disse subindo até o meu ouvido. - Só se você pudesse invadir os meus pensamentos e carregar meu coração em seu peito, mesmo assim você teria uma pequena noção porque na verdade nem eu mesmo consigo ter noção do quanto eu te amo. - disse agora encarando meus olhos.

Sorri com aquilo enquanto sentia suas mãos caminharem livres pelas minhas coxas enquanto eu deslizava as minhas mãos em suas cortas sentindo a textura dos músculos. Num movimento rápido, Justin arriou a minha calcinha e deslizou por toda a extensão das minhas pernas enquanto encarava o meu meio com uma fisionomia um pouco sedenta e um sorriso safado nos lábios.

– Eu deveria transar com você o dia todo só pra garantir o tempo que fiquei sem você. - disse se levantando e tirando suas calças ficando somente com a boxer preta.

– Eu sei muito bem que você não ficou parado esse tempo todo me esperando, afinal estamos falando de você. - falei e ele sorriu de canto voltando pra cima de mim.

– Sou um cara carente sem sexo, então tive que dar o meu jeito. - deu de ombros com corpo sobre o meu enquanto se apoiava em seus próprios braços como se estivesse pronto pra fazer flexões.

– A Kimberly está nessa lista? - perguntei sem estar zangada, apenas queria provocar e ele rolou os olhos com um sorriso enquanto sentia sua excitação por debaixo do pano da boxer roçar em mim.

– Quem sabe...

– A Fernanda disse que não viu vocês dois juntos muitas vezes. - falei rodeando sua nuca um pouco curiosa pra saber o que havia acontecido em minha ausência.

– Decidimos ficar apenas na amizade.

– E conseguiram? - perguntei sentindo meu coração finalmente se inquietar e ele desviou os olhos e bufou saindo de cima de mim e sentando do meu lado de costas pra mim.

– Não sei se você é especializada nisso, mas incrivelmente você sabe cortar o meu clima. - disse emburrado levantando da cama e eu puxei o lençol para cobrir meu corpo nu.

– Apenas te fiz uma pergunta que você poderia responder sem se estressar se isso não mexesse tanto com os seus sentimentos. - falei me levantando também com o lençol enrolado no corpo.

– De novo essa historia que eu gosto da Kimberly? Achei que agora a implicância com ela havia acabado. - disse enfurecido.

– Não estou falando dela, estou falando do seu jeito quando eu falo nela. - cruzeiro os braços.

– Eu já disse que não sinto nada por ela e se aconteceu algo enquanto você não estava aqui foi por tesão e não por amor, será que você não entende isso? - se explicou alterado.

– Então você sente tesão por ela? - perguntei debochada arqueando uma sobrancelha e o vi rolar os olhos e estalar a língua no céu da boca.

– Eu sou homem, eu sinto tesão com qualquer mulher bonita! - se explicou óbvio.

– Isso é grosseiro. - reclamei.

– No meu planeta isso é normal. - disse puto e nos entreolhamos.

– Desculpa. - me aproximei abaixando a guarda. - mas é que ficamos longe tanto tempo e... eu tenho medo de ter perdido muitos acontecimentos da sua vida. Eu odeio não saber o que você fez nesse período.

– Não podíamos conversar depois da transa? Você devia estar endurecendo o moleque, não fazendo-o ficar mole. - disse me fazendo rir.

– Por favor, Justin! Vamos conversar! - pedi manhosa chegando mais próximo. - Ainda não tivemos tempo de conversar, eu quero saber tudo que aconteceu com você e eu sei que você quer saber tudo que aconteceu comigo e com as crianças. - forcei a voz de manha enquanto provocava mexendo com o indicador em seu lábio enquanto seus olhos me fitavam serio.

– Ainda não estou acreditando que você me brochou pra conversar.

– Justin. - falei rindo. - a gente pode transar depois, por favor. Vem cá. - falei puxando o seu braço e fazendo-o sentar na cama de frente pra mim. - Me fala, me fala tudo que você fez, por favor, eu quero saber.

– Por que não estamos transando mesmo? - perguntou ainda sem acreditar.

– Porque eu quero conversar e desde quando você voltou você nao teve tempo pra mim.

– Não tivemos tempo de transar direito também. - reforçou.

– Justin! - reclamei. - Uma transa vale mais do que saber o que se passou comigo nesses meses?

– Eu não quero saber o que você fez com o viado do Chaz! - falou puto.

– Não estou falando do Chaz, Justin! Estou falando de mim.

– Ainda acho que deveríamos estar transando. - reclamou

– Justin, por favor, me conta o que você fez por favor. - pedi mais uma vez e ele soltou todo o ar do pulmão e me fitou irado.

– Te procurei, me droguei, te procurei mais um pouco, me droguei de novo, vi umas putas, levei Cindy pra conhecer a Disney e pra conhecer alguns outros lugares, Jazzy passou um tempo na minha casa porque ficou muito agarrada a Cindy, depois te procurei e como não te achei, me droguei de novo. - falou um pouco estúpido. - Esta bom pra você?

– Você precisava mesmo se drogar?

– Você precisava mesmo ter levado meus filhos embora? - rebateu estressado.

– Justin, você não é viciado, você não precisa recorrer a isso toda vez que se estressa.

– Não sou viciado, mas também não sou retardado. Se eu tenho uma coisa que alivia a minha dor, por qual motivo eu não iria usa-la?

– Você é mesmo um fraco. - falei cuspindo as palavras.

– Você é a ultima pessoa do mundo que pode me julgar. - disse com raiva se levantando na cama e eu apenas o encarei. - Desde o primeiro dia que eu recorri a uma droga eu estava apenas tentando ser o homem forte que o mundo exigia que eu fosse. Era uma família desestruturada, uma irmã chorando, uma mãe a base de remédio e um pai ausente. Eu sempre recorri a droga quando tudo esta foda de suportar! Voce so piorou isso.

– Muito obrigada. - falei debochada com o coração ferido.

– Não é fácil ficar longe de você. - disse se explicando com os olhos já vermelhos. - Se fosse fácil me sentir um merda por sair pra te procurar e não te encontrar, com certeza eu não precisaria me drogar.

– Eu sinto muito. - disse completamente culpada. - Acho que nunca vou me perdoar por tudo que fiz na sua vida. - falei sentindo as lágrimas molharem meu rosto e ele me olhou serio com a testa franzida.

– Era pra isso que queria conversar? Pra chorar? - disse secando meu rosto.

– Não, Justin. Mas simplesmente não da mais pra a gente adiar essa conversa e fingir que nada aconteceu. - falei chorosa.

– Mas o que importa é que estamos aqui agora.

– Eu sei, mas eu precisava saber. - falei abaixando o rosto e ele me abraçou sentando na cama comigo.

– Precisamos esquecer. Foram muitos erros e não vale a pena relembrar para decidir de quem é a culpa.

– Tudo bem. - falei limpando as lágrimas e olhei para ele me ajeitando na cama e abri um sorriso. - Mas tem uma coisa que eu quero que você saiba...

– La vem. - falou fingindo estar chateado.

– O Charles era o bebe mais engraçado. - falei rindo e ele sorriu. - Quando ele começou a andar, pegava tudo que encontrava e saía correndo morrendo de rir. Parecia ate que sabia que estava fazendo merda. - falei rindo e ele riu também como se imaginasse a cena.

– Meu garoto! - festejou. - E a minha princesinha?

– Ah, a Alice sempre foi calminha. - dei de ombros. - Mas um dia ela perguntou por você e desde então ficou uma criança muito quieta.

– O que ela perguntou?

– Eu tinha acabado de chegar da rua e o Chuck estava brincando com o... - falei parando a frase assim que percebi que poderia irrita-lo.

– Chaz. - rolou os olhos. - Prossiga.

– Ai ela estava no canto olhando os dois e eu vi que ela estava chorando e quando cheguei perto dela ela disse que queria você, que queria o pai dela. - falei lembrando do momento e meu peito apertou so de lembrar o quanto eu fiquei nervosa naquele dia.

– E então veio aquela historia de príncipe e estrela. - ele afirmou debochando como se achasse uma palhaçada.

– O que você queria que eu falasse? - cruzei os braços segurando o riso.

– Que tal: "Verdade, vocês tem um pai, vamos voltar para Atlanta" - disse fingindo entusiasmo e eu ri.

– Justin, sabe o que é estranho? - comecei a dizer deitando a cabeça em seu colo.

– Você estar pelada e não estarmos fudendo? - perguntou em tom de afirmação.

– Da pra parar de pensar em sexo por um segundo?

– Nos estavamos prestes a transar, não da pra ignorar isso.

– Justin, presta atenção. - falei ignorando e o ouvi bufar. - O Chaz... eu não consigo entender ele.

– Serio? Eu não quero ouvir isso. - reclamou.

– Só me escuta! - insisti e ele se calou. - Quando estávamos lá, ele não me tratava mal, alias ele nunca me tratou mal, só algumas vezes que discutíamos por causa de você, mas a maioria das vezes ele agia como quisesse me proteger, apenas isso. Eu não sei porque ele se tornou tão repugnante assim. Por que ele colocou fogo na casa? Por que ele iria querer ferir a mim e meus filhos? Isso não se encaixa com o que eu conheço dele. Eu sei que você odeia que eu diga isso, mas eu nunca consegui odiá-lo, mas ele tentou machucar os meus filhos e... - comecei a ficar nervosa.

– Ele não esta sozinho. - ele disse me cortando. - Mas não acho que ele tenha menos culpa por causa disso.

– Com quem você acha que ele esta? - perguntei voltando a sentar de frente pra ele.

– Não sei. - bufou. - Eu não faço a menor ideia.

– Mas quem aceitaria se juntar a ele pra te prejudicar? Não tem mais ninguém... - falei pensativa.

– Tem! - falou serio. - Eu só não sei quem é.

– Voce nao pode mais se arriscar assim, Justin! - falei sentindo que poderia chorar a qualquer momento. - Nos temos que ir embora, chega. - falei me desesperando.

– Calma, nos vamos resolver isso. Eu tinha mandado todos os meus capangas embora, estava so com alguns. Naquele dia a Kimberly precisou dos dela e por isso a casa ficou com poucos, mas agora há 250 homens rodeando a casa e o quarteirão, voce nao precisa se preocupar com nada. A casa está passando por reformas e logo voltaremos pra lá. - disse dando um beijo na minha testa. - Em segurança. - concluiu com um sorriso segurando meu rosto com as duas mãos.

– Eu achei que o Lucio fosse seu único problema. - falei triste.

– Você é meu eterno problema. - brincou juntando seu nariz ao meu e eu sorri.

– Eu te amo. - sussurrei e ele me beijou.

Sua língua quente estava voraz e seus lábios beijando os meus com rapidez, eu havia interrompido nossa transa e isso havia o deixado mais famintos. Justin deitou minhas costas na cama e tirou o lençol enrolado do meu corpo e se pôs entre as minhas pernas. De olhos fechados e completamente entregue aos seus toques, nao reparei quando ele tirou a boxer, apenas senti seu penis duro batendo em minha coxa me fazendo gotejar. Seus lábios descendo ate meus seios e ele apertava um com força enquanto chupava o outro. Sentia a excitação domar o meu corpo e gemi baixo querendo ele dentro de mim. Justin saiu de cima de mim e nossos olhos se cruzaram rápido enquanto ele virava meu corpo brutamente de costas pro dele e eu entendi que ele queria que eu ficasse de quatro. Me pus na posiçao sentindo Justin passar a cabecinha do meu clitóris ate minha entrada e eu arfei enquanto ele embolava meus cabelos em suas mãos para puxar e deslizava rápido seus penis pra dentro de mim. Ele entocava com força e eu gemia alto ouvindo sua respiração sair cortada e as vezes por entre um gemido rouco. Seu penis encontrava o meu local mais fundo fazendo meu corpo todo responder aquilo de forma boa e única. Gemi manhosa quando ele diminuiu o ritmo e olhei para traz vendo sua testa completamente suado e suas mãos segurando minha cintura para que ele obrigasse o meu corpo a se render ao ritmo dele. Levei uma das minhas mãos ate meu clitóris e comecei a estimula-lo enquanto Justin me entocava voltando ao ritmo mais acelerado. Desse jeito eu iria gozar rápido. Ouvi seu gemido rouco sair com mais vontade e seu jato quente me preencheu me fazendo gozar em instantes depois. Minha vagina apertava seu penis e ele continuava entocando ate seu ápice terminar. Gemi baixo perdendo a força no corpo e meu corpo tombou na cama no exato momento que ele saiu de dentro de mim e se jogou ao meu lado. Nossas respirações estavam altas e cansadas. Não nos fitávamos. Estávamos ambos totalmente acabados. Nao havia sido longa como tantas outras, mas havia sido uma das mais intensas.

– Lorena. - ouvi sua voz sair por entre a respiração cansada e respondi também ofegante.

– Fala.

– Vamos nos casar daqui a uma semana. - disse rápido e eu me movi rápido na cama sentando e olhando para ele que por entre um cansaço e o suor abriu um sorriso colocando as mãos atrás da cabeça.

– Como assim? - perguntei sem entender e com o coração na boca.

– Nao era pra voce saber, mas voce vai querer escolher o vestido e vai implicar com qualquer outro que a Fernanda escolher, entao...

– Como assim casar? - perguntei seria ainda nao entendendo a brincadeira.

– Casar, ue. Casamento. - disse relaxado. - Vamos apenas esperar a minha casa ficar pronta pra podermos voltar pra la.

– Justin, voce esta falando serio?

– Por que nao estaria? - arqueou uma sobracelha.

– E voce nao ia me perguntar se eu quero casar com voce?

– Eu ja perdi as contas das vezes que te perguntei isso. - falou com a voz estressada. - Ta na hora de acontecer e minha mae ja ta planejando tudo com a Fernanda. - alertou sabendo que eu ia surtar.

– Elas me pagam! - falei sem conter a felicidade. - Eu nao acredito que finalmente, finalmente.... ai eu nao consigo nem falar. - falei espevitada fazendo-o rir.

– Sim, vamos nos casar. - falou sorrindo e eu olhei para a aliança no dedo anelar direito que eu havia guardado todo o tempo que estava no Canada que agora havia voltado a usar.

– Voce é incrível. - disse abraçando sua barriga e deitando ali enquanto ele começava a acarinhar meu cabelo.

– So espero que ate la nada aconteça porque eu estou cansado de adiar essa merda.

– Tenho certeza que nada vai acontecer. - falei olhando para ele sem sair da posiçao que estava. - Eu te amo muito, seu retardado.

– Eu sei disso e agora vai me amar tendo o meu nome. - disse convencido e eu selei nossos lábios e depois voltei a repousar em seu peito ate o sono vir, mas meus pensamentos estavam a mil pensando no casamento e depois de alguns minutos ja ouvia a respiraçao pesado do Justin enquanto ele dormia e eu só fui dormir mesmo quando minhas pálpebras caíram sobre os meus olhos cansados.

 

 

Comentários

HMM

Ana Paula | 03/04/2013

aah que top.....GRAÇAS À DEUS a lôh e o jus vão se CASAR :)))))))

Capitulo

@lightupjustin | 21/12/2012

Preciso dizer alguma coisa srta. Clara Guimarães? Ficou perfeito! Amei a Lorena surtando quando soube do casamento, socorro! Justin broxando foi a+!

brochou

@rihannamine | 21/12/2012

KKKKKKKKKKK ADORO JUSTIN ESTRESSADINHO!
Essa Lorena querendo conversar na hora do ato, chata.

cap

joyce. | 20/12/2012

esse capítulo está incríveeeeel. CASAMENTO!!!!!!! FINALMENTE LORENA E JUSTIN VÃO SE CASAR!!!!! espero q td dê certo, mas sei lá algo diz q não kkkkkk esperando ansiosamente o próximo!

Capítulo

Martina | 18/12/2012

sem palavras

capítulo

mypridebiebs | 18/12/2012

AWNNNN que fofo o final <3

Capitulo

@ToddynhoSillva | 18/12/2012

Awn que liiindos vao se casar *------* Tomara que dessa vez saia nee ! #continuuuua' *-*

aaaaa

Taina | 18/12/2012

LINDOSSSSSSSSS! ARRASOU NO CAP

Capítulo

Dryellen | 18/12/2012

awwwwwwn vão casar
#mocionada
continuuuua ><
espero que nada aconteça antes do casamento né,sempre tem algo pra estragar :/

destino oculto

anywaybieber | 18/12/2012

seriao clara tô rezando pra nada acontecer ate/antes d casamento!! amei o cap mesmo sua perfeita,cap perfeito tudo perfeito..AMEI

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