Love Me Like You Do

POV Justin

– Correu tudo bem. - respondia Ryan ao celular enquanto eu perguntava sobre a festa e esperava a Lorena arrumar as crianças. - Só teve um pequeno problema, mas nada a ver com você. - disse em um tom mais baixo.

– O que? - perguntei confuso analisando agora Alice se aproximar enquanto Lorena trazia Chuck no colo.

– A prima da Lorena... cara... que gata. Eu quase não resisti. Eu tive que dar uma volta porque eu já tava de pau duro. - disse de forma engraçada me fazendo rir enquanto Alice pedia pra sentar no meu colo e Lorena começava a notar nossa conversa com uma cara desconfiada.

– Vai lá, papai. Fernanda vai te por na linha. - debochei.

– Eu me segurei, eu consegui. Não sei como, mas eu consegui, mas ela era safada, tava me tentando. - disse rindo me fazendo rir também e Lorena parou de pentear Chuck pra olhar atentamente pra mim. - Ah, - continuou Ryan. - sua casa está pronta, eu estive lá hoje de manhã.

– Ótimo.

– E agora depois da morte do Chaz, acha que vai ficar tudo calmo assim ou não?

– Nao sei. - falei soltando o ar do pulmão. - Mas tem gente de olho pra mim, eu só espero que esse cara seja apenas um contratado do Chaz, caso for isso, agora com ele morto não tem porque ele continuar. Vamos dar um tempo... vou recuar pra ele se aproximar e assim saberemos o que ele quer. - falei e Lorena continuava a me olhar séria.

– Ok, então aproveita a lua-de-mel que pra mim ta osso. Parece que a gravidez deixou a Fernanda sem vontade. - resmungou.

– Você que é um fraco.

– Vai dizer que a Lorena também não reclamava de transar quando tava prenha?

– Pra falar a verdade, não. - falei com um sorriso debochado.

– Ah, esqueci que você é o fodão. – ironizou me fazendo rir.

– Pode desligar esse telefone? – Lorena disse emburrada me fazendo olhar pra ela.

– Ih, vai lá. A patroa tá irritada. – Ryan debochou do outro lado da linha enquanto eu ainda fitava ela sem entender.

– Qualquer coisa me liga. – disse antes de desligar. – Qual é o seu problema? – perguntei tirando Alice do meu colo e indo até o espelho ajeitar o cabelo. Já estava arrumado apenas esperando ela e as crianças para sairmos e visitar o resort.

– Você não acredita mesmo que o Chaz não estava tentando me matar, né? Você realmente acha que ele estava por trás de tudo. – esbravejou colocando Chuck no chão. – Justin, ele disse que era pra eu fugir que essa pessoa me queria! – gritou.

– Ele mandou você fugir de mim? Nossa, que novidade. Por que isso está te surpreendendo tanto? Da outra vez ele não só mandou como foi junto. – falei sem dar a menor importância aquilo.

– Ele não me obrigou a fugir da ultima vez.

– Você quer conversar isso na nossa Lua-de-mel? Mesmo? Eu estou calmo, mas tudo bem eu posso ficar puto em sua homenagem.

– Só queria que você me ouvisse, ele não estava mentindo.

– Como você tem tanta certeza disso?

– Eu o conheço, Justin! Não faz sentido ele querer me matar, ele não sabia que aquela bomba estava nele!

– Como alguém não sabe que uma bomba está no próprio corpo, Lorena? – perguntei sem saco revirando os olhos.

– Eu não sei, ele apanhou, ele deve ter desmaiado e não viu quando colocaram. Ele estava fugindo, Justin. Por favor acredite em mim, ele parecia sincero.

– Não me peça pra acreditar no cara que tentou me matar e depois fugiu com a minha família. – gritei.

– Então acredite em mim, acredite no que eu vi. – falou se aproximando e tocando meus braços. Meu sangue já fervia e ela parecia determinada a me fazer acreditar naquilo.

– Você sempre vai inocentar ele, isso não é novidade. – dei de ombros pegando a chave do carro e de repente seus olhos esbugalharam e ela levou uma mão a boca olhando em direção a cadeira que eu estava sentada.

– Chuck! – ela gritou me dando um susto e olhei para ele vendo que ele brincava com a minha arma.

Corri tirando-o de suas mãos e colocando na cintura. Senti meu corpo se arrepiar e meu sangue ferver. Mais um segundo e uma merda acontecia. Lorena foi até ele o pegando no colo que parecia assustado sem entender o tamanho da gravidade. Lorena se descontrolou olhando para mim e eu desviei os olhos.

– Eu não acredito que você deixou isso no alcance deles. – esbravejou.

– Eu esqueci... – falei sem demostrar o quanto estava nervoso.

– Você não devia nem ter trazido isso!

– Papai, o que é isso? – Alice perguntou se agarrando a minha perna e fitei Lorena sem respostas.

– Deixe meus filhos longe disso, Justin! – falou com os dentes trincados e peguei Alice no colo.

– Isso é uma coisa de gente grande, Alice. – expliquei e ela pareceu entender.

– Gente grande paranoica! – Lorena disse implicando e eu revirei os olhos sem querer prolongar a discussão.

– Podemos ir ou você quer brigar por mais alguma coisa? – perguntei abrindo a porta com Alice agarrada ao meu pescoço e Lorena bufou vindo a minha direção com Chuck no colo.

Dei espaço para que ela passasse pela porta e estalei minha mão em sua bunda fazendo ela me fitar tentando conter o sorriso.

– No dia que o Chuck fizer isso com a Alice você vai querer brigar com ele. – falou sem esconder um sorriso torto e dei um selinho nela rápido.

 

POV Lorena

Primeiro fomos até o restaurante e graças a Deus todos os atendentes estavam preparados para atenderem pessoas que falassem em inglês, pois Justin ficava extremamente irritado quando não entendiam o que ele falava. Almoçamos de frente para o ar sentindo a brisa e, mesmo após da nossa mini discussão, ele parecia estar de bom humor e toda hora roubava um beijo e passava a mão em meu corpo. Alice e Chuck pareciam se divertir com a comida, mas não aguentavam mais esperar para ir para a piscina. Após o almoço, fiquei com eles na piscina enquanto Justin se ausentava dizendo que iria resolver um problema. Não quis me preocupar com aquilo, estava farta de coisas para encher minha cabeça. Apenas fiquei tomando sol enquanto olhava Alice cheia de protetor solar no rosto e com as boias no braço maior que ela enquanto Chuck corria com outras crianças. Deitei minhas costas na espreguiçadeira e depois de alguns minutos relaxando senti Justin me dar um selinho forte e se deitar ao meu lado com uma expressão feliz enquanto colocava os braços atrás da cabeça.

– Onde você foi? – quis saber me ajeitando para deitar colocando minha cabeça em seu peito.

– Procurar uma babá. – falou com um sorriso satisfeito.

– E achou? – perguntei rindo fazendo carinho em sua barriga enquanto olhava Alice toda espertinha na piscina para crianças.

– Sim, o hotel oferece. Assim que a gente voltar já vão manda-la para o quarto para buscar eles.

– Eu quero ficar com eles também, Justin. – falei manhosa ainda observando Alice.

– E eu quero fuder. – disse óbvio me fazendo rir.

– Justin, olha que linda a Alice. – falei chamando sua atenção e ele se ajeitou para poder vê-la.

Alice tentava nadar de um jeito desengonçado e Justin soltou uma gargalhada. Ficamos ali o resto da tarde, até Justin pegar no sono ali mesmo. Levantei indo pegar as crianças e enxuga-las para voltar ao quarto e enquanto eu colocava a roupa na Alice, Chuck balançava o pai tentando acordá-lo. Voltamos até o quarto e na recepção mesmo a mulher já se aproximou dizendo que cuidaria deles. Subi rapidamente dando um banho e arrumando ambos enquanto Justin se jogava na cama e ligava a TV para assistir um jogo qualquer que estava passando. Me sentia cansada, mas ainda faltava desembaraçar o cabelo de Alice enquanto Chuck esperava já arrumado sentado ao lado de Justin. Liguei para recepção assim que acabei de arrumar Alice avisando que a babá poderia subir e pedi para que Justin os entregasse a ela enquanto eu tomava um banho para tirar a moleza do Sol o dia todo no meu corpo. Entrei no banheiro e comecei a me despir. Havia trazido um short jeans e uma blusinha fresca para o banheiro e me arrumaria ali mesmo. Deixei o secador que também havia trazido em cima do lavatório do banheiro e entrei no box tomando um banho morno bem demorado. Lavei a cabeça e não parava de fitar minha aliança. Senti um friozinho na barriga enquanto lembrava dele cortando o padre para fazer seu próprio discurso. Não importava o quanto ele era ignorante quando eu tentava me meter nos seus negócios, eu era apaixonada por esse Justin. Pelo Justin que tirava meus pés do chão ao me beijar, pelo Justin que fazia borboletas agitarem meu estômago, pelo Justin que puxava meu nariz e beijava minha testa, pelo Justin que domava meus pensamentos. Saí do banho enrolando meu cabelo na toalha e me vesti. Após estar vestida, seguei meu cabelo até estarem completamente lisos e os prendi em um rabo de cavalo frouxo por causa do calor. Enrolei o fio do secador o deixando em cima do lavatório outra vez e assim que saí do banheiro ouvi a voz do Justin falando com alguém ao telefone.

– Entendi, daqui a pouco estou chegando aí. – disse e cheguei perto dele notando ele desligar o aparelho e começar a fuçar alguma coisa nas malas.

– Daqui a pouco está chegando aonde? – perguntei sem entender vendo-o vestir uma camisa.

– Tenho que voltar a Atlanta. Aconteceu um problema e...

– Eu não acredito. – o cortei cruzei os braços sem acreditar naquilo e ele continuava sem me fitar.

– Eu vou voltar, eu juro que não vou demorar. – disse sério e colocou os óculos escuros e a arma na cintura enquanto fechava a mala.

– Justin, você fez de tudo pra se livrar das crianças e agora vai embora? Eu não acredito que você não pode esquecer os seus problemas por uma semana sem me deixar sozinha e além do mais que tipo de lua-de-mel é essa que... – comecei a falar perdendo a respiração quando notei um sorriso torto brotar em seu rosto e entendi tudo. – Você é um idiota. – me aproximei batendo em seu peito e ele largou a mala e tirou os óculos.

– Você tinha que ver a sua cara de desesperada. – disse segurando minha cintura e eu com certeza estava corada.

– Você me assustou. – disse rodeando sua nuca com meus braços e ele uniu mais nosso corpo.

– Te assustei ou foi o medo de ficar sem sexo? – sussurrou quase juntando nossos lábios e eu me arrepiei.

Meu corpo sempre tomaria atitudes como se fosse a primeira vez que eu estivesse a sós com ele. Eu nunca me acostumaria com aquelas sensações. Eu nunca me acostumaria com o fato de ter a perfeição em minhas mãos. Suas mãos foram até meus ombros e deslizaram por todo os meus braços enquanto nossas línguas se encontravam. Estar sozinha com ele sentindo toda aquela sensação de paz era um sentimento tão único que parecia irreal. Seus lábios macios sobre os meus, o toque de suas mãos... tentava me focar nos mínimos detalhes para guarda-los para sempre, afinal, seria, nossa primeira transa depois do casamento. Justin separou nossos lábios e virou meu corpo de costas para ele enquanto agarrava minha cintura e cheirava meu pescoço de um jeito provocante. Do nosso quarto, havia uma vista para uma praia particular. As portas de vidro abertas faziam as cortinas balançarem e a brisa entrar gelando nossas peles. Arfei sentindo Justin passou o nariz por toda minha jugular e fechei os olhos. Notei quando ele se livrou da arma a jogando em cima da cama e invadiu a minha barriga por debaixo da blusa. Se afastando, Justin tirou sua blusa e eu me virei notando seu físico exposto até ele colocar meu corpo de novo de costas pra ele me deixando confusa. Sem explicações, Justin me vendou amarrando sua própria blusa sobre meus olhos e eu sorri abafado sentindo seu toque agora muito mais nítido pra mim. Seu cheiro preenchia minhas narinas me deixando tonta de desejo.

– Vem comigo. – sussurrou em meu ouvido me fazendo sorrir meio abobalhada enquanto suas mãos me conduziam.

Dando passos, senti quando a areia tocou meus pés e, por estar temporariamente sem a visão, podia ouvir o barulho das ondas muito mais alto. Justin tocava minhas mãos de leve me levando até onde ele queria e de repente soltou minhas mãos.

– Justin? – o chamei, mas não tive resposta.

Mordi o lábio um pouco envergonhada por estar naquela situação e se o conhecia bem ele devia estar parado me olhando pirar enquanto ria da minha cara?

– Justin? – chamei seu nome mais uma vez e apenas obtive o mais e o vento como respostas.

Abracei meus próprios cotovelos sentindo frio e não sentia mais a presença de ninguém. Depois de alguns segundos não aguentei mais estar naquela condição e me livrei de sua blusa em meus olhos notando que estava de frente para o mar. Olhei em volta e ele não estava mais ali. Franzi a testa confusa enquanto tentava me situar. Comecei a andar procurando por ele, mas a praia parecia vazia.

– Justin, isso não tem graça. – falei tentando manter a calma enquanto ainda olhava tudo em volta.

Andei com dificuldade sobre a areia enquanto o vento ficava cada vez mais forte. Chamei seu nome diversas vezes e ele não respondia. Uns 10 metros de mim havia uma pedra enorme bem no meio de toda aquela areia. Continuei a andar começando a ficar assustada com aquela brincadeira, ele já devia ter aparecido e me mostrado que não passava de um susto, mas aquilo estava demorando para acabar. Me aproximei da pedra e quando me direcionava para sua parte de trás, ouvi seus gritos atrás de mim.

– Corre, Lorena! Eles querem nos pegar! – gritou puxando minhas mãos para atrás da pedra e senti a adrenalina passear por todo meu corpo até conseguir olhar seu rosto e ver seu sorriso debochado.

– Dá pra você parar de brincar com isso? Já perdeu a graça! – falei com o coração acelerado.

– Te assustar nunca perde a graça. – disse me imprensando na pedra e procurando os meus lábios, mas desviei abraçando sua cintura.

– Você me vendou pra me assustar, foi isso? Tinha esquecido como você é romântico – ironizei fazendo-o rir.

– Posso mostrar meu romantismo de outra forma. – sorriu de canto enquanto falava de um jeito sedutor.

– Como? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Eu comprei um carro pra você de presente de casamento pra você parar de usar o meu, mas você ainda não viu. Já está na garagem da nossa casa. – sorriu convencido.

– Ah, um carro pra quem está proibida de sair de casa, que legal! – debochei fazendo rir também.

– Nossa casa tem um quintal enorme, espaço pra você dirigir não será problema. – disse como se dissesse a coisa mais sensata do mundo. – Pelo menos se for fugir da próxima vez, usa o seu carro.

– Pode deixar.

– Nem pensar, você não vai fugir da próxima vez, foi apenas uma brincadeira. – disse ficando sério e eu ri fazendo ele ficar mais puto.

– Qual é a graça?

– Você é a graça! – falei dando de ombros e seus braços me surpreenderam em minha cintura e ele me roubou um beijo no pescoço fazendo meu corpo relaxar em seu braço.

Justin deitou minhas costas na pedra fitando por cima de mim enquanto se deliciava em meu pescoço. Aquilo era torturante. Ele sabia agir de todas as formas que me deixava louca. Abracei suas cortas nuas fincando as unhas nelas enquanto sentia seu pênis começando a ficar duro em contato com o meu meio. Subi uma mão passando por seu cabelo e o ouvir soltar um gemido abafado em meu ouvido fazendo cada poro meu se arrepiar. Meu pelos se arrepiaram e voltaram vagarosamente ao normal como se ovacionassem aquele momento meu e dele.

 

POV Justin

*ouçam Love Me Like You Do*

 

“me ame como você me ama, me ame como você me ama, como você me ama... me abrace forte e não solte. O que eu devo fazer quando você me ama como me ama? Como me ama... me abrace forte e não solte. Querida, querida, querida, me prove, me prove, me prove, me mostre, me mostre, me mostre o caminho para o seu coração. Minha querida, querida, eu estou implorando senhorita, senhorita. Me coloque no meio, é onde eu vou começar.”

 

Ela sempre parecia algo frágil em minhas mãos nesses momentos, não importa o quanto ela tentava parecer forte atrás do seu orgulho todo o resto do dia, por dentro eu sabia que tudo que ela queria era ser protegida. Por trás de uma prepotência exagerada, havia uma garotinha pedindo por proteção desde o dia que decidiu sair da casa dos pais. Eu era seu herói, eu era seu refúgio e mesmo que as vezes seu único destino fosse fugir de mim, no final da estrada ela se pegava roteando o local para voltar aos meus braços. Era quase errado, era vicioso, era loucura, mas era amor. Sentir sua pele na minha, suas mãos em meu cabelo, seu perfume a invadir e me distrair, me deixava cada segundo mais louco. Eu não sabia ao certo se ela sabia o que fazia comigo, mas o que ela fazia comigo, ninguém mais sabia fazer. Meu corpo já se alertava ao seu toque e podia sentir toda sua tensão embaixo de mim. Ela sempre reagia como se ela não fosse o suficiente para mim, como se tivesse medo de fazer algo errado, mas eu perderia muitas horas explicando que todas as coisas que ela fazia eram certas. Cada olhar, cada beijo, cada toque... meu corpo era viciado em todas as sensações que ela me fazia sentir e não importava quantas vezes ela cruzasse os braços e me encarasse unindo as sobrancelhas, apenas um toque em sua cintura e uma aproximação de nosso lábios a fazia voltar a ser minha. Levantei um pouco seu tronco me livrando de sua blusa e seus olhos negros me fitavam. Ela estava sedenta, mesmo que quisesse disfarçar. Sem palavras, sem expressões... nossos olhos conversaram e quando ela me olhava assim eu tinha certeza que esse era os mesmo olhos que eu queria ver daqui a 50 anos.

 

“Eu gosto de como seus olhos complementam o seu cabelo. O jeito como o jeans se encaixa está me fazendo encarar. Prometo, eu vou estar aqui para sempre eu juro. Nossos corpos estão se tocando enquanto...me ame como você me ama, me ame como você me ama, como você me ama... me abrace forte e não solte. O que eu devo fazer quando você me ama como me ama? Como me ama... me abrace forte e não solte.”

 

Desci meu rosto até seu tórax enquanto ela tombava sua cabeça para trás. Comecei a desabotoar seu short e ela levantou o quadril para que eu descesse com ele por toda sua perna juntamente com a sua calcinha. Coloquei suas roupas de lado e voltei a encara-la. Seus braços para trás apoiavam o seu corpo sentado e suas pernas perfeitas amostras se balançavam timidamente como se quisesse esconder de mim o seu meio, mas qual é... ele já era meu. Sorri de canto indo para cima dela forçando-a deitar e puxei o que prendia seu cabelo fazendo ele se soltar e descer escorrido pela pedra. Beijei sua boca percebendo que nunca me cansaria disso e senti que já estava torturando quando percebi suas mãos apalparem meu pênis por cima da bermuda. Gemi ainda com meus lábios preso nos dela e me livrei da bermuda tirando-a junto com a boxer. Como um tiro pro alto, meu corpo deu a largada e voltei para seu pescoço necessitando do seu toque. Deslizei meus dedos até seu clitóris e assim que os toquei senti meus dedos melarem enquanto ela arfava lento. Comecei a estimula-la enquanto meu pênis batia petrificado em sua coxa. Lorena fechava os olhos e abria bem a perna como se quisesse sentir mais daquilo.

– Preciso de você. – sussurrou fraca forçando seus olhos a encontrarem os meus e eu sorri sentindo meu coração acelerar com todo aquele sangue correndo em minhas veias.

 

“querida, querida, querida, você me deixará, deixará, deixará? Me ame, me ame, ame para o seu prazer. Baby, baby, eu estou implorando, implorando, implorando. Me leve até o topo agora e eu te levarei mais longe. Eu gosto de como seus olhos complementam o seu cabelo. O jeito como o jeans se encaixa está me fazendo encarar. Prometo, eu vou estar aqui para sempre eu juro, beijando seu pescoço enquanto...”

 

Me posicionei em cima dela e não queria apressar as coisas. Mesmo que meu corpo implorasse pelo seu contato imediato, estava me dando muito mais prazer olha-la daquele jeito. Me coloquei no meio de suas pernas e ela gemeu como se já estivesse sensível. Segurei a base de meu pênis e encaixei em sua entrada enquanto mirava seus olhos.

– Eu serei seu pra sempre. – falei enquanto deslizava meu pênis e terminei a frase enquanto fechava olhos sentindo meu corpo arrepiar começando pela sensação de satisfação do meu pênis.

Lorena gemeu mais ainda enquanto me movimentava tentando manter um ritmo lento. Apoiei meus braços e mexi meu quadril tentando preenche-la por completo. Transar com ela nos conectava de uma maneira que não havia explicação. Desse jeito eu tinha certeza que ela havia sido feito para mim assim. Ela se encaixava a mim como se tivesse sido feita por encomenda. Suas unhas arranhavam minhas costas em desespero e gemi sentindo uma dor prazerosa. Girei nossos corpos deixando ela ficar por cima de mim e seus seios se balançavam em meu rosto enquanto ela rebolava querendo alcançar seu ponto mais profundo. Sua cabeça tombava para trás enquanto ela mantinhas suas mãos em meus ombros.

 

 

POV Lorena

 

Justin segurava forte as laterais da minha cintura enquanto eu estava por cima sentindo seu pênis me preencher. Nossas respirações estavam altas e parecia que eu ficaria naquele “prestes a gozar” por bastante tempo já que ele estava preferindo que eu me movimentasse devagar enquanto me conduzia com seus braços. A sensação de “estar quase indo” era perfeita e prolongava todos os espaços e a sensação de explodir. Justin estava carinhoso e seus olhos não saiam dos meus. Mesmo que ele quisesse fecha-los enquanto gemia para aproveitar melhor a sensação, ele estava preferindo notar cada movimento meu, como se me olhasse pela primeira vez, como se certificasse naquele momento o quanto era apaixonado por mim. Agarrei suas costas colocando nosso corpo e não conseguia mais segurar. Parei de me movimentar completamente sem forças e ele continuou movimentando seu quadril e na primeira entocada que ele deu, senti minha vagina mastigar seu pênis e meu corpo se arrepiar. Minhas pernas tremiam em volta do seu corpo e minha mente se apagou. Tudo que eu sentia era seu toque, seu cheiro e meus ouvidos só podiam alcançar seus gemidos soando feitos musica se misturando aos meus. Seu suor se unia ao meu, e quando percebeu que eu estava sem forças para continuar, deitou meu corpo outras vez na pedra e veio para cima de mim sem nos desencaixar e voltou a me penetrar para alcançar o seu ápice enquanto me proporcionava um orgasmo longo.

 

“me ame como você me ama, me ame como você me ama, como você me ama... me abrace forte e não solte. O que eu devo fazer quando você me ama como me ama? Como me ama... me abrace forte e não solte. Tá certo, ok... este é o meu caminho. Porque quando você me ama, eu posso sentir seu coração bater, eu posso ouvir.”

 

Suas mãos fortes agarraram meus antebraços e senti seus movimentos mais dificultados até ele soltar o gemido e gozar dentro de mim. As sensações para mim não haviam parado e tudo que ele sentia parecia que eu estava sentindo também. Meu corpo todo estava sensível ao seu toque e eu poderia morrer ali, pois eu estava no paraíso. Justin deu todas as entocadas que puderam lhe satisfazer eu já estava entregue ao torpor quando seu corpo suado tombou sobre o meu e nossas respiração descompassada se uniram.

 

POV Justin

 

Eu queria mais, eu precisava de mais. Eu queria todas as coisas que ela podia me dar, cada sensação, cada prazer. Ela não tinha a menor ideia de como era perfeita para mim. Mesmo cansado e sentindo falta de firmeza nos movimentos, virei seu corpo mole de costas pro meu e fiquei por cima dela. Não prolonguei, apenas encontrei sua entrada sem dificuldade com se houvesse um imã facilitando nosso contato e voltei a preenchê-la ouvindo seus gemidos. Entoquei rápido, não podia controlar dentro de mim a ânsia que ela me fazia sentir. Entrelacei meus dedos unindo a palma da minha mão com a parte de cima da mão dela e continuava mexendo meu quadril para preenchê-la. A noite escura apenas sendo iluminada pela Lua, o silencio apenas sendo interrompido pelo mar. O mundo podia ser esse, o mundo podia ser apenas nós dois nos amando.

 

“Fique contente, não diga nada. Não diga que não, garota, eu sou todo seu. Me ama como me ama, mas me deixe ir primeiro. Ouça essas palavras aqui. Me ame como você me ama, me ame como se fosse algo novo, me ame como você ama, como se não houvesse nada a perder. Vamos entrar na van, se você tiver tentando viajar, pular na cama, querida, se você tentar tirar uma soneca, sapatos Louis V., olhe para mim, faça isso. Tenho muitos segredos, baby, você adivinha xaradas? E se você tivesse que escolher, eu sei que você me escolheria... me escolheria, né?”

 

Quando chegamos ao ápice mais uma vez, deitei meu corpo ao lado do seu e ela deitou em meu abdômen virava para mim enquanto seus dedos ainda acarinhavam meu peito. Nossos olhos se fitavam. Ela dizia que me amava daquele jeito, ela estava dizendo que era minha, ela estava dizendo que eu era seu. Embolei meus dedos em seus fios suados e ela fechou os olhos deixando escapar uma lágrima. Aqui estava minha leoa domada chorando por estar feliz por estar comigo. Essa era a mulher por qual eu não decidi amar, mas a vida me deu um belo presente colocando-a na minha vida de surpresa e me fazendo enxergar todas as coisas boas que ela era. Nosso amor não precisava de aprovação, nosso relacionamento não precisava ser aceito pelo mundo. O que sentíamos era entendido por nós e assim nos sentíamos satisfeitos. Ninguém podia diminuir o que eu sentia e o que eu sentia não tinha fim. Eu a amaria para sempre.

– Eu te amo. – falamos juntos e rimos.

– Eu poderia casar com você todos os dias só pra ter você assim tão linda pra mim. – falei brincando com uma mecha do seu cabelo e ela riu.

– Não precisamos voltar, estou feliz aqui.

– A vida real nos espera... – bufei.

– Isso é a nossa vida real. – falou subindo seu corpo e me dando um selinho e em seguido se aninhou em meu braço olhando para as estrelas assim como eu.

– Pode imaginar como será nossa vida quando tudo estiver em paz? Não vamos sair da cama... – falei rindo e ela sorriu de volta.

– Seria perfeito. – suspirou agarrando meu corpo e ficamos em silencio até eu deixar meus pensamentos falarem mais alto.

– Lembra quando eu te perguntei se um dia você encontraria outra pessoa e me deixaria?

– Lembro.

– Eu cheguei a pensar que você ficaria com o Chaz, eu achei que não era o homem da sua vida, mas eu também lembro que nesse mesmo dia eu disse que invadiria seu casamento se você casasse com outra pessoa.

– Eu sei, eu lembrei disso no dia do casamento com o Chaz e mesmo que disfarçadamente eu me agarrei a esse pensamento. Eu queria voltar pra você, mas já estava perdida em minhas confusões, minha única saída era você me resgatar e me fazer sua de novo.

– Você podia voltar para mim a hora que eu quisesse, com certeza eu estaria sentado no meu sofá te esperando bebendo a décima dose de whisky... era o que eu fazia: te esperar.

– Achei que você estava vivendo uma vida feliz com a Kimberly e sua filha. – suspirou.

– Não há nenhuma possibilidade nesse mundo que me faça ser feliz sem você. – falei virando seu rosto para mim e ela me olhou de volta. – Isso não existe... eu tentei e vi que não dá. Você chegou e ocupou um espaço que só você pôde ocupar, você expos minhas feridas, meus traumas e os tratou. Você acendeu o homem em mim que eu nem sabia que existia. Achei que minha vida seria viver sozinho a procura do que fazer, fugindo do que eu sou, do que eu era, do que não quero ser. Você não pode nunca pensar que não faz diferença na minha vida porque se você não está aqui, eu nem sei se posso continuar chamando isso de vida. – seus olhos marejaram e ela me abraçou forte enquanto eu a abraçava também.

O beijo nos unia, o sexo nos conectava, mas nosso abraço fazia com que tocássemos nossas almas.

– Obrigada. – ela disse se afastando para me olhar. – Eu sei que sempre digo que te amo, mas não sei se ainda te agradeci o tanto que tenho que te agradecer. Obrigada por me amar, por me escolher, por ser meu. Obrigada por tudo que você faz por mim, obrigada. – falou e uma lágrima escorreu.

A puxei de volta pro abraço colocando seu rosto em meu peito e beijando o topo da sua testa.

– Não me agradeça, porque eu não faço nenhum favor ao te amar.

Ficamos por alguns minutos ali abraçados até decidirmos voltar para o quarto. Nos vestimos e entrelaçamos nossos dedos. Limpamos nossos pés da areia e quando entrei no quarto notei que as crianças já dormiam na cama. A babá devia ter trazido e deixados ali. Pareciam dormir feito anjos. Lorena foi até eles dando um beijo em cada um e depois os deitou ao lado deles.

 

POV Lorena

Deitei na cama do lado da Alice e comecei a mexer em seu cabelo observando-os dormir. Senti a cama se mexer atrás de mim e em instantes os braços do Justin me rodearam. Fechei meus olhos sorrindo enquanto sua respiração tombava em meu ouvido. Essa era minha vida. Justin, Alice e Charles... me sentia completa e inteiramente feliz.

– Eu amo você. – ele sibilou lentamente e eu peguei no sono.

Comentários

aah que perfeito

Marii | 23/09/2013

nao pude deixar de comentar! caramba oq foi esse capitulo? eu chorei litros, aprendi algumas dicas de sexo kkkk enfim, perfeito cara, eu nao sei mas oq falar eu to pirando EU QUERO A QUARTA TEMPORADA!

Destino Oculto e Soul Rebel

Mist perfect | 05/05/2013

Diiiiiiicaaas de seexo com as faaaanfictiiiiions...Ooo maravilha, já sei como enloouquecer os hoomenss

Capítulo

Ingrid | 09/01/2013

Só uma palavra pra resumir o que achei dessa cap.: perfeito!
Vc arrasa muito ! Posta logo o próximo (tinha esquecido de comentar kk)

feliz

yasmin wommer | 07/01/2013

posta logo clara pfrr,me avisa no twitter @yasminwb ,amo ah sua história mto perfeita sério msm amooooo,esse capitulo tah perfeitoo

Love me like You do

Paloma | 06/01/2013

Clarinhaaaaaa já disse que esse capitulo esta perfeito né sem mais hahahhahaha amo muito essa ícone nao quero que acabe ;(( mas enfim posta logoo amor :) bjs

-

Ju | 06/01/2013

Ai, meldels, que perfeitooo
um boboca esse Justin assustando a menina, afe, até eu me assustei hahhahahahah
beijos

Justin Love me like you do?

@rihannamine | 06/01/2013

Clara, esse site não gosta de mim, já mandei a porra do comentário 99 vezes!
"Essa Lorena é um pentelho! Adoro quando o Justin começa a irritar ela :3
Gente, Clara, Oh céus, oh mar... Que capítulo mais lindo de nhom nhomzisse foi esse?
Bigada, Clara, gata você é foda de miau nos capítulo!"

Love me like you do

@ToddynhoSillva | 06/01/2013

QEEEEE PERFEIIITO ta muiiito bom continua claraa *--*

Love me like you do

Inês | 04/01/2013

Lorena agradece a Justin, e eu agradeço a Clara por criar a melhor história de todo o sempre. Muito lindo, amei.

Love Me Like You Do

bieberpolenta | 04/01/2013

Acho os capítulos que eles estão assim... "Felizes" os mais perfeitos, adoro uma ação e tal, mas é tão mágico imaginar eles juntos e apaixonados. Simplesmente amei, até o próximo, beijos!

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