O Inesperado

 

POV Lorena


– Lorena, acorda! – senti as mãos do Justin me sacudirem com brutalidade. Era o fim do mundo e eu não sabia? – Anda Lorena! Levanta!

– Que foi, garoto? – perguntei assustada.

– Tô pronto, vamos logo! – disse apontando pro próprio corpo para que eu olhasse que de fato ele estava pronto. Pronto e lindo!

– Pronto pra quê? – perguntei mordendo os lábios disfarçando o quanto eu estava boba com a sua beleza.

– Pra ir falar com os seus pais. – falou meio óbvio.

– Justin, são sei lá... 7 horas da manhã – falei reclamando com a voz manhosa.

– Não, já são 10! Vamos logo, anda! Levanta essa bunda daí e vamos logo. – disse impaciente enquanto se olhava no espelho ajeitando o cabelo.

– Justin você tem certeza que você quer fazer isso? – disse séria.

– Tenho. – falou firme.


Levantei-me calmamente. Eu ainda estava preocupada. A Pattie tinha reagido bem, pelo menos. Depois dela ter ligado pra família toda do Justin pra contar a novidade, saímos para comer pizza nós três e ela não me parava de encher de perguntas. Pelo menos ela estava do meu lado e também queria uma menina e adorou o nome Lara. Justin bufou a noite toda enquanto falávamos da decoração do quarto, das roupinhas e tudo mais.


– Não sei por que vocês estão programando essas coisas. Vai nascer um menino com o bilau grandão só pra vocês calarem a boca. – disse convencido enquanto devorava um pedaço de pizza.


Pattie e eu não estávamos dando a mínima para ele. Percebia até uma carinha de tédio do Justin de vez enquando.

Voltamos para casa e eu estava morta de cansaço que caí na cama e apaguei. Agora Justin estava aqui impaciente me apressando. Como ele podia ter tanta coragem de contar pros meus pais? Mas eu via isso como uma prova de amor. Uma linda prova de amor. Eu estava cada dia mais segura em seus braços.


Coloquei uma blusa larga. Estava com essa mania agora e olha que nem havia muito diferença na minha barriga, mas já era pra me acostumar. Justin estava sentado na cama batendo os pés impacientemente na cama enquanto esperava eu acabar de me arrumar. Sequei meu cabelo sendo quase fuzilada pelo olhar do Justin de reprovação. Ele estava ansioso demais e estava me deixando mais nervosa do que eu já estava.


– Pronto. – falei me virando pra ele.

– Porra, finalmente! – disse pegando impulso pra levantar.


Fui em direção a porta e antes de abri-la senti o toque do Justin puxando meu braço de leve e me posicionando de frente pra ele. Um frio percorreu toda a minha espinha quando senti seu hálito fresco bater em meu rosto. Seus olhos brilhavam e ele tinha um sorriso bobo nos lábios.


– O que foi? – perguntei meio tonta, mas tentando sorrir apesar de estar sem graça.

– Eu adoro quando suas bochechas ficam coradas. – sussurrou tocando de leve em meu rosto.


Justin juntou nossos lábios num beijo que me transmitia tranquilidade. Eu estava tão apaixonada por ele e não tinha mais medo de perdê-lo. Ele me passava confiança e isso era tudo que eu precisava. Sentir minha barriga fazer uma movimentação estranha que me deu cócegas. Separei nossos lábios sorrindo.


– Eu te amo, Justin! – falei fixamente olhando em seus olhos.

– Não mais que eu. – falou dando seu sorriso meia boca.


Comi bem rápido, pois a impaciência de Justin já estava me estressando. Entrei no carro e Justin tinha a fisionomia pensativa. Ele não iria assumir, mas estava tão nervoso quanto eu.


– Tá nervoso? – indaguei mesmo sabendo que ele omitiria.

– Não. – respondeu sério olhando a estrada.

– Fala sério, Justin! É normal estar nervoso. – falei forçando um sorriso.

– É que...sua mãe eu conheço, mas sei lá... seu pai! Eu nunca vi seu pai e ele parece ser um pouco durão pelas coisas que você me contou. – disse frisando a testa.


Eu ri achando seu nervosíssimo bonitinho. Logo em seguida lembrei que meu pai estava viajando e eu tinha esquecido de contar para Justin, então isso seria uma preocupação a menos.


– Justin! – falei alto o assustando. – Acabei de lembrar que meu pai tá viajando, ele não está em casa. – disse alegre tentando acalmá-lo.

– Não sei se isso é bom – disse pensativo.

– Claro que é... nunca se sabe o que meu pai pode fazer. – disse com um sorriso safado tentando assustá-lo.

– Então terei mais tempo de me preparar pra conversar com ele. – disse dando de ombros.

– Mas com certeza minha mãe vai contar pra ele e ele vai vir na hora! – falei pensativa. – Ainda dá tempo de desistir. – conclui tentando parecer desinteressada.

– Sem chances, Lorena. Eu não vou cair nessa. – disse sério.


Revirei os olhos bufando e me jogando no mais ainda no banco.


Chegamos à minha rua e eu senti meus batimentos cardíacos acelerarem. Justin havia permanecido quieto o resto do caminho todo. Sempre com a expressão pensativa. Ele parou o carro em frente a casa puxando o freio de mão e me olhou abrindo um sorriso que disfarçava a sua tensão.


– Eu vou perguntar de novo: Você tem certeza? – perguntei séria.

– Qual é o seu medo? – perguntou um tanto curioso.

– Justin, eu sempre fui superprotegida por eles. Quando eu saí de casa ninguém concordou. Lógico que agora está tudo bem, mas eu sofri muito com o meu pai. Resolvemos tudo e sei que minha mãe agora sabe que eu moro com você e não com o Ryan, que namoramos e tudo mais, apesar do meu pai ainda não te conhecer e nem ao menos se quer saber que você existe da minha vida. – falei dramática.

– E você acha mesmo que sua mãe ainda não contou pro seu pai que você mora comigo? Que eu sou seu namorado? Qual é, Lorena! Você tem 18 anos! – disse um pouco irritado.

– Justin, eu sei que meus pais não tem mais nada a ver com a minha vida, eles nem se quer me bancam, mas eu tô grávida!

– E daí? O pai sou eu e eu vou assumir. Você fala como se isso fosse uma doença. Se você tivesse engravidado de qualquer um, se você ao menos nem soubesse quem é o pai da criança, aí sim Lorena seus pais podiam te julgar. Mas eu estou com você. E eu quero esse filho! Se eles vão gostar ou não, problema é deles. Eu te banco e vou bancar meu filho, e foda-se! Eu estou fazendo o meu papel de homem que é ir falar com eles, e não porque estou com medo deles. – disse mais alterado ainda.


Suspirei fundo encarando o nada.


– O meu medo é não ter a mínima ideia de qual vai ser a reação deles. – falei fraco.

– E o que eles podem fazer contra você? Te colocar pra fora de casa? – perguntou debochado.


Ri pelo nariz achando graça.


– Você JÁ mora comigo, shawty. Não estou indo pedir nenhuma autorização pros seus pais, estou apenas indo informar que eles serão avós. – disse um tanto rebelde.


Sorri de canto mais confiante. Apesar do friozinho na barriga, agora eu percebia que esse era o certo a fazer. Justin tirou o cinto com rapidez e saiu do carro. Fiz o mesmo e ele se pôs ao meu lado passando a mão por trás de mim até chegar em minha cintura. Caminhamos devagar até a porta da casa e apertei a campainha. Me sentia inquieta. Logo minha mãe abriu e minhas pernas bambearam. Senti Justin apertar minha cintura para que eu lembrasse de dizer algo.


– O-oi, mãe! – falei rápido forçando um sorriso.

– Minha filha! Que surpresa! Justin! Nossa, que bom que vocês estão aqui. Entrem! – disse visivelmente feliz.


Entramos na casa e era tão bom sentir o cheiro da minha antiga casa. Me trazia boas lembranças.


– Eu ia mesmo te ligar! Eu tenho uma surpresa pra você. – disse cortando meus pensamentos.

– Oi, filha. – a voz do meu pai ecoou na sala vindo do corredor que levava para os quartos e então ele deu mais alguns passos adentrando na sala.


Senti meu coração bater em minha garganta e Justin não soube disfarçar o nervosismo.


– P-pai! – disse fraco assim que lembrei que todos estavam esperando uma reação minha.


Minha mãe olhava tudo com lágrimas nos olhos sem ao menos notar a tensão na qual eu e Justin estávamos. Meu pai se aproximou me dando um abraço e a ficha ainda não tinha caído pra mim.


– Então você é o novo namorado da minha filha, não? – perguntou se virando para Justin. Parecia até que não tinha ido com a cara dele. Meu nervosismo só aumentou com isso.

– Sim, sou eu mesmo, senhor. O meu nome é Justin Bieber, prazer. – Justin disse sério esticando sua mão para um comprimento enquanto meu pai analisava Justin com um olhar meio estranho.

– Venham! Sentam-se! – disse minha mãe toda empolgada puxando Justin pelo braço para que ele sentasse no sofá. Sentei ao seu lado e meus pais ocuparam o outro sofá.


Meu pai olhava pro Justin com uma expressão nada boa. Tentei mudar o clima de tensão que estava no ar.


– Você não ia ficar 6 meses fora, pai? – perguntei forçando ele a olhar pra mim.

– Eu só vou ficar aqui durante esse fim de semana, depois eu volto. Precisava ver vocês. – disse com um sorriso falso enquanto analisava a mão de Justin apoiada em minha coxa.

– Mas por que vocês vieram aqui? Faz tanto tempo que você não visita sua mãe, Lorena! Eu estava mesmo sentindo sua falta. – disse minha mãe como sempre abrindo a boca na hora errada.

– Estávamos de passagem e paramos aqui. – falei meio nervosa dando de ombros.


Justin me olhou incrédulo e balançou a cabeça negativamente.


– Na verdade, a gente veio aqui por outro motivo. – disse depois um longo suspiro de impaciência. Nem parecia mais nervoso, parecia que estava fazendo pra justamente afrontar o meu pai.


Meus pais olhavam para ele e para mim esperando que explicássemos o que estava acontecendo.


– Antes eu queria que vocês soubessem que eu amo demais a filha de vocês e que eu quero ficar com ela durante muitos e muitos anos. – falou olhando pra mim com um sorriso lindo.


Minha mãe já tinha os olhos esbugalhados. Talvez já tivesse sacado. Meu pai permanecia com a expressão séria. Eu sabia que essa notícia pros meus pais devia ser contada por mim. Respirei fundo tomando coragem.


– Mãe, pai... eu tô grávida. – falei abaixando minha cabeça e Justin segurou minha mão.

– O QUE? – meu pai perguntou exaltado se levantando do sofá. Minha mãe permanecia sentada olhando meu pai. Ela tinha medo do que ele pudesse fazer.


Eu e Justin nos colocamos em pé subitamente e Justin se pôs na minha frente.


– Aconteceu! – disse Justin meio irritado encarando o meu pai. – E eu vou arcar com todas as consequências e responsabilidades.

– Ela só tem 18 anos, seu moleque! Ela é uma criança! – meu pai gritou vindo em direção ao Justin.


Minha mãe se levantou se agarrando no braço do meu pai tentando acalmá-lo.


– Lorena não é mais uma criança! – disse Justin firme encarando meu pai do mesmo jeito que meu pai encarava ele.

– Seu moleque! – disse meu pai entredentes vindo pra cima do Justin com toda ira do mundo.


Me pus entre os dois e meu nervosismo estava a flor da pele. Minha mãe chorava de desespero. Eu estava trêmula.


– Parem com isso pelo amor de Deus! – falei afastando eles ao entrar no meio.

– Seu moleque, eu devia te dar uma lição! – meu pai disse mais nervoso ainda me ignorando totalmente.

– Isso não resolveria muita coisa, não! – disse Justin debochado fazendo meu pai fechar o punho.

– Cheeeega! – pedi aos prantos e uma dor forte na minha barriga fez com que eu curvasse meu corpo. – Aaaaaaaaaaaaaaaaaaai! – gritei desesperada. A dor era muito forte.

– O que foi Lorena? – Justin perguntou stressadamente preocupado enquanto tentava me colocar de pé.

– Não sei, tá doendo! – falei chorosa com a mão na barriga.

– Ela tem que ir pro hospital! – minha mãe gritou desesperada e Justin me puxou pelo braço me arrastando até o carro.


Justin me colocou sentada no banco e colocou meu sinto enquanto eu gemia de dor e chorava. Correu até o seu banco e abusou do acelerador ultrapassando todos os sinais vermelhos.


POV Justin


Não quis nem prestar atenção direito nos retrovisores. Estava desviando dos carros e passando os sinais. Lorena chorava e suava frio. Se alguma coisa acontecesse com ela ou com meu filho... nem sei! Não gosto nem de pensar! Parecia que aquele hospital seria um lugar onde sempre acabaríamos no fim das contas. Não aguentava mais essa merda de vida que nunca era tranquila. Parei o carro em frente ao hospital e ajudei-a levantar. Lorena gritava de dor e estava ofegante. Logo duas enfermeiras vieram pegá-la e impediram minha passagem até o quarto.


– Senhor, Bieber! O senhor tem que esperar aqui. – informou uma que já me conhecia e também já sabia que eu não ia querer ficar esperando aqui porra nenhuma.

– Pra onde a levaram? – perguntei sério.

– Eu não sei! Ela foi fazer uns exames. Por favor, espere aqui. Assim que tivermos notícias iremos te informar. – disse um pouco sem jeito.


Sentei sem ter muito que fazer. Afinal eu nem sabia pra onde a tinham levado. Apenas sumiram com ela da minha frente. Apoiei minha cabeça em minhas mãos e não sou muito de rezar, mas eu rezei para que nada acontecesse. NADA!


As horas passavam e ninguém me falava nada. Eu nem tive cabeça de ligar pra minha mãe, nem pra ninguém. Isso só traria mais problemas! Vi a mãe de Lorena atravessar a porta do hospital com o semblante preocupado e então me percebeu ali.


– Como ela está? – perguntou preocupada.

– Eu não sei. Não falam nada. – falei sem ânimo sem encará-la.


Ela sentou do meu lado e chorava agarrada a um terço. Finalmente o mesmo médico que me atendeu quando eu estive em coma veio em nossa direção.


– Onde ela está? – perguntei me levantando e mãe dela veio atrás de mim.

– Ela foi encaminhada para o setor de exames. Ela está grávida e isso não é comigo. A ginecologista dará uma olhada nos exames dela, mas fique calmo. Ela está bem já está mais calma e já está no quarto. A Lorena é uma paciente muito sensível a situações tensas, e agora grávida isso tende a piorar. – disse enquanto analisava uns papéis.

– O bebê corre riscos? – a mãe de Lorena perguntou com preocupação.

– Isso só os exames dirá, minha senhora. – falou meio desapontado.

– Quando posso vê-la? – falei meio impaciente.

– Agora. – disse sorrindo.

– Vá, Justin! Depois eu vou. Ela deve estar querendo te ver. – disse a mãe dela voltando a sentar. Parecia um pouco mais calma.


O médico pediu pra uma enfermeira me acompanhar até o quarto dela e abri a porta devagar. Lorena estava sentada apoiando suas costas nos travesseiros e sua mão alisava sua barriga e abriu um sorriso gigantesco quando me viu. Fechei a porta e e aproximei dela dando-lhe um beijo na testa.


– Você me deu um susto, sua idiota. – falei fingindo irritação.

– Você não podia ter se controlado, Justin?

– O seu pai me provocou. – falei dando de ombros.


Ela riu voltando a olhar sua barriga.


– Como está se sentindo? – perguntei juntando minha mão a dela por sua barriga.

– Tô bem. O médico disse que minha pressão abaixou. – falou preocupada.


A porta abriu um uma médica loira entrou com as mãos no bolso do jaleco.


– Lorena, está tudo bem com você. Você tem que se alimentar melhor, sua resistência está muito baixa. Agora você está grávida e tem que se alimentar bem pro seu bebê ter saúde. – disse carinhosa.


Lorena assentiu e eu apenas analisava tudo.


– Vamos ver como tá esse bebê? – perguntou a médica toda contente.


Lorena assentiu com um sorriso enorme olhando pra mim e automaticamente sorri também.


A médica mandou Lorena deitar e eu me afastei um pouco para que as duas ficassem a vontade, mas na verdade eu estava um pouco ansioso a respeito do que ela podia dizer do meu filho. Logo em seguida a médica encheu a barriga de Lorena de um gel e começou a passar um aparelho e a olhar no monitor. Eu não estava entendendo porcaria nenhuma. Lorena olhava o monitor com brilho nos olhos.




– Olha, mamãe! Aqui está o seu bebê. Ele é tão pequeninho ainda, viu? Você deve estar com um pouco mais de um mes – disse a médica toda boba.


Lorena havia deixado algumas lágrimas cair e eu me aproximei. Apesar de não estar enxergando bebê algum naquele monitor, eu estava feliz porque ali estava o meu garotão! Me aproximei da cama entrelaçando meus dedos nos de Lorena.


– Escuta, papai! Esse é o coraçãozinho do bebê. – disse a médica.


O som do batimento cardíaco era alto e invadiu a sala toda. O coração batia rápido perguntei se isso era normal e ela disse que sim.


Eu e Lorena estávamos feitos bobos ali ao olhar aquela mancha sem forma no monitor.


– Peraí! – disse a médica mudando totalmente o seu semblante. – Acho que estou ouvindo dois corações. – disse sorrindo.

– O bebê tem dois corações? – perguntei espantado e Lorena tinha a expressão assustada e fixada no monitor.


A médica analisou mais alguma coisa e sorriu para mim achando graça do que eu havia falado.


– Não, são dois bebês. – disse dando um sorriso enorme.


Fiquei estático e Lorena olhou para médica sem acreditar completamente sem expressão.


– Parabéns, papais! – disse sorrindo.


Eu e Lorena nos entreolhamos sem conseguir reagir diante aquela notícia.


Tópico: O Inesperado

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karol drew | 04/08/2014

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH :') <3

happy

m | 22/11/2013

AAaaai q lindo esses dois, amei a fic, vou correndo pra segunda temporada

opinião

eyschila | 26/08/2013

essa fanfic é muito boa mas não é melhor que "soul rebel "

Re:opinião

Julyana | 28/10/2013

Super apoiada , SOUL REBEL melhor fic amoo *-*

Re:Re:opinião

mrs. Bieber@ | 30/06/2014

verdade soul rebel é a melhor fic que já li e não me canso de ler <# mais essa tbm é bem legal ><

Apaixonadaa

Gabii | 04/05/2013

Eu ameei essa 1ª temporada ta linda essa história essa autora eskreve muitoo muitooo beem parabéns! Parece k estou na história e estou vendo a cena k lindoo!!

Destino Oculto

@JbieberPaulinha | 15/01/2013

o bebe tem 2 coraçoes?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk essa fo boa meu querido Justin kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ameeeeei me emocionei aki!! *-*

Itens: 1 - 7 de 7

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