CARALHOOOOOOOO , DESTROIIIIIIUUUU OOOS FORNINHOOOOOOOOS !
Pesadelos
POV JUSTIN
Eu estava confuso. A voz da minha mãe dizendo que meus olhos brilhavam quando eu estava perto de Lorena ainda ecoava em minha mente. Eu estava sentindo uma coisa diferente por ela, mas não sabia exatamente o que. Talvez só fosse compaixão por ela estar sem ter para onde ir, afinal Lorena ainda era a mesma garota mimada, chata, irritante, prepotente e... linda de sempre. Nunca neguei que ela fosse linda, mas agora isso tinha começado a fazer diferença pra mim. Ela havia dito que estava feliz quando eu a beijei, então talvez ela não me odiasse tanto como antes.
Logo em seguida aninhei Lorena em meu corpo e esperei ela dormir. Ouvi sua respiração ficando pesada. Tentei dormir também, mas estava tenso demais. Eu tinha bloqueado esse pensamento desde a hora que trouxe Lorena para minha casa, mas agora minha preocupação era notória. Ela não sabia absolutamente nada da minha vida. Muito menos que eu tinha um relacionamento com Alana a 3 meses. Não namorávamos, exatamente. Nunca deixei de ficar com outras garotas mesmo "estando" com Alana. E agora com Lorena aqui eu nem pensava mais nela. Eu não era seu namorado, mas devia algumas satisfações, afinal eu não era tão filho da puta assim. Decidi que no dia seguinte eu iria ligar para ela e dar um fim a tudo. Assim eu ficaria mais tranquilo para fazer o que quisesse sem conbranças e estranhamente Lorena estava nos meus planos. Mas eu conhecia o temperamento de Alana e talvez não fosse tão simples assim.
Lorena gemeu baixo me cortando os pensamentos.
– Não! Não! - dizia ela com a voz chorosa e com os olhos ainda fechados.
– Lorena? - virei seu corpo para minha direção, pois estávamos de conchinha, mas ela não acordou.
– Não, Justin! Não me deixa sozinha também... - em seu rosto caminhavam algumas lágrimas.
Eu não sabia se era certo acordá-la. Aliás de imediato não quis acordá-lo por egoísmo porque els estava chamando o meu nome, mas depoi começou a me dar pena. Sacudi Lorena com força.
– Lorena, acorda! Lorena!
Ela abriu os olhos sentando na cama assustada e ofegante.
– Eu... eu disse... pra você que... eu ia ter... pesadelos. - disse entre uma respiração e outra.
Eu sorri abafado ao ver ela naquele estado.
– E eu disse que ia estar aqui se você acordasse assustada.
Ela passou a mão no rosto e forçou o cenho ao perceber suas lágrimas.
– Eu estava chorando? - perguntou confusa.
– Sim e chamando meu nome. - eu disse um pouco convencido.
– Tá, Justin! Eu não vou acreditar nisso. Desiste!
– Não estou mentindo.
– Ah é. E o que eu disse? - perguntou Lorena contrariada.
– Disse pra eu não deixar você também.
POV Lorena
Eu realmente havia sonhado que Justin me deixava sozinha em algum lugar sombio. Não acreditei quando ele disse que eu tinha falado aquilo em voz alta.
– É, você fazia parte do pesadelo.- falei dando de ombros.
Ele sorriu debochado, olhei para os seus lábios e quis beijá-los, mas apenas coloquei minha cabeça no travesseiro e tentei dormir. No dia seguinte iria pedir um aumento pois não estava nos meus planos ficar muito tempo na casa do Justin, afinal eu nem o conhecia e ele estava mexendo demais comigo e eu queria cortar qualquer tentativa de sentimento.
Eu tinha que ligar para minha mãe também, afinal eu estava com saudades e finalmente tinha decidido vê-la. Minhas pálpebras ficaram pesadas e eu adormeci
POV Justin
Acordei com o meu telefone vibrando embaixo de mim. Era cedo demais, quem estaria me ligando? Olhei no visor e li "Alana". Olhei para Lorena e ela parecia dormir ainda. Saí da cama sem fazer muito barulho. Entrei no banheiro e fechei a porta.
– Alô?
– Justin? Estava dormindo? - a voz que sempre foi suave estava agora irritante.
– Claro né! Você me liga a essa hora da madrugada e quer que eu esteja acordado?
– Madrugada? Justin, já são 9 horas da manhã. Eu encontrei com o Ryan e ele disse que você não estava mais morando com ele, então decidi vir te ver. O que aconteceu?
– Veio me ver? -- perguntei ignorando sua pergunta.
– Sim, estou aqui embaixo. Já toquei a campainha 10 vezes, mas parece que não tem ninguém em casa a não ser você.
Puta que pariu eu estava fudido.
– Vem logo e abre essa porta antes que eu comece a gritar.
Eu conhecia o temperamento de Alana e sabia que aquilo não era uma ameaça, era um aviso e se ela começasse a gritar certamente iria acordar a Lorena. Eu não tinha nada com a Lorena, mas a ente tem ficado, sei lá e acho que ela não gostaria de saber que tenho uma "namorada".
Lavei meu rosto, escovei os dentes. Abri a porta do banheiro e Lorena ainda dormia. Desci as escadas correndo e tinha que arrumar o jeito de Alana ir embora. Abri a porta.
– Oi, baby. Eu estava com saudades- disse colocando seus braços em volta de meu pescoço e me dando um beijo.
Ouvi passos descendo a escada. Alana encarou alguém atrás de mim.
– Quem é essa? - perguntou com autoridade.