AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! CADA DIA MAISI PERFEITOS OS CAP. =)
AGORA,SIM ELES ESTÃO JUNTOOOOOS! E NADA NEM NINGUÉM OS VÃO SEPARAR ELS. *-* <3
NÃO DEMORE PRA POSTAR HEIN,RUN' RS'
That's My Promise
Abri a gaveta um pouco contrariada enquanto Justin me fitava de braços cruzados e um sorriso debochado. Rolei os olhos sem esconder o sorriso e comecei a vestir o shortinho. Meus olhos vagaram pelo quarto vendo que ele estava destruído. Senti preguiça só de pensar que ia ter que arrumar todas as minhas coisas para finalmente voltar para Atlanta.
- Vem. - disse Justin entrelaçando nossos dedos e saímos do quarto.
Cerca de dez seguranças estavam espalhados pelo corredor fazendo a guarda dele e, em respeito ninguém encarava a gente.
- Julian. - Justin chamou um que se aproximou sem pestanejar. - Arrume as coisas da Lorena. Procura algumas malas e coloca tudo que você achar dela dentro do compartimento. Pra ontem! - disse sério e o cara assentiu seguindo ate o quarto que segundos atrás habitávamos.
- Você podia ser um pouco mais gentil com eles, né? - sibilei.
- Quem abaixa a guarda tem chance de ser pisado e não respeitado. - disse curto e grosso enquanto continuávamos a caminhar em direção ao quarto das crianças.
Soltei o riso pelo nariz segurando o seu braço com a mão desocupada e deitando minha cabeça. Nos aproximamos da porta e o homem que estava em frente a ela se afastou. Justin segurou a maçaneta e abriu a porta. Adentramos no cômodo onde o silêncio era cortado pelas respirações baixas de Chuck e Alice que estavam deitados um do lado do outro na mesma cama. Percebi Justin limpando uma lágrima enquanto seus lábios sorriam.
- Alice sente a sua falta. - falei ainda olhando para eles.
- Eles são perfeitos. - disse baixo e eu sorri.
Alice trocou de posição forçando o cenho enquanto continuava dormindo e mantemos os olhos em seus movimentos ate que ela parou de barriga pra cima e acordou. Justin soltou minha mão se aproximando da cama e se agachou do lado da cama onde Alice estava. Ela o fitava analisando tudo e nos lábios de Justin havia um sorriso tão sincero que não pude conter as lagrimas. Justin começou a passar o polegar na testa de Alice e ela ainda o fitava pensativa.
- Você é o meu papai? - perguntou fraquinho.
- Você sabe quem eu sou? - Justin perguntou surpreso, mas ainda feliz e ela assentiu devagar.
Apenas me calei apreciando aquele momento dos dois.
- Você não é mais estlela? - perguntou de um jeito atento e Justin se virou pra mim sem entender.
- Não, meu amor. - me aproximei deles me agachando ao lado do Justin. - Seu pai não é mais uma estrela, agora ele voltou pra ficar com vocês. - falei tentando limpar a garganta.
- A gente vai morar no seu castelo, papai? - perguntou abrindo um sorriso fraco.
Justin me olhou confuso outra vez, mas ja havia entendido que tudo aquilo fazia parte de alguma história que eu tinha inventado para justificar a sua ausência.
- Vou, vou levar vocês três pro meu castelo. - disse passando o polegar na testa dela.
Alice sorriu mostrando seu sorriso perfeito igual do Justin e deitei minha cabeça no ombro dele observando ele acarinhar a testa dela.
- Mamãe. - a voz rouca de Chuck ecoou o quarto e tomei um susto me levantando e indo até o lado dele da cama notando que ele coçava os olhos preguiçosamente.
- Oi, meu amor. - falei carinhosa pegando-o no colo.
- Eu quero mamar. - disse manhoso deitando sua cabeça em meu ombro.
Justin nos olhava meio bobo já em pé e Alice já estava sentada na cama agarrada a alguma boneca.
- Você não vai falar com o seu pai? - perguntei baixinho e Chuck levantou a cabeça percebendo o Justin ali.
Os dois trocaram um breve olhar e parecia que o Justin não queria se aproximar até que Chuck estivesse cem por cento seguro, mas a criança era espevitada demais e logo pediu pra descer e correu até o Justin parando na sua frente e, sem demorar, ele o pegou no colo e Chuck sorriu pra mim e eu sorri para o Justin.
- Mamãe disse que você é um príncipe que virou estlela. - disse Chuck todo felizinho e Justin revirou os olhos dando um beijo na sua bochecha e logo agachou pegando Alice com o braço desocupado.
- Posso contar um segredo pra vocês? - Justin disse todo paizão e os dois assentiram com as mãos na boca. Até eu estava ansiosa para ouvir o que ele ia dizer. - A mãe de vocês é maluca! - sussurrou de um jeito que eu pude ouvir e os dois caíram na gargalhada.
Cruzei os braços fingindo irritação e retorci a boca reprimindo um sorriso.
- Belo exemplo! – reclamei com humor.
- Ué, não devemos esconder nada deles. - Justin disse despreocupado enquanto Alice brincava com o seu cordão e Chuck prestava atenção em nós.
- Tá, agora chega de conversa mole e vão os dois pro banho. Vamos, vamos, vamos! - agitei pegando Chuck do colo de Justin e colocando-o no chão enquanto o Justin fazia o mesmo com Alice e os dois saíram correndo aos berros para a suíte.
Fui atrás, coloquei a banheira pra encher enquanto eu tirava a roupa dos dois que estavam mais inquietos do que nunca. Joguei os bichinhos de borracha dentro do banheiro e depois coloquei um por um começando por Alice. Eles iriam fazer uma bagunça pelo visto, mas não intervi. Era notório o quanto Justin ali estava fazendo bem pra eles. Os deixei brincando e voltei pro quarto percebendo que Justin segurava um porta-retrato nas mãos de quando Chuck e Alice fizeram um ano de idade. Me aproximei abraçando por trás e ele sorriu fraco colocando a foto no lugar e depois se virou de frente pra mim segurando minha cintura.
- O que foi? – perguntei abobalhada pelo jeito que ela olhava pra mim e pelo seu sorriso largo.
- Eu te amo. - disse juntando nossos narizes e eu dei um selinho nele ainda sorrindo. - Eu sinto que devo te matar, mas mesmo assim ainda te amo. - disse brincalhão e eu sorri sem graça.
Íamos começar um beijo quando ouvimos o rádio dele apitar e logo em seguida a voz do Ryan soou preenchendo o quarto.
- Justin, os tiras estão aqui na porta. Desce e resolve essa pendenga aqui. Fudeu, parceiro. - disse preocupado.
Justin franziu o cenho irritado e esbravejou um "merda" separando nossos corpos. Aquilo havia me preocupado.
- Termina de arrumar eles, arruma as coisas deles e desce. Vamos embora o mais rápido possível! - ordenou saindo do quarto e batendo a porta.
POV Justin
Desci as escadas as pressas chamando os seguranças ali parados para começarem a se espalhar pela casa. Já estava temendo o pior. A rua estava cheia de carros pretos e com certeza a movimentação chamou a atenção deles.
- Ryan. - o chamei assim que cheguei na sala e ouvi as batidas insistentes na porta da casa. Ryan se aproximou e eu continuei. - Leva a mãe da Lorena lá pra cima, vou resolver essa merda. - falei baixo.
- Já é. - disse em seguida começou a fazer o que eu havia mandado.
A mãe da Lorena agora estava amordaça, com certeza porque já havia ameaçado gritar. Ryan havia mudado muito com a ausência da Lorena e todo rumo que a história correu. Agora ele havia entendido que não podia ter paciência e piedade com filho da puta. Outras batidas insistentes na porta me tiraram do devaneio e me aproximei respirando fundo e meti a mão na maçaneta abrindo a porta e encarando o policial que estava sério, mas assim que me viu abriu um sorriso fraco.
- Justin? - disse como se me reconhecesse.
- Tá falando com ele. - respondi sério sem entender porque o coroa estava rindo pra mim.
- Nossa, rapaz! Como você cresceu. - disse guardando a arma e eu não falei nada. Que babaca! - E sua mãe? Como ela está? Continua bonita? - disse tentando arrancar um sorriso simpático meu.
- Ih, qual é! - reclamei sério ainda sem entender porque ele falava com tanto intimidade, mas pelo visto me viu pequeno quando eu ainda morava aqui. - Ela não é pro seu bico, não!
- Eu sei, garoto. É apenas modo de dizer. - disse sem graça.
- O que quer? - perguntei soltando todo o ar do pulmão de um jeito tedioso enquanto cruzava os braços.
- Bem. - pigarreou sem jeito. - Estranhamos a movimentação e a quantidade de carros pretos na rua. Geralmente essa é uma rua sem muita movimentação. - disse sem jeito.
- É o casamento do Chaz, apenas isso. - falei o necessário para me livrar dele logo e mordi os próprios dentes me irritando com as minhas próprias palavras.
- Ah sim, tudo bem. - deu de ombros. - Mande lembranças a sua mãe, garoto. Ela lembrará de mim se disser que sou o policial Jhonny. - disse sorridente e eu rolei os olhos fechando a porta enquanto ele já se afastava.
Respirei aliviado atrás da porta. Menos um problema. Agora eu só tinha que sair dali, mas queria achar o Chaz, precisava colocar minhas mãos nele. Ouvi passos na escada e as vozes de Chuck, Alice e Lorena e olhei para o topo da escada vendo que Alice descia as escadas pulando ao lado de Lorena que gritava para eles tomar cuidado. Sorri de imediato e Alice veio correndo pra mim.
- Papai, papai. - gritou sorridente. A peguei no colo. - Ve sê eu to chelosa. - disse levantando a cabeça e mostrando o seu pescoço.
Funguei forte seu pescoço e ela esperava uma resposta.
- Nossa, parece um vidrinho de perfume ambulante! - brinquei e ela sorriu.
- Eu pedi pra mamãe passar o pefumi dela em mim. – disse convencida e eu ri.
- Ela disse que você tem que gostar dela e por isso tinha que estar bem arrumada. – Lorena disse achando graça.
- Ei, minha princesa. – falei mexendo na sua boquinha. – Eu já te amo, tá?
- Também te amo, papai. – disse sem graça coçando os olhos.
Lorena também já havia trocado de roupa e estava com uma bata preta decotada, uma calça jeans justa e uma sandália alta preta. Ela agachou de costas pra mim terminando de colocar o tênis em Chuck e sua bunda gostosa ficou no alto. Não aguentei e fui até ela dando um tapão que a fez dar um gritinho de susto e eu ri.
- Segundo belo exemplo do dia. - arqueou uma sobrancelha pegando Chuck no colo já com seus tênis e Alice em meu colo mexia em meu cabelo.
Dei um selinho em Lorena e ela sorriu com os olhos brilhando.
- Já vamos? - perguntou com Chuck agarrado ao seu pescoço.
- Vocês vão na frente. - disse mudando os planos e ela fechou a cara.
- Ah, não, Justin. Por quê? - reclamou.
- Eu tenho que achar o Chaz. - falei sério.
- Amor, esquece isso. - disse manhosa e Alice deitou a cabeça em meu ombro um pouco sonolenta.
- Não vou esquecer merda nenhuma, Lorena! - falei furioso e ela bufou.
- Eu não vou sem você. - disse mimada e eu revirei os olhos em reprovação. - Por favor. - pediu manhosa.
- Lorena, eu não posso mais retardar as coisas. - falei me explicando e notei que Ryan descia as escadas.
- Justin, não dá pra ficar mais um minuto aqui. Já mandei os capangas levarem as malas e bora meter o pé. Os tiras já vieram checar a parada e não pense que não pode piorar, não. Já disse que tu não tá na tua área. De um espaço e Chaz aparece, tenho certeza. - concluiu parando do meu lado.
- Não quero esperar, quero pegar ele agora. - reclamei.
- Justin, eu já estou com você, esquece o Chaz. Morreu, acabou essa briga de vocês.
- Você pensa que é assim? Você pensa que as coisas se resolvem fácies assim? O cara se aliou ao meu inimigo e ao seu pai pra me foder e eu tenho que deixar pra lá? Não fode, Lorena! - gritei puto e ela mordeu o lábio irritada.
Nossos olhares se sustentaram pela ira um do outro, mas eu sabia que ela não tinha o que dizer.
- Ryan. - ela disse por fim explodindo em ódio por dentro e desviou o olhar. - Prepara um carro pra mim, vou esperar vocês lá. - disse com o choro preso e andou até a porta de entrada saindo e batendo a porta.
Acompanhei toda sua rebeldia e Ryan se aproximou com um sorriso besta e pegou Alice do meu colo.
- É, parceiro, ela tá de volta. - disse tirando sarro.
- Vai se fuder. - reclamei e ele gargalhou indo em direção a porta.
- Eu quero ficar com o meu papai. – disse Alice manhosa no colo do Ryan que parou de andar.
- Eu já estou indo, tá meu amor? – falei e depositei um beijo em sua testa e Ryan saiu com ela pela porta.
Aproveitei e subi pra decidir o que iria fazer com a mãe da Lorena. Solta por aí podendo me foder ela não ia ficar.
POV Lorena
Ryan me ajudou a colocar as crianças nas cadeirinhas do carro e dei um pirulito pra cada um para que não ficassem muito agitados.
- Obrigada. - murmurei um pouco sem graça e Ryan assentiu sério. - Vamos ficar nesse clima até quando? - reclamei chateada.
- Até eu esquecer tudo. – deu de ombros e eu revirei os olhos me aproximando.
- Caramba, Ryan! Isso não vai nos levar a nada. Sempre fomos amigos, sempre brigamos e sempre nos resolvemos, vai ser sempre assim!
- Você fala isso porque não tem noção do que fez. - gritou.
- Ryan, eu estava confusa! Você mais do que ninguém sabe tudo o que eu passei ao lado dele. Todas as brigas, os problemas, as situações de riscos. Caramba, eu fui traída e não podia estar insegura? - reclamei.
- Eu sei muito bem que o Justin fez de tudo pra te afastar dele, eu sei de todas as coisas que você passou ao lado dele, mas isso não te dava o direito de sumir no mundo desse jeito. Você pode imaginar como eu fiquei? Como a Fernanda ficou? Como a Pattie ficou? E pior ainda, como o Justin ficou?
- Ryan. - suspirei. - Eu apenas ouvi você confirmando que ele tinha uma filha. Eu já estava tão atordoada por tudo que havia acontecido que fui impulsiva, eu sei, eu admito, mas eu tomei a decisão que eu achei certa. Eu não imaginei que ele veria atrás de mim. Ele já tinha a Kimberly e agora tinha uma filha. Me senti apenas um empasse na vida dele. - disse sem encará-lo com o choro tomando a voz.
- Você não faz a mínima ideia da merda que está falando. - disse um pouco mais calmo e eu levantei o rosto para olhá-lo. - Justin colocou Atlanta de cabeça pra baixo atrás de você. Ele se meteu em cada buraco que existia no estado e não satisfeito, depois de um tempo começou a rodar o país. Eu vi como ele se fuzilava por não poder pedir ajuda as autoridades porque ele não pode ser investigado pelos federais, não podem levantar a ficha dele. Justin teve que fazer tudo sozinho, mano a mano. Só que o tempo passou e a princesa fugitiva - disse ironizando. - não aparecia por nada. As coisas estavam piorando. Até a Kimberly estava atrás de você.
- Kimberly? - perguntei fraco sem entender.
- Kimberly agora é a maior contrabandista de Atlanta. Ela ficou com tudo que ela do Lúcio. - disse com um sorriso besta.
- Do Lúcio? Por quê? - me alterei confusa.
- Porque ele era o último chefão da região e não tinha mais quem assumir.
- Então o Lúcio esta mor...
- Sim, a Kimberly matou ele.
- Como?
- O Lucio conseguiu pegar o Justin e estava prestes a matar ele quando a Kimberly conseguiu mata-lo antes. – disse dando um sorriso torto orgulhoso do feito da Kimberly.
Levei uma mão a boca sem acreditar. Ao mesmo tempo que eu estava feliz pelo Justin estar vivo, havia uma pontada de ciúme em mim por, mais um vez, Kimberly salvar a vida dele. Eu sabia que deveria apenas ficar agradecida, mas eu não podia fugir dos meus sentimentos.
- Kimberly fez um favor ao Justin assumindo o império de Atlanta. Se algum filho da puta de fora fosse assumir, ele estava fodido. Todo mundo quer a cabeça do Justin porque todos sabem que ele sabe demais, ele já viveu nesse meio. - se explicou colocando as mãos nos bolsos.
O encarei por alguns segundos sem ter o que dizer. Tudo estava tão diferente e eu me culpava por não ter estado ao lado do Justin e me culpava por ter me deixado convencer diversas vezes por Chaz e pela minha mãe de que havia feito a escolha certa.
- Percebe o tamanho da besteira que fez? - perguntou me cortando os pensamentos e eu me calei sem graça. - Espera ver o estado da Pattie e aí sim você vai saber o que é remorso. - disse sério.
- Nossa, Ryan. Sinto até como se não fôssemos mais amigos, olha o jeito que você está falando comigo.
- Não estou passando a mão na sua cabeça e é exatamente por isso que eu sou seu amigo.
- Será que um dia você vai me perdoar? Porque sinceramente, tudo que eu queria agora era um abraço seu. - falei manhosa e ele não segurou o riso torto e me abraçou pela nuca.
- Você é a pessoa mais retardada que eu conheço. - disse com o humor um pouco melhorado.
- E você me ama. - dei de ombros sorrindo ainda abraçando ele.
- Como não amar? Você é um eterno bebê que a gente tem que ficar olhando senão faz merda. - disse e nós dois rimos.
- Bebê que já faz bebês não é tão bebê assim. - disse apontando com a cabeça pra Chuck e Alice que brincavam em suas cadeirinhas e ele riu fitando os dois pelo vidro.
- Eu nem acredito o quanto eles estão enormes! - disse todo bobo e eu ri olhando a sua cara ao fitar as crianças até que começamos a ouvir um falatório e olhamos para trás vendo todos os seguranças saindo da casa e se posicionando nos carros e Justin vindo atrás com a expressão séria e um homem ao lado dele que trazia a minha mãe.
Encarei tudo confusa e ouvi Justin dá a instrução ao capanga pra ele colocar minha mãe em um carro e soltá-la e depois começou a andar em minha direção. Ryan já havia afastado para ocupar um carro também. Justin caminhava sério de um jeito que me relembrava o quanto ele era perfeito quando estava assim todo sério. Me encostei na lateral do carro e alguns carros começaram a tomar partida enquanto Justin parava na minha frente e me olhava como se me analisasse.
- O que foi? - perguntei sem entender.
- Nada, entra logo. - disse abrindo a porta do carro e eu entrei.
Enquanto ele dava a volta pra ocupar o seu lugar, eu o acompanhava com o olhar até que a porta foi aberta e ele se sentou ligando o carro e ajeitando o retrovisor sem me encarar. Já era de madrugada e como havíamos acordado Alice e Chuck, agora eles estavam sonolentos no banco de trás. Justin começou a dirigir descendo as ruas e aquele silêncio já estava me matando.
- Vamos ficar assim? - perguntei por fim e ele continuou com as duas mãos no volante sem me encarar.
- Quem começou a briga foi você. - disse indiferente.
Rolei os olhos bufando.
- Justin, eu não posso temer pela sua segurança?
- Por um acaso o Chaz é mais foda que eu? Fala sério, Lorena! Eu fui criado pra isso. Ele não passa de um idiota tentando bancar uma de fodão, mas a hora dele vai chegar, ah mas vai! - disse com um sorriso de canto enquanto apertava o volante.
- Amor, vamos esquecer isso. - disse acarinhando o cabelo próximo a sua nuca. - Vamos aproveitar! - sorri fazendo ele me olhar com um sorriso fraco também.
- Então você já podia começar. - disse com um sorriso debochado apontando pra baixo.
- Deixa de ser doente! Seus filhos estão no carro. - dei um tapa de leve na sua cabeça rindo.
- Ah, qual é, eles estão dormindo. - reclamou olhando o retrovisor.
Estalei a língua no céu da boca negando com a cabeça.
- Você é doente, Justin!
- Só estou com saudade. – disse fazendo manha e eu ri.
- Nem acredito que vou voltar pra Atlanta. – falei pensativa olhando a estrada.
- E eu não tenho mínima ideia do que vou fazer com a sua mãe. – disse fechando a cara.
- Nada! Ela não vai fazer nada, eu prometo. – disse receosa.
- Acho bom mesmo, mas tivemos uma conversinha e acho que ela ficará na dela mesmo. – disse debochado.
- O que você fez com ela, Justin?
- Nada além de um terror psicológico, eu juro. – disse ainda debochado.
- Você é ridículo. – disse querendo rir.
- Você gosta disso. – disse convencido.
Despois de alguns minutos, paramos em um vasto campo e ali todos os carros foram deixados. Justin se afastou com todos os seguranças e eu fui escoltada até o jatinho que nos esperavam. Alguns seguranças entraram nos outros jatinhos que ali estavam parados e apenas cinco ficaram com o Justin e Ryan resolvendo alguma coisa que não entendi.
Eles mexiam no carro, e eu não estava entendendo bem. Apenas fiquei dentro no jatinho com Chuck e Alice. Alguns longos minutos passaram até que Justin entrou suado do jatinho e tirou a camisa se aproximando de mim.
- Cara de quem fez merda. – falei desconfiada e ele se jogou na poltrona do meu lado e apenas riu fraco.
O jatinho decolou e Justin respirava ofegante com seu peito desnudo. Apoiei minha cabeça em seu ombro um pouco sonolenta.
- Amor, não dorme, vai perder o show. – disse me cutucando.
- Que show? – perguntei e ele se levantou me puxando pela braço e me levou até janela me abraçando por trás
- Preparada? – perguntou em meu ouvido fazendo suspense e minha curiosidade já estava me matando.
- Fala logo o que é. – esperneei sentindo suas mãos apertarem minha cintura e estávamos cada segundo mais alto. Ele riu no meu ouvido me arrepiando.
- Veja você mesma. – disse e quando eu ia começar a reclamar, meus olhos me prenderam naquela imagem.
Já estávamos longe do chão e os carros pretos eram apenas pontos pretos, mas de repente tudo foi tomado por uma explosão imensa e o fogo engolia todos os carros que estavam ali. Olhei assustada para Justin e ele sorria satisfeito.
- Você é louco. – disse ainda em transe.
- Loucura seria deixar esses carros aí para serem periciados, não acha, não? – disse me agarrando outra vez e seu corpo suado tocou o meu.
Nossas bocas se tocaram e espalmei minha mão direita em seu peito. Justin segurou minha nuca pedindo passagem com a língua e eu cedi sentindo meu coração acelerar.
- Eca. – ouvimos a voz de Chuck e nos separamos subitamente vendo que ele estava sentado ao lado da Alice que dormia e nos fitava de braços cruzados.
- Volta a dormir, moleque. – Justin disse brincalhão me abraçando por trás e Chuck cruzou os braços irritado.
- O tio Chaz vai ficar blavo. – falou franzindo o cenho e meu sorriso foi desfeito na hora.
Não olhei para Justin, apenas fiquei esperando sua reação enquanto Chuck nos fitava.
- Se o Chaz ficar ficar irritado – começou a dizer num tom debochado. – aproveita e avisa pra ele que eu estou bem irritado também. – concluiu em um tom sério.
- Justin! – o repreendi. – ele é apenas uma criança!
Justin deu de ombros visivelmente irritado e eu me afastei de mãos atadas.
- Vou tomar banho. – cuspiu as palavras indo pro banheiro e batendo a porta.
Acompanhei seu andar até ele bater a porta e depois me aproximou de onde Chuck e Alice estavam e pus Chuck pra dormir outra vez – coisa que não demorou muito. Deixei eles dormindo e me sentia mal por Justin ter escutado aquilo logo do filho dele. Me sentia culpada e obviamente eu tinha culpa. Abri a porta do banheiro devagar e a porta do box estava fechada, apenas via sua sombra nua e o barulho do chuveiro ligado. Me despi rapidamente sem fazer barulho e empurrei devagar a porta do box vendo que ele estava de olhos fechados tirando o shampoo do cabelo. Pisei no molhado fechando a porta devagar e rapidamente agarrei sua cintura depositando um selinho nos lábios úmidos dele. Justin abriu os olhos tomando um susto, mas logo respondeu ao beijo e suas mãos foram até minhas costas.
- Não fica irritado com o Chuck, por favor. – pedi manhosa enquanto a água caía em nós e Justin colocava mais nossos corpos.
- Não estou irritado com ele, estou puto com o Chaz.
- Eu sei que eu tenho culpa nisso tudo, mas eu quero consertar tudo que eu fiz. Eu quero dar essa chance a nós dois. Você confia em mim da mesma maneira que confiava antes? – perguntei fitando os seus olhos e Justin se calou sem me responder até que desviou o olhar.
Segurei seu rosto para que ele voltasse a me olhar e ele estava com os olhos inexpressivos e vermelhos.
- Eu estou falando com você, Justin. – disse triste.
- Acho que agora eu me sinto como você se sentia. Você não dizia que se sentia como se eu estivesse prestes a deixar você? Então... – disse sério e meu coração apertou. – Eu fiz todas as coisas para manter você ao meu lado e mesmo assim você se foi, então quem pode me garantir que você não irá embora de novo?
- Eu, eu posso te garantir que eu já sei como é ficar sem você e eu juro que não quero mais isso pra mim. – disse com o choro entalado e ele me fitou ainda sério.
- Então me prova. – sussurrou fraco e eu senti seu hálito bater em minha bochecha. – Faça comigo coisas que você nunca fez com ninguém, me beije como você nunca beijou ninguém. – fez uma pausa e me fitou nos olhos. - Transa comigo como você nunca transou com ninguém.
O pouco ar que me restava saía por entre minha boca pouco aberta e nossos olhos se cruzavam em uma batalha de luxúria. Suas mãos apertaram minha cintura e eu senti todo meu corpo se arrepiar enquanto ele curvava seu corpo pra frente, curvando o meu pra trás e nossos lábios se tocaram leve. Abracei sua nuca sentindo meu coração palpitar.
- Ninguém nunca mais vai tirar você de mim. – disse fraco afastando nossos lábios. – Essa é a minha promessa.
Tópico: That's My Promise
Jorena <3
GihBiebs | 13/10/2012
Capitulo
evy | 13/10/2012
- Então me prova. – sussurrou fraco e eu senti seu hálito bater em minha bochecha. – Faça comigo coisas que você nunca fez com ninguém, me beije como você nunca beijou ninguém. – fez uma pausa e me fitou nos olhos. - Transa comigo como você nunca transou com ninguém.
O QUE FOI ISSO?????? estremi quando li isso, senti a emoção do jay nas palavras, mano q perfeito,continua logo plmdds,
Capítulo
Dryellen | 13/10/2012
essa parte partiu meu coração "Acho que agora eu me sinto como você se sentia. Você não dizia que se sentia como se eu estivesse prestes a deixar você? Então... – disse sério e meu coração apertou. – Eu fiz todas as coisas para manter você ao meu lado e mesmo assim você se foi, então quem pode me garantir que você não irá embora de novo?" :'c
tadinho dele :c
Acho que o Chaz tem que morrer só acho u.u
Continuuuuua *O*
That's my promise
Julia | 12/10/2012
OOOOOwwwnnnnn!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Que capitulo mais perfeito!!! Esta maravilhoso!!!!!! Acho que o Chaz devia morrer logo sabe... Pq se não ele ainda vai fazer merda... AAAAhhhh!!! Parou na melhor parte!! Isso é maldade!
kk Continuaa logooo!!
Bjs
That's My Promise
Martina | 12/10/2012
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OQUE FOI ISSO?
me amarota que eu to passada!!! DO tá cada vez mais pfto <3 <3 <3
OMG!
Taina | 12/10/2012
AAAAAAAAAAAAAAAAAA CADA CAP VC SE SUPERA!! SERIO TÁ DMSSSSSSSSSSSSSSSSS
-
Mariana | 12/10/2012
OMGGGGGG, QUE PERFEEEEITO, AMEI AMEI AMEI AMEI
AWWNNNNN QUE LINNNDOOOOSSSS.
MAAAAISSS
Capitulo
Júlia | 12/10/2012
ownt *---------* que capitulo mais perfeito. amo muuuuuuuito Jorena <3 por favor isso tá cada vez melhor, cada vez mais surpresa e ansiosa por maaais :3 por que parou logo agora Clara? que maldade cara!
-
Ju | 12/10/2012
omg, perfeitão esse cap. sérião
hahahaahahahahah
amo d.o.
ve se n demora pra postar o outro, tá?
beijussss