Yes, I Do

Finalmente estar naquele vestido estava combinando com a situação e com meus sentimentos. Da ultima vez que estive prestes a fazer isso, sentia meu coração partido ao meio, sentia que apenas tinha que aceitar que não tinha para onde correr, meu destino era ser infeliz. Mas nesse momento eu estava ali, prestes a caminhar até o altar pela pessoa certa, prestes a colocar seu nome no meu, prestes a iniciar uma nova jornada com ele. Estaríamos finalmente juntos, de todas as maneiras possíveis que poderíamos estar. Passei o dia todo no quarto sendo cuidada por Pattie e Fernanda que estavam loucas e inquietas mais do que eu mesma. Não deixavam ninguém me ver e toda hora eu escutava alguma discussão com o Justin no corredor por ele estar querendo de todas as formas invadir aquele quarto para me ver. “Isso está demorando demais.” dizia ele. “Eu quero ver minha mulher.” Insistia outra vez até Fernanda medir forçar com ele pela porta e dar uns berros irritados enquanto eu ria também cheia de saudades. Já estávamos bastante horas sem nos ver e cada segundo ficava mais ansiosa para esse casamento.

– Justin, não! – ouvi pela última vez o grito de Fernanda e a porta sendo batida com força e em seguida trancada por ela. – Que garoto insistente! – reclamou e eu ri enquanto ela vinha em direção e me entregava o copo de água que havia ido buscar para mim.

– Ainda temos uma hora até o casamento. – Pattie disse enquanto verificava o vestido em mim pela décima vez com seus olhos brilhantes.

– Isso é muito tempo. – reclamei cansada de servir de manequim e cobaia para penteados e maquiagens.

– O que? Isso é muito pouco! Ainda temos muitas coisas pra fazer com você. – Pattie advertiu e respirei derrotada forçando um sorriso.

– Eu quero ver meus filhos. Onde eles estão?

– Ah, com certeza correndo atrás daquele pulguento que o Justin deu pra eles de Natal. – Fernanda disse dando de ombros enquanto prendia mais uma coisa em meu cabelo.

– Não fala assim do Tobby, ele é muito fofo. – falei.

– Se o meu filho for igual aos seus, eu vou deixar ele se estabacar no chão, não vou ficar correndo atrás dele não. Um dia eu fiquei com eles e quase tive um treco, eu simplesmente falava sozinha e ninguém me respeitava. – falou fingindo irritação enquanto eu e Pattie ríamos.

– Nem vem, o Chuck te adora. – impliquei.

– Mas é só juntar com a Lara Alice que viram os gêmeos atentados. – rebateu estressada e eu ri.

– Ei, não fala assim deles! Meus anjinhos não são nada assim.

– Claro, na sua frente eles são uma coisa, mas só dar as costas que eles começam a festa. – ela rebateu

– Imagina isso só que três vezes pior, era o Justin. – Pattie disse ainda rindo.

– Deus me livre! – Fernanda gritou fazendo o sinal da cruz e nós duas caímos na gargalhada.

Ficamos ali mais algum tempo enquanto elas terminavam tudo e Mere já havia batido na porta para avisar que os convidados estavam chegando. Justin havia sossegado, com certeza havia começado a se arrumar. Minhas mãos soavam frio, eu estava muito nervosa. A felicidade aumentava cada vez que me tocava que estava mais próximo. Meus lábios sorriam involuntariamente. Mesmo que eu tivesse perdido duas pessoas importantes na minha vida, mesmo que eu soubesse que eles não poderiam estar ali comigo naquele momento tão feliz para mim, eu tentava me focar em tudo que estava em minha volta. Perceber o quanto aquele dia era importante não só para mim, mas como para todos me convencia de que minha vida era perfeita à maneira que deveria ser.

– Está na hora! – Pattie disse finalizando o seu trabalho e me olhou enquanto juntava as mãos e se afastava para me olhar. – Você está tão linda. – disse sorrindo secando uma lágrima e Fernanda se aproximou me dando um abraço.

– Eu estou tão feliz por você, amiga. – disse com a voz embargada pelo choro e eu me segurava para não chorar.

– Por favor, parem! Não me façam chorar. – reclamei manhosa enquanto segurava as lágrimas em meus olhos já marejados.

– Obrigada por tudo que você trouxe a minha vida e a vida do meu filho. Obrigada pelos netos maravilhosos, obrigada por cada sorriso que você colocou no rosto do Justin. Ele não era metade do homem que ele é hoje e isso é tudo por sua causa. – falou se entregando ao choro e me abraçou.

– Isso é tortura, eu quero chorar. – reclamei e as duas riram.

– Não chore! – Pattie disse passando os dedos de leve embaixo de meus olhos. – Hoje é um dia para sorrir.

– Podem me deixar um pouco sozinha? – pedi e em seguida mordi o lábio um pouco envergonhada. – Vocês sabem... eu preciso de um tempo comigo mesma.

– Claro. – Pattie sorriu serena e saiu puxando Fernanda pelo braço.

– Não demora! – gritou Fê antes que a porta fosse fechada.

Respirei soltando o ar do pulmão e meu coração acelerou. Eu sempre fui dele e sempre serei, mas estar prestes a me casar levava tudo a um outro nível. Mesmo que não precisássemos disso para sermos um do outro, era importante mesmo assim. Me aproximei do espelho e finalmente me olhei nele. Eu estava linda. Sorri querendo chorar sentindo uma das melhores sensações que já senti em toda a minha vida. Toda a felicidade que eu estava sentindo estava me deixando radiar mais ainda. Era um dos dias mais importantes da minha vida. Não importava quantas vezes eu me afastasse dele, não importava quantas vezes eu pensasse em fugir, ele estaria sempre ali torcendo para que um dia eu voltasse. Mesmo que ele vestisse sua armadura diariamente para viver, eu o conhecia a fundo, eu entendia o que seus olhos queriam me dizer. Já éramos um do outro mesmo antes de aceitarmos essa condição. Nunca acreditei em vida após a morte, mas agora torcia para que existisse um outro lugar onde nosso amor pudesse ser eterno após deixarmos a terra. Passei a mão sobre o vestido lembrando de todas as vezes que pedi a Deus os dias de paz, todas as noites que chorei achando que o medo nunca passaria, todas as vezes que pensei em desistir dele... todas as vezes que desisti de ser feliz e, agora, eu sentia essa calmaria emanar em meu corpo. Nada podia mudar o que eu estava sentindo, nada. Me aproximei da janela e via parcialmente o local onde tudo estava arrumado para o casamento. Algumas pessoas da família dele já estavam sentadas e, infelizmente, não pude ver se ele já me esperava no altar. Olhei em volta percebendo todos os seguranças em alerta para que nada de ruim acontecesse. Respirei fundo fechando os olhos e voltei para o meio do quarto e ouvi as batidas fortes na porta.

– É normal a noiva atrasar, mas você já está apelando. – Ryan disse impaciente atrás da porta me fazendo sorrir.

– Já estou saindo. – respondi me olhando no espelho pela última vez.

Estava na hora, eu tinha que descer.

 

POV Justin

 

Eu estava impaciente. Não sabia se era normal de todo noivo, mas já estava ficando sem graça com todas aquelas pessoas me olhando. Era uma sensação estranha, porém eu tentava parar de sorrir e não conseguia. Parecia que todas as cadeiras já estavam ocupadas. Passei o olhando rapidamente e parei assim que notei Nolan acompanhado de Tainá. Não queria me estressar no dia do meu casamento, mas o que aquele filho da puta estava fazendo ali? Estava na cara que ele estava de olho na minha mulher e até hoje eu ainda não havia engolido aquela conversinha a sós dos dois no dia da festa, mas respirei fundo soltando todo o ar do pulmão enquanto ele assentia para mim com um sorriso em forma de comprimento. Todo mundo que estava na festa, estava ali. Aquilo com certeza tinha sido coisa do Ryan. Minhas mãos suavam e eu não aguentava mais esperar. Apesar de toda a felicidade de casar, eu estava atento a qualquer movimento suspeito dos seguranças. Nada podia dar errado, minha família inteira estava ali e ninguém sabia de nada do que acontecia comigo. Se Deus tivesse alguma piedade de mim, Ele não deixaria ninguém interromper esse momento. A tarde ia se pondo e eu não sabia se suava embaixo do terno por ansiedade ou por calor. Olhei para baixo um instante respirando fundo quando ouvi a movimentação e levantei meu rosto vendo todos de pé. Meu coração parou por alguns segundos assim que vi minha mãe entrar com meu pai atravessando o tapete. Engoli a seco sentindo meu coração acelerar e o nervoso caminhar em meu corpo. Eu não queria chorar, não na frente daquelas pessoas, mas vê-los juntos naquele momento significou muito para mim. Alguns passos atrás vinha Fernanda e Ryan e eu sorri sabendo que eram pessoas que eu poderia contar para sempre. Ambos se aproximaram do altar e minha mãe me lançou um sorriso cheia de lágrimas enquanto todos se posicionavam em seus lugares. Queria conter cada emoção que eu estava sentindo, mas meus olhos foram até o começo do corredor do tapete notando meus pequenos vestidos de noivinhos andando devagarzinho enquanto traziam as alianças. Atrás vinham Cindy jogando pétalas de rosas por todo o caminho. Sensações estranhas percorriam o meu corpo e eu queria correr e adiantar tudo. Meus olhos embaçaram e passei rapidamente a mão limpando as lágrimas. Lorena estava atrás deles e seus olhos estavam em mim. Estava vestido com seu longo vestido tomara que caia e um buquê se rosas vermelhas segurando no meio de seu corpo. Ela estava perfeita.

 

POV Lorena

*colocar Save Me From Myself – Christina Aguilera*

 

“Não é tão fácil me amar, fica tão complicado com todas as coisas que você tem que ser. Tudo está mudando, mas você é a verdade. Estou impressionada com toda sua paciência, tudo que eu te faço suportar.”

 

Andava com passos calmos, mas não era exatamente porque toda a situação pedia. Simplesmente minhas pernas tremiam e eu me esforçava para não cair. Não conseguia tirar meus olhos dele. Reparei quando ele passou a mão nos olhos e secou as lágrimas, tentei não chorar também, mas as lágrimas desceram livres. Ele estava lindo naquele paletó e o seu sorriso puxava o meu como se fossem conectados. Minha alma quase saía de meu corpo para encontra-lo mais rapidamente. Eu sentia que podia correr e abraça-lo, mas não era a atitude normal que as pessoas esperavam no momento. Foquei-me nas pessoas, parando para observar a minha mãe. Apesar de tudo, ela estava feliz enquanto secava suas lágrimas em um lenço. Avistei meus tios e primos e meu coração se agitou. A quanto tempo eu não havia aquelas pessoas? Sorri para eles enquanto virava minha cabeça para outra direção observando os convidados da família do Justin. Mesmo que a maioria ali ainda não me conhecesse, eles pareciam sorrir com candura. Kimberly, Nolan, Alfredo, Taina, Maiara, Charlie, Mere, Bruce, Diane, Jazzy... todos sorriam de volta para mim. Voltei a me focar no Justin quando já estava na metade do tapete e seus olhos ainda me olhavam como se estivesse me vendo pela primeira vez.

 

“Quando estou prestes a cair, de alguma forma você sempre está me esperando com os braços para me segurar. Você vai me salvar de mim mesma, de mim mesma, sim. Você vai me salvar de mim mesma.”

 

Caminhei todo o resto mirando o seu rosto e por alguns minutos deixei que minha mente fizesse com que eu me sentisse que apenas existíamos nós dois ali. Nossos corpos estavam ligados como se eu soubesse exatamente tudo que ele estava pensando. Seu sorriso perfeito podia iluminar toda a minha vida me tirando de toda a escuridão que eu sempre vivi. Ele existia e ele era meu. Por ele eu passaria por tudo que eu passei outra vez. Se eu soubesse desde o começo que a recompensa seria o seu amor, eu viveria 18 anos da minha vida apenas esperando para te encontrar mais uma vez. Nosso amor não tinha explicação, eu podia amá-lo de qualquer forma e qualquer jeito. Ninguem o conhecia com eu conhecia, ninguém o entendia como eu entendia. Ninguem conseguia traduzir o que seus olhos falavam quando ele preferia se silenciar. O mundo podia ser contra, mas eu diria sim e sim e sim para esse amor o resto da minha vida. Eu jamais o abandonaria de novo, eu não suportaria viver mais um dia sem ele. Sentia a emoção me fazer chorar, mas eu não queria impedir. Queria ser livre para sentir o que o momento me proporcionava e vi quando ele simplesmente deixou uma lágrima escorrer pela sua bochecha enquanto sorria. Era o dia das nossas vidas, do nosso amor. Era o nosso dia.

 

“Meu amor está infectado pelo seu toque, alguns rapazes me mostraram Àses, mas você tem um royal flush. Eu sei que todo dia é uma loucura. Bem o amanhã talvez seja turbulento, mas você nunca desistirá.”

 

Me aproximei dele finalmente e seus olhos acompanharam cada movimento meu. Estávamos um de frente para o outro ainda com nossos olhos recíprocos no olhar. Parecia que olhar para ele era algo vital. Queria beijá-lo, queria abraça-lo, queria fugir com ele dali e ir para um lugar onde só tivesse nós dois. Queria um mundo onde apenas seriamos eu e ele. Sem preocupações, sem medos, apenas livres. Passei o buquê apenas para uma mão fazendo assim com que Justin segurasse minha mão livre. Um choque percorreu meu corpo com seu toque e eu ainda o olhava como se tentasse explicar para mim a sua beleza. Mesmo que eu tivesse lhe proporcionado toda do que o fiz sentir, mesmo que sua vida estivesse uma bagunça por minha causa, ele estava ali feliz por estar se casando comigo como se não se importasse com cada coisa fora do lugar. Ele simplesmente não luta todo dia para que tudo fique bem, ele luta todo dia para que eu continue ao seu lado.

 

 

“Não me pergunte por que eu estou chorando porque quando eu começo a desmoronar você sabe como me manter sorrindo, você sempre me salva de mim mesma, de mim mesma, mim mesma. Você irá me salvar de mim mesma.”

 

O padre deu inicio a celebração falando do primeiro livro de Gênesis, onde se falava na criação do homem e da mulher. Ali eu tinha certeza que eu tinha sido criada para ser de Justin assim como ele foi criado para ser meu. Cada detalhe meu, cada centímetro do meu corpo era dele, cada sentimento, cada pensamento, cada sensação... era tudo para ele. Cada flor que se abria, cada vento que batia em meu corpo, cada sorriso que eu sorria, cada ar que eu respirava, era por ele. Eu daria minha vida para vê-lo feliz. Mesmo que ele não fosse meu, eu faria de tudo para ele ser e naquele momento eu agradeci por ele ser apaixonado por mim. Agradeci por poder enxergar tudo que eu enxergava nele. Quando Deus o fez, eu tenho certeza que mandou ele para Terra porque no Céu apenas Ele pode ser perfeito. Eu não me focava no que o padre dizia, me perdi em seus olhos sem ao menos notar que os minutos se passavam. Justin olhou para o padre e notei que estava na hora de dizer confirmar todo o nosso amor diante de todos.

 

“Eu sei que é difícil, é difícil, mas você rompeu todas as minhas barreiras. Você tem sido minha força, tão forte. E não me pergunte por que eu te amo, é óbvio que a sua ternura é o que eu preciso para me tornar uma mulher melhor, pra mim mesma, mim mesma. Você irá me salvar de mim mesma.”

 

– Justin, repita comigo: Eu, Justin Drew Bieber... – o padre disse e os olhos de Justin voltaram para mim e ele sorriu de canto me fazendo corar enquanto meu coração palpitava.

– Eu, Justin Drew Bieber, não era nada antes de você chegar na minha vida. Se eu te aceito na saúde e na doença? Sim. Na alegria e na tristeza? Sim. Na riqueza e da pobreza? Sim. Todas essas coisas não são nada se eu tenho você perto de mim. Você mudou minha vida completamente, você me tornou um homem melhor e se hoje eu me orgulho de alguma coisa que fiz ou faço, é por causa de você. Você me deu crianças maravilhosas, uma vida perfeita e principalmente me deu o seu amor. Então, sim. Eu te aceito de todas as formas possíveis que eu poderia aceitar até que a morte nos separe.

O ar faltou eu meu pulmão e eu sorri completamente sem chão. Ouvi o padre soltar um riso pelo nariz um pouco surpreso com a atitude enquanto Justin sorria satisfeito com o seu feito.

– Bom, - pigarreou o padre. – Não me resta muito o que dizer além de perguntar se você o aceita também. – disse descontraído me fazendo olhar para ele e eu sorri ainda não acreditando naquilo.

– Sim, é óbvio que sim. – falei e Justin sorriu.

– Tragam as alianças. – o padre disse e Pattie conduziu Chuck e Alice até próximo de nós.

Justin pegou a aliança e cantou um “Eu te amo” enquanto escorregava ela pelo meu dedo anelar. Repeti todo o processo e assim que terminei Justin me puxou para ele sem ao menos esperar o padre dizer algo e uniu nossos lábios com forças.

Ouvia palmas e gritos e toda a energia de felicidade que estava no ar. Tudo havia corrido bem, sem nenhum estrago. Justin separou nossos lábios e começamos a caminhar pelo tapete. Jeremy e Pattie se aproximaram com Chuck e Alice no colo enquanto minha mãe vinha em minha direção com os braços abertos. Nos abraçamos e senti finalmente que todos estávamos bem. Alice pediu o colo do pai e se agarrou ao seu pescoço enquanto Chuck permanecia com Jeremy. Todos começaram a se aproximar para nos cumprimentar. Kimberly estava sorridente e nos abraçamos. Senti seu abraço sincero enquanto Cindy me agarrava pelas pernas também. Justin se distraía com seus familiares enquanto eu tentava não deixar de cumprimentar ninguém enquanto uma música animada começava a tocar.

– Infelizmente, não vamos poder ficar para a festa, mas a casa é de vocês. – Justin disse com um sorriso convencido me puxando pela cintura.

– Não vamos ficar? – perguntei sem entender nada enquanto todos nos olhavam como se analisassem dois recém-nascidos.

– Não, nosso vôo sai agora. – disse beijando minha bochecha.

– Eu não sabia que... – falei surpresa.

– E você já viu um casamento sem lua-de-mel? – Justin perguntou fazendo todos rirem.

As pessoas iam se afastando para dentro da casa onde provavelmente aconteceria a festa. Fiquei só imaginando como tudo devia estar lindo, mas com certeza minhas malas já estavam arrumadas e Justin parecia apressado. Nolan se aproximou com Tainá e olhei para Justin já sabendo que sua fisionomia mudaria.

– Parabéns aos noivos. – ele sorriu de canto me dando um beijo na bochecha e Justin permaneceu distante apenas nos fitando até que Maiara e Alfredo puxaram a sua atenção.

– Obrigada. – falei sem graça vendo que Taina parecia um pouco desconfortável ali até se lembrar de dizer alguma coisa.

– Foi tudo muito bonito. – sorriu forçado e eu agradeci assentindo.

– O primeiro ano de casamento é o mais difícil, tome cuidado. – Nolan disse brincando, mas seus olhos pareciam querer levar a frase a um outro sentido.

– Vou tomar. – disse sem ter o que responder e de repente senti os braços de Justin rodearem a minha cintura.

– Vamos? – perguntou sério e Nolan se afastou com Taina.

– E Alice e Chuck? Eu não quero deixar eles sozinhos. – perguntei receosa e Justin me puxou.

Olhei para trás sem entender nada. O local já estava parcialmente vazio, parecia que todos estavam animados com o que acontecia dentro da casa. Justin continuava a me puxar para o campo atrás da casa e eu tentava me equilibrar em cima do salto.

– O que você está fazendo?

Perguntei, mas não precisei de respostas. Meus olhos bateram naquele jatinho. Era maior do que o outro e havia um “ JB” estampado em sua lateral.

– Isso é perfeito! Pensei que iriamos até o aeroporto. – sorri abraçando sua nuca e ele sorriu convencido.

– Mas essa não é a surpresa, vai lá dentro.

Corri levantando a calda do vestido e subi as escadas. Não acreditei quando vi Chuck e Alice ali enquanto Ryan terminava de prendê-los na poltrona.

– Mamãe! – os dois gritaram enchendo meus olhos de lágrimas e Justin entrou no jatinho.

– Obrigada. – falei sorrindo e ele me abraçou.

– Eles vão nos atrapalhar um bocado nessa lua-de-mel, mas eu também não quis deixar eles sozinhos aqui. – falou concluindo com um selinho enquanto Ryan vinha pra nossa direção.

– Tudo pronto. Suas malas já estão ali. Divirtam-se. – disse sorrindo pra minha direção e eu corri até meus filhos enquanto Justin e eles repassavam algumas instruções.

– Você está no comando agora, não pega leve, não! Essas merdas trabalham melhor sobre pressão. Qualquer movimento errado, você me liga e não esquece de verificar a obra lá em casa. Quero voltar a morar lá assim que eu voltar do Mexico.

– Já é. – Ryan confirmou e eles fizeram um aperto de mão deles e depois ele saiu do jatinho se despedindo rapidamente de mim.

– Tem certeza que tudo vai ficar bem com você longe? – perguntei enquanto a porta do jatinho se fechava e Justin começava a desabotoar o paletó e se sentava na poltrona ao lado da minha.

– Sim, nada que essa pessoa quer estará aqui. Ele terá que ir atrás de mim se quiser me pegar. – disse sério e eu me senti mal com aquilo. – Mas não vamos pensar nisso. Se temos uma semana pra curtir o paraíso, então vamos deixar o inferno de lado um pouquinho. – disse segurando minha bochecha e eu sorri.

Justin se aproximava para selar nossos lábios, quando fomos interrompidos.

– Mamãe, por que Tobby não pode ir com a gente? – Alice perguntou emburrada.

– Porque ele é muito pequenininho ainda. A vovó vai cuidar dele, tá?

– Não, mamãe eu vô cuida dele. – disse insistente e Justin se meteu.

– Alice não pode e ponto final. – falou estúpido e a menina se calou na mesma hora.

– Justin! – o repreendi e ele sorriu feito uma criança e me beijou.

– Eca! – Chuck disse fazendo a gente se afastar.

– Eca o que garoto, tu vai fazer muito isso quando crescer. – Justin disse relaxando na poltrona enquanto decolávamos.

– Num vô. – disse Chuck cruzando os braços e eu ri da discussão dos dois.

– Eu também vô papai? – Alice perguntou sorrindo inocentemente e Justin a olhou sério.

– Nem fodendo! Você não. – disse emburrado e eu bati em seu braço.

– Fodendo? – Alice perguntou sem entender e eu olhei para Justin esperando que ele explicasse.

– Olha aqui, já estou me arrependendo de ter trazido vocês. Vamos brincar de quem fala menos? – perguntou sem paciência e eu apenas observava os três.

– Como se blinca? – Alice quis saber.

– Você já perdeu. Não pode falar. – ele sorriu tentando implicar e Chuck ria da cara da Alice.

– Mas papai.

– Perdeu de novo. – ele disse na mesma hora fazendo ela se calar como se fizesse a atitude mais esperta do mundo.

– Tadinhos. – falei baixinho tombando minha cabeça em seu ombro observando os dois quietinhos e pela carinha dos dois o sono logo chegaria.

– Tadinho de mim que não vou conseguir te foder direito, quer apostar quanto? – disse emburrado e eu ri pelo nariz.

– Justin, não fala assim... – falei manhosa observando os dois fecharem os olhos bem devagar.

– Assim que eu chegar lá vou contratar uma babá e assim teremos algum tempo livre. – disse puxando meu corpo pra cima do dele.

Sorri observando seus olhos e segurei seu rosto com minhas mãos enquanto ele me olhava também.

– Obrigada, estava tudo tão lindo. – falei emocional e ele deu de ombros.

– Esse casamento não existiria se você não existisse, então obrigado você por existir. – falou segurando minha cintura e eu sorri abobalhada.

– Eu te amo. – sibilei quase juntando nossos lábios.

– Eu também te amo, Lorena Bieber.

Sorri com aquilo e o beijei sentindo meu corpo se arrepiar. Lorena Bieber, repeti mentalmente. Ter seu nome era mais do que apenas um mero detalhe.

Era essencial para me certificar de que eu era dele. Para sempre dele.

 

Tópico: Yes, I Do

Yes I Do

Inês | 01/01/2013

dcfvgsnhjmkdnjbhvgdshbjnkhdfjsnk não tenho nem palavras para descrever como estou feliz por ter dado tudo bem. Perfeito perfeito perfeito. Como sempre Justin sempre muito cuidadoso com a linguagem kkkk. Tá muito lindo posha, amei ! Palmas para a melhor escritora do mundo *clap clap*

yes,i do

anyway bieber | 01/01/2013

nem preciso dizer que chorei né? dkdsf,jslkadfh omfg foi muito perfeito esse cap. eles se casaram ate que em fim...tomara que dê tudo certo ..pelo menos durante a lua de mel né claritchaa? tomara que eles se divirtam bem muito.LOL amei dms esse cap seriao..bjssssss e continua logo porfa

Aaa

Paloma | 01/01/2013

Ameeeeennnnnn !!! Meu deus que perfeição socorro !! Nao tenho palavras hahahahah enfim ta perfeitoooo e contonuiiuuuuee

Capítulo

Martina | 01/01/2013

ALELUIA IRMÃO! ATÉ QUE ENFIM ELES CASARAM, AMÉM!
Aquele momento em que você não sabe quem é mais criança: se é o Chuck e a Alice, ou se é o Justin.
não, para...
Enfim, o capítulo tá foda como sempre u.u

-

Ju | 01/01/2013

AWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWN
que perfeito
eles se casaram, sem brigas, sem tumultos, awnnnn
mt fofos
a m e i
beijos

capitulo.

joyce. | 01/01/2013

Que capítulo perfeito, estou sem palavras... esse capitulo entrou pra historia de DO como o mais perfeito <3 lua de mel no méxico... Opa! Quero logo o próximo!

Comentário Yes, I Do

Mikaela @MikaGiovana_ | 01/01/2013

Owwwwwnnnn para, que capitulo perfeito ~enxuga as lagrimas~ muuuuito lindo, serio! Nunca pensei que podesse ser tão romântico! Justin chorando OMG :') lindoooo ! Serio, um dos melhores ate agora! Feliz Ano Novo! Qe 2013 seja cheio de alegrias e inspirações pra você postar muuuuito kkkk' beijos linda!

<< 1 | 2

Novo comentário