Omggg ta gravidaaaas
Baby
POV Lorena
– Desculpa, mas eu tive que fazer isso. - ouvi Justin me dizer com um semblante.
– Você prometeu! Você me prometeu, Justin! Por quê? - eu dizia batendo em seu peito.
Eu via toda aquela cena de fora, eu me via. Eu estava ali como uma terceira pessoa vendo minha discussão com o Justin.
– Me desculpa. Eu tenho que ir. - ele dizia abaixando a cabeça.
– Não, Justin! Não me deixe, por favor. Você prometeu! - eu gritava desesperada.
E era só o desespero que restava, porque ele já havia ido embora.
Acordei ofegante me colocando rapidamente sentada na cama. Passei a mão pelo cabelo me situando ao ambiente. Tinha sido apenas um sonho, aliás um maldito pesadelo. Justin estava ali ao meu lado, dormindo como um anjo. Ele não havia ido a nenhum lugar, ele não tinha me deixado sozinha. Suspirei aliviada passando a mão de leve em seu rosto. Deitei a cabeça no travesseiro de novo, me pondo de frente para o corpo de Justin. Fiquei ali olhando seu rosto milimetricamente perfeito até pegar no sono de novo.
POV Justin
Acordei cedo, fiz minha higiene matinal e tomei um banho. Me arrumei em frente ao espelho e Lorena ainda parecia dormir. Sai do quarto em silêncio. Ryan já me esperava na sala como havíamos combinado na noite anterior.
– Bro, Lorena vai ter um ataque quando acordar e não te ver. - ele disse assim que me viu chegar na sala.
– Se eu contar, ela vai fazer de tudo pra eu não ir. - falei revirando os olhos.
– Ok, eu já liguei pro Chaz. Você tem certeza que quer contar tudo pra ele?
– Eu tenho que contar! Eu preciso dele. - falei óbvio.
– Ele vai pirar!
– É um risco que eu corro, mas tenho certeza que ele vai querer fazer parte disso. - sorri convencido.
Ryan suspirou alto colocando um óculos escuro como se fosse um mafioso.
– Então agora não somos tipo, uma gangue. - disse com um sorriso.
– Somos um trio mafioso. - falei achando graça.
Rimos alto e meu celular tocou.
– Alô?
– Senhor Bieber? Já estou chegando. Vocês partirão agora? - disse Mr. Phelips.
– O mais breve possível.
– Irei aterrizar em 10 minutos.
– Ok, já estamos subindo para o terraço.
Falei desligando.
– Vamos, Ryan! - disse seco.
Ryan se levantou vindo em minha direção.
– O que você disse pra Fernanda? - perguntei curioso enquanto subíamos para o terraço fazendo o menor barulho possível.
– Falei que íamos buscar o Chaz e que até de noite estaríamos de volta. - falou dando de ombros.
– Ela não se importou?
– Que nada! Fernanda é desencanada. - falou com um sorriso convencido.
Eu ri pelo nariz.
– Já estão namorando?
– Mais ou menos. - disse fazendo uma careta.
– Qual é a sensação de saber que já comi a sua mulher? - perguntei tentando fazer graça.
– Você deve saber responder, né? Diz aí qual a sensação de saber que a Lorena já sentiu a minha potência. - disse irônico.
– Babaca - disse dando um leve soco em seu ombro.
Começamos a brincar de brigar quando vimos o jatinho se aproximando. Uma mistura de ansiedade e medo se apossou de mim, mas ao mesmo tempo eu estava confiante. Eu tinha que proteger Lorena de qualquer jeito e eu ia começar aliando meus melhores amigos a mim. Por sorte eles se importavam com Lorena, então não iam negar. Respirei fundo entrando no jatinho. Não tinha mais jeito. Eu contaria tudo pro Chaz e então nós três traçariamos planos pra acabar de vez com os comparsas de Jack e aí sim meu passado ficaria para trás. Finalmente.
POV Lorena
Acordei sorrindo ainda sem abrir os olhos. Me espreguicei passando a mão aonde o Justin deveria estar mas não estava. Abri os olhos assustada pulando da cama e indo até o banheiro.
– Justin? - o chamei, mas ele não estava lá.
Sai do quarto gritando seu nome, mas aquela mansão parecia vazia. Desci até o primeiro andar vasculhando tudo, mas nada. Subi as escadas de dois em dois correndo até o quarto onde Ryan e Fernanda estavam dormindo, mas Fernanda estava dormindo sozinha.
– Fernanda! - a chamei sacudindo seu corpo com força - Acorda!
– Que? - disse ela meio zonza.
– Cadê o Ryan? - perguntei nervosa.
– Foi com o Justin buscar o Chaz, sei lá. - disse gemendo com os olhos ainda fechados.
– Buscar o Chaz? - gritei confusa fazendo Fernanda me olhar assustada.
– O que deu em você? Por que esse desespero todo? Pensei que você sou...
– Não ninguém me fala nada nessa porra! - falei andando inquieta pelo quarto.
– Ei, calma. - disse se levantando e vindo até a mim. - Ele disse que até a noite eles voltam. - disse Fernanda calmamente.
– Até a noite? - perguntei irônica sorrindo de nervoso.
Ela acentiu confusa.
– Vou ligar pra esse filha da puta agora. - esbravejei indo até o quarto onde eu havia dormido. Fernanda veio atrás de mim.
Procurei meu celular e disquei o número. Chamou muito e a cada chamada meu sangue fervia, até que...
– Oi, amor! - disse forçado.
– Amor nada, Justin! Cadê você? Você disse que não ia me deixar sozinha aqui. - falei séria.
– Você não está sozinha, está com a Fernanda! - disse sarcástico.
– Justin... você é um filho da puta. - gritei nervosa ofegante.
– Por que você está tão nervosa?
– Por que será? Olha aqui, seja quem for a filha da puta, fica com ela, tá? Você me trouxe pro meio do lugar nenhum pra me deixar aqui e voltar pra Atlanta! Quem é a vadia? Heim! - falei aos berros.
Fernanda me olhava assustada.
– Pára de viajar, Lorena! Eu volto mais tarde e a gente conversa. Tenho que desligar!
Taquei o celular na parede estraçalhando ele todo. Sentei na cama passando as mãos pelo cabelo. As lágrimas consumiam o meu rosto, nem eu entendia porque eu estava tão irritada. Tudo o que havia acontecido comigo tinha mexido muito com o meu emocional. Sequestrada duas vezes, quem aguenta isso? Fui traída, amarrada, forçada, despida, vi pessoas morrendo e nem ao menos podia desabafar isso com alguém. Justin não podia ter me deixado sozinha!
– Amiga... - Fernanda disse fraco se sentando ao meu lado.
Continuei na mesma posição, mas agora eu chorava de soluçar.
– Amiga! - senti seus braços numa tentativa de abraço. - O que está acontecendo com você? Você anda tão diferente, tão irritada. - perguntou em um tom confuso.
Levantei minha cabeça fixando o nada sem abrir a boca pra dizer qualquer coisa. Sentimentos se misturavam dentro de mim. Meu estômago revirava e minha cabeça doía. Tudo começou a ficar preto, a vertigem já se aproximava. Levei a mão a cabeça tombando minha cabeça pra trás.
– Lorena!! Fala comigo! - Fernanda sacudia meu corpo, mas eu não tinha força pra responder.
– Meu Deus, sua boca está sem cor, você está pálida. - ouvia seu desespero. Meus olhos estavam abertos, mas eu tinha entrado em torpo, meu corpo não respondia.
Fernanda saiu correndo pra fora do quaro e depois voltou com um punhado de sal. Apertou minha boca forçando a abrir e colocou todo o sal na minha língua.
– Merda! Lorena! Ei! Caralho, eu to sozinha aqui, não faz isso comigo. - falou dando leve tapas em meu rosto.
O sal começou a fazer efeito na minha pressão arterial. Eu suava frio e meu coração batia acelerado.
– Eu... estou bem. - forcei minha voz a sair com dificuldade.
– Bem? Garota olha o seu estado! Sério... você tá muito mal!
– Eu tô bem, minha pressão deve ter caído muito. - falei colocando a mão na cabeça que doía.
– Amiga, você ficou muito nervosa! Nunca vi você assim! Tá doida? Não adianta nada ficar assim agora, espera ele voltar e aí vocês conversam.
Não adiantava discutir com a Fernanda pois ela não podia saber da verdade. Apenas acenti tentando me levantar.
– Vou tomar um banho. - falei sem humor indo em direção ao banheiro.
Entrei no box e deixei as lágrimas me consumirem. Eu estava com medo do que podia acontecer. No fundo eu sabia que o Justin tinha trazido a gente pra essa ilha porque ele estava temendo alguma coisa. Como ele me deixa sozinha sem me dizer pra onde foi? Chorei compulsivamente até acabar o banho.
Sequei um pouco meu cabelo com o secador e coloquei um biquini. Fernanda analisava meus passos com impaciência. Me sentia horrível. Definitivamente aquele não era o meu dia. Meus peitos estavam maiores e mal cabiam nos biquinis que eu havia trazido.
– Nada tá bom! Eu estou obesa e nada cabe em mim. - falei experimentando o último biquini.
– Pára de bobeira. Não estou vendo nada demais. - disse dando de ombros.
– Amiga, olha isso. Eu engordei. Eu não tinha esse peito. - falei olhando-a pelo espelho.
– Lorena, você não está gorda, tá meio inchada sei lá. - falou analisando meu corpo.
– Ah, obrigada! Isso melhora tudo!
De repente seus olhos se transformaram em duas bolas abertas e sua expressão mudou. A encarei confusa enquanto ela parecia pensar em algo que a assustou.
– O que foi? - perguntei franzindo o cenho.
– O enjôo, o vômito, inchaço, pressão caindo... - começou a falar rápido demais. - Lorena, você está...
– Nem pense em terminar essa frase absurda. - a cortei já sabendo aonde ela queria chegar, mas havia batido uma pontinha de preocupação.
– Lorena, você está sim! - disse sorrindo freneticamente.
– Pára com isso! Isso é tecnicamente... impossível! - falei sem firmeza.
– Vocês transam com camisinha? - perguntou com um sorriso debochado.
– Óbvio. - falei revirando os olhos impaciente.
– Fala a verdade! - ela indagou insistente.
– Tá, algumas vezes foram sem. - dei de ombros. - Mas eu não estou grávida, ok? - falei tentando ME convencer daquilo.
– Então vamos saber agora! - disse saltitando saindo do quarto.
Me encarei no espelho. Havia um inchaço na minha barriga que eu estava ignorando a dias. Suspirei derrotada. Aquilo não podia ser verdade.
– Pronto. - disse ela sorridente entrando no quarto balançando uma caixinha na mão.
– O que é isso? - perguntei franzindo o cenho.
– Um teste de gravidez.
– Que tipo de pessoa anda com um teste de gravidez na bolsa? - perguntei revirando os olhos.
– Uma prostituta. - disse rindo.
– Eu não vou fazer isso, Fernanda. Desiste!
– Se você não está grávida, não há o que temer. - disse com um sorriso malicioso estendendo a caixa.
Revirei os olhos pegando a caixinha e entrando no banheiro. Fernanda sorria vitoriosa sentando na cama.
Fui ler atrás da caixinha enquanto esperava alguma coisa aparecer no palitinho. Na caixa dizia que se estivesse azul, eu estaria grávida e se aparecesse vermelho, então eu não estava. Fechei os olhos suspirando alto. Olhei para o teste em cima do lavatório e indicava que eu estava grávida. Senti o mundo cair ao meu redor. Minhas mãos tremiam. Fiquei estática me encarando no espelho enquanto minha cabeça viajava por aí. As lágrimas caíam sem eu ao menos piscar. Minha expressão era espantada.
Fernanda abriu a porta devagar me fazendo virar vagarosamente para ela. Sua fisionomia mudou assim que ela viu minha expressão entendendo tudo.
– Eu estou grávida. - falei fraca.
Ela se aproximou me abraçando enquanto eu deixava o choro me consumir.
– Calma. Você tem que contar pro Justin. Ele tem que saber. Você não pode ficar se irritando assim - disse afagando meus cabelos.
– Não! O Justin, não! - falei alterada me afastando do seu abraço.
– Por que não? Ele é o pai, Lorena. Vocês não podem ficar brigando, você não pode ficar se estressando. Ele tem que cuidar de você. - disse carinhosa.
– Agora não. - falei fraca. - Além do mais esses testes não são muitos confiáveis. - falei me sentindo um pouco aliviada.
– E você vai eliminar todos os indícios? - perguntou cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha.
– Ai, Deus! - falei derrotada rolando os olhos e chorando.
Minha menstruação estava atrasada, eu estava enjoando a toa, vomitando, nervosa, inchada. Não tinha como negar, eu estava indiscutivelmente GRÁVIDA.
POV Justin
– Bro! - disse Chaz olhando o nada depois de eu ter explicado pela 3º vez tudo pra ele. - Eu juro pra você que eu não estou acreditando nisso. - disse boquiaberto.
Eu e Ryan olhávamos pra ele esperando ele parar com aquela cara de idiota.
– E o que você quer de mim? - perguntou ainda assustado.
– Quero que você me ajude a matar uns caras. - falei curto e grosso fazendo Ryan gargalhar com aquilo.
– E por quê? - perguntou Chaz confuso.
– Porra, porque a Lorena corre perigo. Você não prestou atenção no que eu disse? - falei nervoso.
– Dude, isso tá muito confuso pra mim, espera... - disse levantando na poltrona em que estava no jatinho.
– Deixa de ser viado, Chaz. Porra, o Justin trabalhou pro Lúcio e roubou umas cargas do Jack e matou um capanga dele. Por isso que o Justin ficou lá em casa por um tempo. Quando ele voltou, o Jack sequestrou a Lorena. Justin foi lá e matou o Jack e agora está temendo que os comparsas do Jack queiram vingar sua morte! O que mais você não entendeu? - Ryan disse impaciente.
Chaz me olhou pensativo.
– Eu só quero a ajuda de vocês pra proteger a Lorena! Só isso. - falei mantendo a calma.
Chaz suspirou alto e abriu um sorriso largo.
– Quando a gente começa a metralhar todo mundo?
Rimos alto.
– Estamos voltando hoje pra ilha pra resolver isso. - falei sorrindo.
– Agora o trio mafioso está completo. - Ryan disse trazendo algumas cervejas.
– Vamos brindar! - disse entregando uma cerveja pra cada um.
Estávamos distraídos com o jogo na TV quando o Phelips avisou pelo auto-falante do jatinho que íamos aterrizar.
Ryan se espreguiçou na cadeira e meus pensamentos que estavam em Lorena foram cortados. Eu sabia que ela estava uma fera e eu ia ter que escutar. Pior ainda seria explicar pra ela o que eu estava decidido a fazer. Ryan sacudiu Chaz acordando-o quando o jatinho enfim aterrizou no terraço na mansão.
Olhei no relógio e marcava 18:37 h. Eu, Ryan e Chaz caminhávamos pra dentro da casa em silêncio. Eu apenas tentava arranjar o jeito mais convencedor de falar com Lorena. Ryan e Chaz seguiram para a sala de jogos. Rodei a casa procurando por Lorena, mas não achava ela nem Fernanda. Subi pro segundo andar e esbarrei com Fernanda e Ryan no corredor.
Fernanda se aproximou de mim assim que me viu.
– Ela está aí. - disse apontando pro quarto. - Acabei de conseguir fazê-la dormir. Por favor, tenta não irritar ela. Ela passou muito mal hoje - falou em um tom preocupado.
– O que ela teve? - perguntei franzindo o cenho.
– A pressão dela caiu. - disse comedindo as palavras.
A olhei confuso.
– Conversem. - ela disse abrindo um sorriso e depois se virando indo em direção a sala de jogos, onde o Ryan estava.
Abri a porta do quarto calmamente e passei pela porta fechando-a sem fazer barulho. Tirei o tênis e me deitei ao seu lado devagar sem acordá-la. Comecei a acariciar seus cabelos e meu pulso encostou na travesseiro me fazendo sentir que estava úmido. Me senti culpado imaginando que talvez fossem lágrimas. Torci os lábios e Lorena dormia feito um anjo. Tentei aninhá-la em meus braços, mas seus olhos abriram fazendo-a me olhar com tristeza.
– Desculpa. - sussurrei olhando em seus olhos e vi que algumas lágrimas brotaram deles imediatamente.
Passei o polegar limpado-as e Lorena ainda me fitava com os mesmos olhos negros, sem dizer absolutamente nada.
– Eu trouxe o Chaz pra você ficar mais feliz. - falei tentando fazê-la rir, mas ainda havia tristeza em seu olhar. Seus olhos estavam presos no meu e vi que ela não estava com raiva, ela apenas parecia acoada.
– Você me deixou sozinha. - falou fraco.
– Desculpa, eu tinha que ir resolver uma coisa, mas agora estou aqui. - falei acariciando seu rosto.
– Me diz a verdade, Justin! Só isso que eu te peço, me diz a verdade. Me fala o que está acontecendo. Eu não quero ser pega te surpresa mais uma vez. Só me diz o que está acontecendo. - falou e deu uma longa piscada fazendo as lágrimas escorrerem.
Me calei pensativo. Estava me matando vê-la destruída daquele jeito.
– Eu não quero te perder, Lorena. E pra isso eu tenho que te proteger. - falei depois de uma breve pausa.
– O que você vai fazer? - perguntou triste com a voz meio fanha por causa das lágrimas.
– Por enquanto nada. Mas acho que alguns caras vão querer me pegar por causa da morte do Jack.
Lorena se colocou sentada na cama.
– Você disse que isso havia acabado! - esbravejou.
– Mas eu tenho que ficar precavido, Lorena! - gritei acompanhando o seu tom de voz.
Lorena mirou o nada com a expressão indecifrável.
– Eu sei que você odeia ser apaixonada por um assassino. - falei convencido das minhas palavras fazendo-a olhar pra mim com raiva.
POV Lorena
Eu tinha que por na minha cabeça que Justin era exatamente tudo que eu estava negando acreditar que ele fosse. Ele não podia correr do que um dia ele foi e eu não podia me enganar que teria uma vida normal ao seu lado. Já era arriscado sendo apenas eu, e agora muito sendo eu carregando um filho no ventre. Por um segundo odiei essa criança, em outro segundo odiei a mim por ter deixado tudo ir longe demais. Justin correria riscos, logo eu corria riscos estando ao seu lado. Eu e meu bebê. Como isso ainda era novo e confuso pra mim. Eu não tinha reação a isso tudo, ainda estava em torpor em meus pensamentos.
– Eu sei que você odeia ser apaixonada por um assassino. - ouvi sua voz rasgar meu peito com aquelas palavras. Me virei pra ele inacreditando naquilo.
– Você não sabe a merda que está falando, Justin! - falei rude olhando em seus olhos. - Só estou pensando no futuro. Tenho medo que seja pra sempre assim.
Aliás como eu teria um filho nessa condição de viver escondida?
– Tudo vai acabar em breve e nosso futuro vai ser lindo sem ninguém no meio atrapalhando em nada. - disse forçando um sorriso.
Tentei sorrir também, pois estava fora de cogitação dizer que teriamos sim alguém entre a gente. O nosso filho.